Campeonato Mundial de Atletismo de 2013 – Wikipédia, a enciclopédia livre

14°Campeonato Mundial de Atletismo
Чемпионат мира по лёгкой атлетике 2013
Moscou 2013
Dados
Sede Rússia Moscou, Rússia
Entidade responsável IAAF e Federação Russa de Atletismo - Всероссийская федерация лёгкой атлетики (ВФЛА)
Primeira edição Helsinque 1983
Países participantes 203
Atletas 1784
Abertura oficial Vladimir Putin
Estádio principal Estádio Lujniki
Duração 10 a 18 de agosto de 2013
Site oficial Moscow 2013
← Daegu 2011 Pequim 2015 →

Campeonato Mundial de Atletismo de 2013 foi o 14º campeonato mundial bienal do esporte realizado em Moscou, Rússia, entre 10 e 18 de agosto daquele ano, sob organização da Associação Internacional de Federações de AtletismoIAAF e da Federação Russa de Atletismo (Всероссийская федерация лёгкой атлетики) – ВФЛА.[1] As competições ocorreram no Estádio Lujniki, antigo Estádio Central Lenin e Estádio Olímpico durante os Jogos Olímpicos de 1980, [2] com a participação de 1784 atletas de 203 países e a assistência de 268.548 espectadores, ultrapassando o número total do campeonato anterior, em Daegu 2011.[3]

A Rússia venceu o torneio realizado em casa, a primeira vez na história dos mundiais que o país anfitrião liderou o quadro de medalhas, com um total de sete medalhas de ouro, seguida pelos Estados Unidos e pela Jamaica, com seis cada, mas em 2016 perdeu uma delas por doping e acabou ficando em segundo lugar; os norte-americanos conquistaram o mesmo número mas foram os que mais conquistaram medalhas, com 25 no total. Este campeonato também viu o jamaicano Usain Bolt tornar-se o mais bem sucedido atleta em campeonatos mundiais, com um total de oito medalhas de ouro e duas de prata conquistadas em mundiais de atletismo. Antes do início da campetição, quatro velocistas foram banidos por falharem em exames anti-doping.[4]

O local das competições, Estádio Lujniki, que faz parte do Complexo Olímpico Lujniki, foi originalmente construído em 1956 com o nome de Estádio Central Lenin e tornou-se o principal estádio esportivo da então União Soviética. Com uma capacidade total de 103.000 espectadoes à época, ele foi o principal palco dos Jogos Olímpicos de Moscou 1980, onde foram realizadas as cerimônias de abertura e encerramento daqueles Jogos, assim como partidas de futebol e competições de hipismo, além de ser o local das disputas de atletismo.[5] Passando a chamar-se Lujnick após o fim da URSS, depois de uma grande reforma em 1996 ele recebeu teto sobre toda a arquibancada, cadeiras e telões e sua capacidade passou a ser de 78.360 lugares.[6]

Estádio Lujniki, completamente modernizado, durante o Mundial.

O campeonato paga prêmios em dinheiro e esta edição dividiu mais de sete milhões de dólares entre os atletas, incluindo um bônus de US$100.000 dólares para quem estabelecesse um novo recorde mundial em sua modalidade. Os principais prêmios foram:[7]

Eventos individuais
– $60.000
– $30.000
– $20.000
4° lugar: $15.000
5º lugar: $10.000
6° lugar: $6.000
7º lugar: $5.000
8° lugar: $4.000
Eventos por equipe
– $80.000
– $40.000
– $20.000
4° lugar: $16.000
5º lugar: $12.000
6° lugar: $8.000
7º lugar: $6.000
8° lugar: $4.000

Controvérsias

[editar | editar código-fonte]

Em junho daquele ano, a introdução de uma lei federal banindo "propaganda homossexual" no país afetou o campeonato. Organismos internacionais condenaram a promulgação da lei mesmo antes do evento, que ocorreu meses antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, também na Rússia, no ano seguinte. O político russo Vitaly Milonov, um cruzado contra a homossexualidade, declarou que as leis seriam aplicadas tanto para cidadãos russos quanto para atletas ou turistas na época do campeonato. Para as vozes que se levantaram pedindo o boicote ao Mundial e aos subsequentes Jogos de Inverno, Milonov declarou que as "competições esportivas são um lugar onde não deve haver nenhuma política".[8]

Atletas de diferentes países manifestaram preocupação com o fato e com os direitos dos homossexuais na Rússia, mas nenhum boicotou o evento. Mesmo assim, demontrações de apoio aos gays ocorreram durante o Mundial. Duas atletas suecas, Emma Green Tregaro do salto em altura e a velocista Moa Hjelmer, apareceram para suas qualificatórias com unhas pintadas na cor do arco-íris, fato notado e transmitido pela televisão. A IAAF notificou a Federação Sueca de Atletismo que o gesto era uma brecha nas regras de conduta dos atletas. Os suecos defenderam sua atleta mas ela encerrou a polêmica aparecendo para sua final com as unhas pintadas de vermelho como "símbolo do amor".[9] Mesmo assim, durante a final do salto em altura, nas tribunas do estádio o ministro da Cultura e Esporte da Finlândia, Paavo Arhinmäki, apareceu balançando uma bandeira com as cores do arco-íris em apoio a Tregaro.[10]

Yelena Isinbayeva, envolvida em polêmica no campeonato.

A russa Yelena Isinbayeva, campeã olímpica e mundial do salto com vara e de grande popularidade no país, causou polêmica ao dar declarações públicas criticando o ato das suecas. Ela disse que os protestos eram desrespeitosos com relação ao país anfitrião e suas leis e comentou, em inglês, que eles, russos, "se consideravam um povo normal e comum, onde meninos e meninas e homens e mulheres se relacionavam normalmente" e que se eles tinham suas leis todos deveriam respeitar. "Quando vamos a outros países tentamos seguir as regras do lugar".[11] Criticada em declarações de outros atletas e pela mídia ocidental, ela declarou que havia sido mal-entendida por causa de sua compreensão da língua inglesa: "O que eu quis dizer é que as pessoas devem respeitar as leis de outros países especialmente quando são convidados. Mas quero deixar claro que respeito as ideias de meus colegas atletas e quero declarar nos termos mais fortes que eu me oponho a qualquer discriminação contra homossexuais por causa de sua sexualidade, o que por sinal é contra a Carta Olímpica".[12]

Durante a competição houve a deserção de um atleta cubano. Orlando Ortega, corredor dos 110 m c/ barreiras, desertou de sua delegação nacional e não retornou a Cuba com a equipe ao fim do campeonato. Ortega havia sido punido com uma suspensão disciplinar de seis meses pela Federação Cubana de Atletismo no começo do ano por razões não-divulgadas. O presidente da Federação Russa de Atletismo, Valentin Balakhnichev, declarou que não tinha tido qualquer contato com o atleta e que de qualquer maneira a sua federação não tinha intenção de recrutá-lo para nada.[13] Falando na Europa após sua defecção, Ortega esclareceu que sua atitude não tinha relação com a política cubana mas com uma geral falta de atenção dos órgãos esportivos do país com a situação de seus atletas e de que tinha sido punido injustamente, o que tinha afetado seu treinamento para o campeonato.[14] Ele viria a competir nos Jogos Olímpicos da Rio 2016 pela Espanha, onde ficou com a medalha de prata.[15]

Darya Pishchalnikova, punida por doping antes do campeonato começar.

A IAAF coletou amostras de sangue de todos os atletas participantes, seguindo o mesmo procedimento usado em Daegu 2011, de acordo com seu programa de verificação do Passaporte Biológico dos Atletas. Este programa ajuda a Federação Internacional a detectar o uso potencial de substâncias proibidas, incluindo esteróides, crescimento de hormônio humano, EPO e doping de sangue. Além dos testes de sangue obrigatórios, a IAAF também fez cerca de 500 testes de urina nos atletas, dividdos em três grupos: todos os medalistas, portadores de anomalias nos passaportes biológicos e testes aleatórios. Continuando com os procedimentos iniciados no Mundial de Helsinque 2005, todos as amostras de urina foram estocadas para permitir futuros testes com tecnologia mais avançada. Todas as amostras foram processadas pelo laboratório anti-doping de Moscou, creditado junto à WADA.[16]

Nos meses anteriores ao campeonato, 40 atletas russos foram suspensos por doping. Os mais proeminentes deles foram a lançadora de disco Darya Pishchalnikova, prata em Londres 2012, e a lançadora de martelo Olga Kuzenkova, campeã olímpica em Atenas 2004. O presidente da FRA, Valentin Balakhnichev, apoiou as suspensões numa tentativa de demostrar o aumento da efetividade da RUSADA, a agência anti-doping russa, criada três anos antes.[17] Um mês antes do início das competições, o jornal britânico The Mail on Sunday, após longa investigação publicou que Grigory Rodchenkov, o chefe da agência anti-doping de Moscou, havia sido preso por acusações de distribuição de drogas, mas as acusações foram retiradas e ele liberado; a irmã dele foi condenada pela compra de drogas proibidas para fornecimento aos atletas.[18]

O ex-técnico russo Oleg Popov e o velocista dos 400 m Valentin Kruglyakov declararam que atletas eram obrigados a se doparem e pagavam fiscais para esconder seus resultados positivos;[19] em resposta, o técnico da equipe nacional de atletismo Valentin Maslakov, assinalou que Kruglyakov já havia testado positivo para doping e que Popov foi técnico de Lada Chernova, lançadora de dardo que havia sido pega duas vezes em testes de doping. Ele também assinalou que a RUSADA e seus laboratórios eram independentes das federações esportivas.[20]

Os testes de doping feitos na competição revelaram que diversos atletas usaram de drogas no campeonato. O quinto colocado no lançamento de dardo, Roman Avramenko, da Ucrânia, e a turcomena Yelena Ryabova, dos 200 m rasos, testaram positivo para o esteróide Turinabol; outra velocista dos 200 m, Yelyzaveta Bryzhina, também da Ucrânia, foi banida pelo uso do esteróide drostanolona. Outros casos foram o do velocista afegão Masoud Azizi (nandrolona), Ayman Kozhakhmetova e Ebrahim Rahimian da marcha atlética (EPO) e o maratonista guatemalteco Jeremias Saloj, também por EPO.[21]

O evento viu a quebra de três recordes do campeonato, dois recordes continentais e 48 recordes nacionais, mas nenhum recorde mundial.[22] O ucraniano Bohdan Bondarenko quebrou um recorde no salto em altura com 20 anos de duração, que pertencia ao cubano Javier Sotomayor desde o Campeonato Mundial de Atletismo de 1993.

Recorde
Modalidade
Atleta
País
Marca
Anterior
Recorde do campeonato
salto em altura
Bohdan Bondarenko
Ucrânia
2,41 m
2,40 m – Stuttgart 1993
Recorde do campeonato
lançamento de martelo
Tatyana Lysenko
Rússia
78,80 m
77,96 m – Berlim 2009
Recorde do campeonato
revezamento 4x100 m feminino
Jamaica
Jamaica
41.29
41.47 – Atenas 1997

Quadro de medalhas

[editar | editar código-fonte]
Posição País Ouro Prata Bronze Total
1  Estados Unidos 6 14 5 25
2  Rússia 6 3 6 15
3  Jamaica 6 2 1 9
4  Quênia 5 4 3 12
5  Alemanha 4 2 1 7
6  Etiópia 3 3 4 10
7  Grã-Bretanha 3 3 6
8 República Checa República Tcheca 2 1 3
 Ucrânia 2 1 3
10  França 1 2 1 4
11 Polónia Polônia 1 2 3
12  Colômbia 1 1
 Croácia 1 1
 Irlanda 1 1
 Nova Zelândia 1 1
 Suécia 1 1
Trinidad e Tobago 1 1
Uganda 1 1
19  Austrália 2 1 3
20 Costa do Marfim 2 2
21  Canadá 1 4 5
22  China 1 3 4
23  Cuba 1 2 3
24  Países Baixos 1 1 1
Nigéria 1 1 1
26 Botswana 1 1
 Finlândia 1 1
 Hungria 1 1
 Itália 1 1
 Catar 1 1
31 Espanha 2 2
 Sérvia 2 2
33 Djibuti 1 1
República Dominicana 1 1
Estónia Estônia 1 1
 Japão 1 1
 México 1 1
África do Sul 1 1
Evento Ouro Prata Bronze
100 m
detalhes
Usain Bolt
 Jamaica
9.77 Justin Gatlin
 Estados Unidos
9.85 Nesta Carter
 Jamaica
9.95
200 m
detalhes
Usain Bolt
 Jamaica
19.66 Warren Weir
 Jamaica
19.77 Curtis Mitchell
 Estados Unidos
20.04
400 m
detalhes
LaShawn Merritt
 Estados Unidos
43.74 Tony McQuay
 Estados Unidos
44.40 Luguelín Santos
República Dominicana
44.52
800 m
detalhes
Mohammed Aman
 Etiópia
1:43.31 Nick Symmonds
 Estados Unidos
1:43.55 Ayanleh Souleiman
Djibuti
1:43.76
1500 m
detalhes
Asbel Kiprop
 Quênia
3:36.28 Matthew Centrowitz
 Estados Unidos
3:36.78 Johan Cronje
África do Sul
3:36.83
5000 m
detalhes
Mo Farah
 Grã-Bretanha
13:26.98 Hagos Gebrhiwet
 Etiópia
13:27.26 Isiah Koech
 Quênia
13:27.26
10000 m
detalhes
Mo Farah
 Grã-Bretanha
27:21.71 Ibrahim Jeilan
 Etiópia
27:22.23 Paul Tanui
 Quênia
27:22.61
Maratona
detalhes
Stephen Kiprotich
Uganda
2:09:51 Lelisa Desisa
 Etiópia
2:10:12 Tadese Tola
 Etiópia
2:10:23
110 m c/ barreiras
detalhes
David Oliver
 Estados Unidos
13:00 Ryan Wilson
 Estados Unidos
13:13 Sergei Shubenkov
 Rússia
13:24
400 m c/ barreiras
detalhes
Jehue Gordon
Trinidad e Tobago
47.69 Michael Tinsley
 Estados Unidos
47.70 Emir Bekrić
 Sérvia
48.05
3000 m c/ obstáculos
detalhes
Ezekiel Kemboi
 Quênia
8:06.01 Conseslus Kipruto
 Quênia
8:06.37 Mahiedine Mekhissi-Benabbad
 França
8:07.86
Marcha 20 km
detalhes
Chen Ding
 China
1:21:09 Miguel Ángel López
Espanha
1:21:21 João Vieira
Portugal Portugal
1:22:05
Marcha 50 km
detalhes
Robert Heffernan
 Irlanda
3:37:56 Jared Tallent
 Austrália
3:40:03 Ihor Hlavan
 Ucrânia
3:40:39
4x100 m
detalhes
 Jamaica
Nesta Carter
Kemar Bailey-Cole
Nickel Ashmeade
Usain Bolt
37.36  Estados Unidos
Charles Silmon
Mike Rodgers
Mookie Salaam
Justin Gatlin
37.66  Canadá
Gavin Smellie
Aaron Brown
Dontae Richards-Kwok
Justyn Warner
37.92
4x400 m
detalhes
 Estados Unidos
David Verburg
Tony McQuay
Arman Hall
LaShawn Merritt
2:58.71  Jamaica
Rusheen McDonald
Edino Steele
Omar Johnson
Javon Francis
2:59.88  Grã-Bretanha
Conrad Williams
Martyn Rooney
Michael Bingham
Nigel Levine
3:00.88
Salto com vara
detalhes
Raphael Holzdeppe
 Alemanha
5,89 m Renaud Lavillenie
 França
5,89 m Björn Otto
 Alemanha
5,82 m
Salto em distância
detalhes
Aleksandr Menkov
 Rússia
8,56 m Ignisious Gaisah
 Países Baixos
8,29 m Luis Rivera
 México
8,27 m
Salto triplo
detalhes
Teddy Tamgho
 França
18,04 m Pedro Pablo Pichardo
 Cuba
17,68 m Will Claye
 Estados Unidos
17,52 m
Salto em altura
detalhes
Bohdan Bondarenko
 Ucrânia
2,41 m Recorde do campeonato Mutaz Essa Barshim
 Catar
2,38 m Derek Drouin
 Canadá
2,38 m
Arremesso de peso
detalhes
David Storl
 Alemanha
21,73 m Ryan Whiting
 Estados Unidos
21,57 m Dylan Armstrong
 Estados Unidos
21,34 m
Lançamento de disco
detalhes
Robert Harting
 Alemanha
69,11 m Piotr Małachowski
Polónia Polônia
68,36 m Gerd Kanter
Estónia Estônia
65,19 m
Lançamento de martelo
detalhes
Paweł Fajdek
Polónia Polônia
81,97 m Krisztián Pars
 Hungria
80,30 m Lukáš Melich
República Checa República Tcheca
79,36 m
Lançamento de dardo
detalhes
Vítězslav Veselý
República Checa República Tcheca
87,17 m} Tero Pitkämäki
 Finlândia
87,07 m Dmitriy Tarabin
 Rússia
86,23 m
Decatlo
detalhes
Ashton Eaton
 Estados Unidos
8809 pts Michael Schrader
 Alemanha
8670 pts Damian Warner
 Canadá
8512 pts
Evento Ouro Prata Bronze
100 m
detalhes
Shelly-Ann Fraser-Pryce
 Jamaica
10.71 Murielle Ahouré
Costa do Marfim
10.93 Carmelita Jeter
 Estados Unidos
10.94
200 m
detalhes
Shelly-Ann Fraser-Pryce
 Jamaica
22.17 Murielle Ahouré
Costa do Marfim
22.32 Blessing Okagbare
Nigéria
22.32
400 m
detalhes
Christine Ohuruogu
 Grã-Bretanha
49.41 Amantle Montsho
Botswana
49.41 Stephanie McPherson
 Jamaica
49.99
800 m
detalhes
Eunice Sum
 Quênia
1:57.38 Brenda Martinez
 Estados Unidos
1:57.91 Alysia Montaño
 Estados Unidos
1:57.95
1500 m
detalhes
Abeba Aregawi
 Suécia
4:02.67 Jennifer Simpson
 Estados Unidos
4:02.99 Hellen Obiri
 Quênia
4:03.86
5000 m
detalhes
Meseret Defar
 Etiópia
14:50.19 Mercy Cherono
 Quênia
14:51.22 Almaz Ayana
 Etiópia
14:51.33
10000 m
detalhes
Tirunesh Dibaba
 Etiópia
30:43.35 Gladys Cherono
 Quênia
30:45.17 Belaynesh Oljira
 Etiópia
30:46.98
Maratona
detalhes
Edna Kiplagat
 Quênia
2:25:44 Valeria Straneo
 Itália
2:25:58 Kayoko Fukushi
 Japão
2:27:45
100 m c/ barreiras
detalhes
Brianna Rollins
 Estados Unidos
12.44 Sally Pearson
 Austrália
12.50 Tiffany Porter
 Grã-Bretanha
12.55
400 m c/ barreiras
detalhes
Zuzana Hejnová
República Checa República Tcheca
52.83 Dalilah Muhammad
 Estados Unidos
54.09 Lashinda Demus
 Estados Unidos
54.27
3000 m c/ obstáculos
detalhes
Milcah Cheywa
 Quênia
9:11.65 Lydiah Chepkurui
 Quênia
9:12.55 Sofia Assefa
 Etiópia
9:12.84
4x100 m
detalhes
 Jamaica
Carrie Russell
Kerron Stewart
Schillonie Calvert
Shelly-Ann Fraser-Pryce
41.29 Recorde do campeonato  Estados Unidos
Jeneba Tarmoh
English Gardner
Alexandria Anderson
Octavious Freeman
42.75  Grã-Bretanha
Dina Asher-Smith
Ashleigh Nelson
Annabelle Lewis
Hayley Jones
42.87
4x400 m
detalhes
 Estados Unidos
Jessica Beard
Natasha Hastings
Ashley Spencer
Francena McCorory
3:20.41  Grã-Bretanha
Eilidh Child
Shana Cox
Margaret Adeoye
Christine Ohuruogu
3:22.61  França
Marie Gayot
Lénora Guion-Firmin
Muriel Hurtis
Floria Gueï
Phara Anacharsis*
3:24.21
Marcha 20 km
detalhes
Liu Hong
 China
1:28.10 Sun Huanhuan
 China
1:28:32 Elisa Rigaudo
 Itália
1:28:41
Salto com vara
detalhes
Yelena Isinbayeva
 Rússia
4,89 m Jennifer Suhr
 Estados Unidos
4,82 m Yarisley Silva
 Cuba
4,82 m
Salto em distância
detalhes
Brittney Reese
 Estados Unidos
7,01 m Blessing Okagbare
Nigéria
6,99 m Ivana Španović
 Sérvia
6,82 m
Salto triplo
detalhes
Caterine Ibargüen
 Colômbia
14,85 m Ekaterina Koneva
 Rússia
14,81 m Olha Saladukha
 Ucrânia
14,65 m
Salto em altura
detalhes
Brigetta Barrett
 Estados Unidos
2,00 m Anna Chicherova
 Rússia
Ruth Beitia
Espanha
1,97 m Não concedido
Arremesso de peso
detalhes
Valerie Adams
 Nova Zelândia
20,88 m Christina Schwanitz
 Alemanha
20,41 m Gong Lijiao
 China
19,95 m
Lançamento de disco
detalhes
Sandra Perković
 Croácia
67,99 m Mélina Robert-Michon
 Alemanha
66,28 m Yarelys Barrios
 Cuba
64,96 m
Lançamento de martelo
detalhes
Anita Włodarczyk
 Polónia
78,46 m Zhang Wenxiu
 China
75,58 m Wang Zheng
 China
74,90 m
Lançamento de dardo
detalhes
Christina Obergföll
 Alemanha
69,05 m Kimberley Mickle
 Austrália
66,60 m Mariya Abakumova
 Rússia
65,09 m
Heptatlo
detalhes
Hanna Melnychenko
 Ucrânia
6586 pts Brianne Theisen-Eaton
 Canadá
6530 pts Dafne Schippers
 Países Baixos
6477 pts
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Campeonato Mundial de Atletismo de 2013

Referências

  1. «Moscow gets ready to welcome the IAAF World Championships» (em inglês). IAAF. 8 de agosto de 2013. Consultado em 12 de agosto de 2013 
  2. «IAAF website brings you all the action from Moscow 2013» (em inglês). IAAF. 9 de agosto de 2013. Consultado em 12 de agosto de 2013 
  3. «Moscow 2013 attendance figures». IAAF Moscow 2013. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  4. «Track Championships Add Layer of Scrutiny to Russia and Doping». The New York Times. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  5. «Games of the XXII Olympiad» (PDF). la84.org. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  6. «Luzhniki Stadium». The Stadium Guide. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  7. «Athletics World Championships Prize Money: How Much For A World Record?». World Sports Intelligence. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  8. «Russian MP rails against idea of sporting boycott over anti-gay laws - video». The Guardian. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  9. «Gay-rights gesture may violate rules». ESPN. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  10. McCormick, Joseph Patrick. «Russia: Finnish minister waves rainbow flag at Moscow athletics, despite anti-gay laws». Pink News. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  11. «Isinbayeva condemns Green-Tregaro's rainbow gesture». Reuters. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  12. «I was misunderstood, back-tracking Isinbayeva says». Reuters. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  13. «eports: Hurdler Orlando Ortega deserts Cuban team, whereabouts unknown». NBC Sports. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  14. «Cuban Hurdler Deserts Squad in Moscow». Havana Times. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  15. «Men's 110m Hurdles - Standings». Rio 2016. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  16. «ANTI-DOPING Q&A EXPLAINS HOW THE CHEATS ARE CAUGHT». IAAF. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  17. Russia hosts athletics showpiece in doping shadow. Agence France-Presse (2013-08-05). Retrieved on 2013-08-21.
  18. «Russian Insider Says State-Run Doping Fueled Olympic Gold». The New York Times. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  19. «SPECIAL INVESTIGATION: Drugs, bribery and the cover-up! Russian athletes». Mail online. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  20. «Russian Athletics Coach Slams Doping Claims». The Moscow Times. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  21. «Seven athletes fail doping tests at world athletics championships». The Sydney Morning Herald. Consultado em 10 de setembro de 2016 
  22. «RECORDS BROKEN AT MOSKVA (LUZHNIKI) 2013». IAAF. Consultado em 10 de setembro de 2016 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]