Copa do Mundo FIFA de 2006 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Copa do Mundo FIFA de 2006
FIFA Fussball Weltmeisterschaft Deutschland 2006 (em alemão)
2006 FIFA World Cup Germany
Alemanha 2006

Logotipo oficial
Dados
Participantes 32
Organização FIFA
Anfitrião Alemanha
Período 9 de junho – 9 de julho
Gol(o)s 147
Partidas 64
Média 2,3 gol(o)s por partida
Campeão Itália (4º título)
Vice-campeão França
3.º colocado Alemanha
4.º colocado Portugal
Melhor marcador Alemanha Miroslav Klose – 5 gols
Melhor ataque (fase inicial) 8 gols:
Melhor defesa (fase inicial) Suíça – nenhum gol
Maior goleada
(diferença)
Argentina 6–0 Sérvia e Montenegro
Veltins-ArenaGelsenkirchen
16 de junho, Grupo C
Público 3 359 439
Média 52 491,2 pessoas por partida
Premiações
Melhor jogador
França Zinédine Zidane
Melhor goleiro Itália Gianluigi Buffon
Melhor jogador jovem Alemanha Lukas Podolski
Fair play Brasil
Espanha
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A Copa do Mundo FIFA de 2006(pt-BR) ou Campeonato do Mundo de Futebol da FIFA de 2006(pt-PT?) realizou-se na Alemanha.[1] Foi a décima oitava edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol, tendo como campeã a Itália. Pela segunda vez a Alemanha foi o país-sede (a primeira vez foi no ano de 1974, como Alemanha Ocidental), e o único pré-classificado.

Pela primeira vez na história do campeonato, o campeão do torneio anterior – no caso, o Brasil – precisou disputar as eliminatórias para poder defender o direito de participar no torneio. Trinta e dois países participaram na Copa de 2006, cuja final foi no dia 9 de julho.[2] A decisão de confiar à Alemanha a organização do torneio foi controversa,[3] já que se esperava que o campeonato ocorresse na África do Sul. Os outros países candidatos à organização eram Inglaterra, Marrocos e Brasil. Desde que a escolha foi feita, o órgão que controla mundialmente o esporte, a Federação Internacional de Futebol, afirmou publicamente sua intenção de rotacionar o país sede entre suas confederações integrantes.

A sede para a Copa seguinte foi escolhida logo em seguida: à África do Sul atribuíram-se os jogos da Copa do Mundo FIFA de 2010.[4] Como preparação para a competição, a Federação Internacional de Futebol organizou a Copa das Confederações FIFA de 2005 na Alemanha, torneio ganho pelo Brasil. Pela primeira vez na história da Copa do Mundo, três países lusófonos estiveram presentes (Portugal, Angola e Brasil). E foi a primeira vez, também, que a Confederação de Futebol da América do Norte, Central e Caribe teve quatro representantes (Estados Unidos, México, Costa Rica e Trindade e Tobago), o mesmo número de América do Sul e Ásia.[5]

De acordo com os resultados obtidos nas eliminatórias, os 32 países classificados foram: Alemanha (previamente classificada como país sede), Argentina, Brasil, Paraguai, Equador, México, Estados Unidos da América, Trinidad e Tobago, Costa Rica, Portugal, Espanha, Inglaterra, França, Itália, Suíça, Suécia, República Tcheca, Ucrânia, Sérvia e Montenegro, Países Baixos, Croácia, Polônia, Togo, Gana, Angola, Costa do Marfim, Tunísia, Japão, Arábia Saudita, Irã, Coreia do Sul e Austrália.[6]

A copa contou com grandes jogadores, como Michael Ballack, Miroslav Klose, Bastian Schweinsteiger e Philipp Lahm da Alemanha, Luís Figo, Cristiano Ronaldo e Deco de Portugal, Andriy Shevchenko da Ucrânia, Pavel Nedvěd da República Tcheca, David Beckham, Wayne Rooney, Steven Gerrard, Michael Owen e Frank Lampard da Inglaterra, Juan Román Riquelme, Carlos Tévez, Hernán Crespo e o jovem Lionel Messi da Argentina, Ruud van Nistelrooy, Robin van Persie e Arjen Robben da Holanda, Iker Casillas, Xavi, Raúl e David Villa da Espanha, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho, Kaká, Adriano e Roberto Carlos do Brasil, Zinédine Zidane, Patrick Vieira, Lilian Thuram, Franck Ribéry e Thierry Henry da França, além de Gianluigi Buffon, Francesco Totti, Andrea Pirlo, Alessandro Del Piero e Fabio Cannavaro da Itália.[7]

Expectativas antes do torneio

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A Seleção Brasileira era a grande favorita do torneio, em parte por ter ganhado a Copa do Mundo anterior e a Copa das Confederações FIFA um ano antes.[8][9] Equipes como a Argentina, a Inglaterra e a Itália também eram consideradas grandes favoritas. Apesar de ter sido a vice-campeã na última Copa e jogar em casa, a Alemanha não era favorita.

Uma pesquisa publicada em 16 de março de 2006 [carece de fontes?] apontava que somente 3% do povo alemão acreditava na vitória. Para essas baixas expectativas germânicas, contou a derrota contra a Seleção da Itália por 4 a 1 no dia 1 de março num amistoso preparatório para o torneio.[10]

O ceticismo da população refletia-se nos próprios jogadores alemães. O capitão e principal jogador da Seleção, Michael Ballack, deu uma entrevista ao seminário esportivo alemão "Sport-Bild" no dia 9 de maio afirmando que a equipe era jovem e inexperiente, e que não seria uma surpresa se fosse eliminada logo na primeira fase.[11]


Diego Maradona declarou, em 4 de abril de 2006, que considerava o Brasil como principal favorito, lugar que não atribuía à Argentina. Nas suas palavras: "Se não for o Brasil, depois vem Inglaterra, Itália e Alemanha".[12]

Pelé, quando interrogado sobre qual seria o favorito na sua opinião, preferiu não dizer, por ter errado de todas as vezes em que se pronunciou sobre a Seleção favorita: em 1994, disse que seria a Colômbia; em 1998, disse que a Espanha era melhor equipe, e o Brasil tinha problemas na defesa; e em 2002, devido a má campanha do Brasil nas eliminatórias, Seleções como Inglaterra, Portugal, Suécia e Argentina eram as preferidas. A menos de um mês do torneio, contudo, Pelé acabou admitindo que não acreditava na vitória da Seleção Brasileira. Para Pelé, os favoritos sempre perdem.[13] O ex-jogador foi muito criticado em seu país por tal declaração. Contudo, ele acabaria acertando suas previsões, já que o Brasil seria eliminado pela França nas quartas-de-final.[14]

Por sua vez, a revista semanal alemã Stern indicou, em uma sondagem realizada pelo instituto Forsa, que entrevistou 1000 alemães, que 17% dos entrevistados não acreditavam que a sua seleção passasse da primeira fase, sendo que o grupo da seleção anfitriã era considerado um grupo "leve". Apesar de tudo, o povo alemão apoiava o técnico Jürgen Klinsmann, pois, de acordo com a mesma sondagem, 66% achavam que ele devia permanecer no cargo mesmo que a equipe perdesse o jogo de preparação contra a seleção dos EUA, em 22 de março, na cidade de Dortmund, uma das sedes da Copa.[15]

Em um inquérito de dezembro de 2004, a revista "Sport Bild" indicou que apenas 10,4% dos alemães acreditavam no título. A mesma sondagem foi feita em Abril tendo a percentagem diminuído para somente 5%, acreditando 29,1% que a seleção seria eliminada nas oitavas-de-final e 10,8% não acreditando que passasse da primeira fase do torneio. O técnico Klinsmann era bem aceito, com 60% dos entrevistados com uma opinião favorável sobre o seu trabalho.[16]

Já entre os brasileiros, a expectativa era de que a seleção trouxesse o título novamente. Pesquisa divulgada no dia 25 de maio pelo Instituto CNT/Sensus apontou que 79,8% dos brasileiros acreditam no hexacampeonato mundial.[17]

Na Itália, a menos de um mês do torneio explodiu um escândalo de compra de árbitros no futebol italiano.[18] As denúncias acabaram sendo dirigidas ao também técnico da seleção italiana, Marcello Lippi, que teria sido influenciado nas escalações por Luciano Moggi, ex-cartola da Juventus.[19] Moggi estaria obtendo com a escalação de seus jogadores a valorização dos mesmos. Após uma semana de intensas pressões da mídia por sua saída, Lippi foi confirmado na Copa pela Federação Italiana.[20]

Um total de 12 cidades alemãs foram selecionadas para receber a fase final da Copa do Mundo de 2006 dentre um total de 20 candidaturas, tendo sido descartadas, designadamente, as postulações de Bremen, Düsseldorf (a única cidade-sede da edição de 1974 a não ser reaproveitada em 2006), Mönchengladbach, Bochum e Duisburgo.[carece de fontes?] Os estádios começaram a ser preparados pouco tempo depois de selecionadas as cidades que os abrigam. Enquanto alguns foram apenas submetidos a pequenas adaptações, muitos tiveram que ser completamente reformados e outros foram construídos especialmente para o torneio. Cada estádio modernizado necessitou de um investimento entre 48 e 280 milhões de euros; além disso, mais de 1,38 bilhões de euros foram gastos para os novos estádios. Como comparação, para o torneio de 1974, foram gastos 242 milhões de marcos (aproximadamente 121 milhões de euros) para a habilitação de todos os centros esportivos.[carece de fontes?]

A capacidade efetiva de alguns dos estádios na Copa do Mundo, em particular no Westfalenstadion, foi mais baixa que os números citados, já que o regulamento da Bundesliga permite que se mantenham partes onde o público não tem a necessidade de se sentar, enquanto que as regras da Federação Internacional de Futebol não permitem isso, pelo que foram instalados assentos nas áreas com essas características para a Copa do Mundo, reduzindo, assim, um pouco a sua capacidade. Também, durante a Copa do Mundo, muitos dos estádios foram oficialmente conhecidos por nomes diferentes, já que a FIFA proíbe patrocínio no nome dos estádios. Por exemplo, o Allianz Arena foi conhecido durante a competição como "FIFA WM-Stadion München" (Estádio da Copa do Mundo da FIFA Munique), enquanto o Veltins-Arena foi revertido para seu nome original de "Arena AufSchalke".[21] Das doze cidades-sede, apenas duas não pertenciam completamente à antiga Alemanha Ocidental, Leipzig e Berlim,[22] enquanto das oito que também sediaram jogos em 1974, apenas Munique e Gelsenkirchen não utilizaram os mesmos estádios de 32 anos antes.

Berlim Dortmund Munique Estugarda
Olympiastadion Signal Iduna Park
(FIFA World Cup Stadium, Dortmund)
Allianz Arena
(FIFA World Cup Stadium, Munich)
Gottlieb-Daimler-Stadion
52° 30′ 53″ N, 13° 14′ 22″ L 51° 29′ 33,25″ N, 7° 27′ 06,63″ L 48° 13′ 07,59″ N, 11° 37′ 29,11″ L 48° 47′ 32,17″ N, 9° 13′ 55,31″ L
Capacidade: 74.176 Capacidade: 67.000 Capacidade: 66.016 Capacidade: 54.267
Gelsenkirchen Hamburgo
Veltins-Arena
(FIFA World Cup Stadium, Gelsenkirchen)
AOL Arena
(FIFA World Cup Stadium, Hamburg)
51° 33′ 16,21″ N, 7° 04′ 03,32″ L 53° 35′ 13,77″ N, 9° 53′ 55,02″ L
Capacidade: 53.804 Capacidade: 51.055
Frankfurt Colônia
Commerzbank-Arena
(FIFA World Cup Stadium, Frankfurt)
RheinEnergieStadion
(FIFA World Cup Stadium, Cologne)
50° 04′ 06,86″ N, 8° 38′ 43,65″ L 50° 56′ 00,59″ N, 6° 52′ 29,99″ L
Capacidade: 48.132 Capacidade: 46.134
Hanôver Leipzig Kaiserslautern Nuremberga
AWD-Arena
(FIFA World Cup Stadium, Hannover)
Zentralstadion Fritz-Walter-Stadion EasyCredit-Stadion
(Frankenstadion)
52° 21′ 36,24″ N, 9° 43′ 52,31″ L 51° 20′ 44,86″ N, 12° 20′ 53,59″ L 49° 26′ 04,96″ N, 7° 46′ 35,24″ L 49° 25′ 34″ N, 11° 07′ 33″ L
Capacidade: 44.652 Capacidade: 44.199 Capacidade: 43.450 Capacidade: 41.926

Países classificados

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Mapa dos países classificados para o torneio

Após as partidas da rodada de classificação de 16 de novembro de 2005, os seguintes países asseguraram a classificação (mostrados aqui separados por associação regional):

Seleção Aparições em Copas do Mundo Data em que a classificação foi assegurada[23]
Alemanha Alemanha 15 sede
Croácia Croácia 3 8 de Outubro de 2005
França França 11 12 de Outubro de 2005
Países Baixos Países Baixos 7 8 de Outubro de 2005
Inglaterra Inglaterra 11 8 de Outubro de 2005
Itália Itália 15 8 de Outubro de 2005
Polónia Polónia 6 8 de Outubro de 2005
Portugal Portugal 4 8 de Outubro de 2005
Sérvia e Montenegro Sérvia e Montenegro 1[a] 12 de Outubro de 2005
Suécia Suécia 10 12 de Outubro de 2005
Ucrânia Ucrânia Estreante[b] 3 de Setembro de 2005
Suíça Suíça 7 16 de Novembro de 2005
Espanha Espanha 11 16 de Novembro de 2005
Chéquia Tchéquia Estreante[c] 16 de Novembro de 2005

a. ^ A República Socialista Federativa da Iugoslávia (1930, 1950, 1954, 1958, 1962, 1974, 1982, 1990 e 1998) se classificou nove vezes para a Copa do Mundo. A partir de 2003, passou a se chamar Sérvia e Montenegro.
b. ^ A Ucrânia foi república integrante da União Soviética, que participou de 7 Copas. 2006 foi a primeira participação da Ucrânia após o desligamento da URSS.
c. ^ A Checoslováquia foi divida em Eslováquia e Chéquia em 1993.

Seleção Aparições em Copas do Mundo Data em que a classificação foi assegurada[24]
Argentina Argentina 13 8 de Junho de 2005
Brasil Brasil 18 4 de Setembro de 2005
Equador Equador 2 8 de Outubro de 2005
Paraguai Paraguai 6 8 de Outubro de 2005
Seleção Aparições em Copas do Mundo Data em que a classificação foi assegurada[25]
Estados Unidos Estados Unidos 7 3 de Setembro de 2005
México México 12 7 de Setembro de 2005
Trindade e Tobago Trinidad e Tobago Estreante 16 de Novembro de 2005
Costa Rica Costa Rica 3 8 de Outubro de 2005
Seleção Aparições em Copas do Mundo Data em que a classificação foi assegurada[26]
Arábia Saudita Arábia Saudita 3 8 de Junho de 2005
Coreia do Sul Coreia do Sul 6 8 de Junho de 2005
Japão Japão 2 8 de Junho de 2005
Irã Irã 2 8 de Junho de 2005
Seleção Aparições em Copas do Mundo Data em que a classificação foi assegurada[27]
Angola Angola Estreante 8 de Outubro de 2005
Costa do Marfim Costa do Marfim Estreante 8 de Outubro de 2005
Gana Gana Estreante 8 de Outubro de 2005
Togo Togo Estreante 8 de Outubro de 2005
Tunísia Tunísia 3 8 de Outubro de 2005
Seleção Aparições em Copas do Mundo Data em que a classificação foi assegurada[28]
Austrália Austrália 1 16 de Novembro de 2005

Foi realizado em 9 de dezembro de 2005, em Leipzig, Alemanha. As 32 seleções classificadas para o estágio final da Copa do Mundo foram divididas em 8 grupos (A, B, C, D, E, F, G e H) de 4 países cada. As seleções do Brasil, Inglaterra, Espanha, México, França, Argentina, Itália e Alemanha foram escolhidas como cabeças de chave de cada um deles.[29]

  • A Alemanha, país-sede, como tradicionalmente acontece, esteve no Grupo A e o Brasil, como último campeão, fica no Grupo F, para evitar um possível confronto com a Alemanha antes da final.[29]
  • Times do mesmo continente foram distribuídos de modo a não ficarem no mesmo grupo, com exceção feita à Europa, que em alguns grupos possuem duas seleções, já que tiveram mais classificados (14) que qualquer outro continente.
  • São 8 os cabeças-de-chave, cada um colocado em grupos separados no sorteio em virtude de todos estarem no Pote A. Os cabeças-de-chave foram escolhidos em 6 de dezembro. À exceção de Alemanha, Espanha e México, escolhidos por critérios técnicos como desempenho nas duas últimas edições, todos os outros já foram campeões mundiais.[29]
  • Potes B, C e D são alocados "de tal forma que alcance a melhor distribuição geográfica possível entre os grupos."
  • Sérvia e Montenegro, como a seleção europeia de pior colocação no ranking da FIFA, foi colocada em um "pote especial" para prevenir que três países da Zona Europeia ficassem no mesmo grupo.
  • Primeiro era sorteada a seleção, logo em seguida seu lugar no grupo.
Pote A (Cabeças de Chave)[29] Pote B (CAF/CONMEBOL/OFC)[29] Pote C (UEFA)[29] Pote D (AFC/CONCACAF)[29]

Argentina Argentina

Brasil Brasil

Inglaterra Inglaterra

França França

Alemanha Alemanha

Itália Itália

México México

Espanha Espanha

Angola Angola

Austrália Austrália

Costa do Marfim Costa do Marfim

Equador Equador

Gana Gana

Paraguai Paraguai

Togo Togo

Tunísia Tunísia

Croácia Croácia

Chéquia Tchéquia

Países Baixos Países Baixos

Polónia Polónia

Portugal Portugal

Suíça Suíça

Suécia Suécia

Ucrânia Ucrânia

Costa Rica Costa Rica

Irã Irã

Japão Japão

Coreia do Sul Coreia do Sul

Arábia Saudita Arábia Saudita

Trindade e Tobago Trinidad e Tobago

Estados Unidos Estados Unidos

Pote Especial[29]

Sérvia e Montenegro Sérvia e Montenegro

[30]

Após os sorteios muitos comentaristas afirmaram que os grupos C e E são os chamados grupos da morte, por terem fortes seleções disputando entre si uma vaga.[31][32]

Convocações

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Cada seleção nacional convocou 23 jogadores. Cada jogador mantém o mesmo número de camisa durante todos os jogos da Copa. No caso de lesão, a seleção tem o direito da substituição até 24 horas antes do primeiro jogo no torneio.[33][34][35]

Trio reserva

Fase de grupos

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O sistema de disputa na fase de grupos é de todos contra todos dentro de seus grupos em turno único. As duas seleções de melhor desempenho passam para as oitavas-de-final, realocadas segundo chaveamento previamente determinado. A partir dessa fase, as partidas acontecem em eliminatória simples até à final. Os perdedores das semifinais disputam o terceiro lugar no dia anterior ao da final.[36]

Equipes classificadas para as oitavas-de-final
Equipes eliminadas na primeira fase
Oitavas de final Quartas de final Semifinais Final
                           
24 de junho – Munique            
 Alemanha Alemanha  2
30 de junho – Berlim
 Suécia Suécia  0  
 Alemanha Alemanha (pen)  1 (4)
24 de junho –