Carlos Alves de Souza Filho – Wikipédia, a enciclopédia livre
Carlos Alves de Souza Filho | |
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Nascimento | 1901 |
Morte | 9 de abril de 1990 Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | diplomata |
Distinções |
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Carlos Alves de Souza Filho (1901 – Rio de Janeiro, 9 de abril de 1990) foi um diplomata brasileiro e genro do ex-presidente Artur Bernardes.[1] Serviu como embaixador em Roma de 16 de fevereiro de 1950 a 20 de fevereiro de 1956[2], em Paris (1956-1964) e em Londres (1964-1966).[3]
"O Brasil não é um país sério"
[editar | editar código-fonte]Foi personagem fundamental no conflito diplomático envolvendo o Brasil e a França, que ficou conhecido como Guerra da Lagosta. Em 1962, ele foi o intermediário entre o governo brasileiro e Charles de Gaulle, e autor da famosa frase "O Brasil não é um país sério" (erroneamente atribuída a de Gaulle).[4]
Em 1979, o diplomata publicou um livro[5] em que assume a autoria da frase em conversa com o jornalista Luís Edgar de Andrade, à época correspondente do Jornal do Brasil em Paris.[6] Na ocasião do conflito diplomático entre os dois paises, Alves de Souza relatou ao jornalista sobre o samba A lagosta é nossa, uma sátira feita ao então presidente da França e às charges de De Gaulle publicadas na imprensa brasileira. Em determinado momento, o diplomata disse em francês: "Edgar, le Brésil n'est pas un pays sérieux."[7]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Um país diferente e incrível». Estadão
- ↑ [1]
- ↑ Martins, Estevão Chaves de Rezende (2003). Relações Internacionais: visões do Brasil e da América Latina. [S.l.]: IBRI
- ↑ «Conheça a confusa história por trás da frase "O Brasil não é um país sério "». Blogosfera. 19 de agosto de 2017
- ↑ SOUZA, Carlos Alves de (1979). Um embaixador em tempos de crise. Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves Editora
- ↑ «Conheça a confusa história por trás da frase "O Brasil não é um país sério "». Blogosfera
- ↑ «A frase que De Gaulle nunca disse». Observatório da Imprensa