Carlos Correia (político brasileiro) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Carlos Correia
Carlos Correia (político brasileiro)
Correia em 2004
Vice-prefeito de São João de Meriti
Período 2009 a 2012
Prefeito Sandro Matos
Deputado estadual do Rio de Janeiro
Período 1986 a 1998
Dados pessoais
Nascimento 20 de abril de 1947 (77 anos)
São João de Meriti, RJ, Brasil
Nacionalidade brasileira
Partido PDT
Profissão Advogado

Carlos Correia (São João de Meriti, 20 de abril de 1947) é um advogado e político brasileiro. Foi deputado estadual e vice-prefeito de São João de Meriti, município da Baixada Fluminense. Foi deputado estadual por quatro mandatos consecutivos.[1]

É formado em Direito, sendo pós-graduado em Políticas Públicas e Governo na EPPG da UFRJ. Foi eleito deputado estadual em 1986. Na Alerj, foi relator na Constituinte estadual, com atuação na subcomissão da Ordem Econômica e do Meio-Ambiente.[2]

Na eleição de 1990, foi reeleito deputado estadual. Na época, sua eleição fortaleceu a base de apoio do governador eleito Leonel Brizola, pois o PDT havia feito 21 cadeiras na Assembleia Legislativa.[3]

Em seu segundo mandato, Correia foi indicado pelo próprio governador Leonel Brizola para ser presidente da Alerj.[4] Entretanto, acabou perdendo a disputa no plenário para José Nader.[5]

Correia foi presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou a paralisação das obras do metrô e a má utilização das verbas para a extensão das linhas 1 e 2.[6] Na época, o ex-governador Moreira Franco chegou a ser convocado para prestar esclarecimentos.

Em 1992, candidatou-se pela primeira vez à prefeitura de São João de Meriti. Ficou de fora do segundo turno, que teve a disputa entre Mica e Paulo de Almeida.[7] Já em 1994, foi reeleito deputado estadual e foi líder do PDT na Alerj. Na eleição de 1996, ficou em quarto lugar na disputa para a prefeitura de São João de Meriti.[8]

Voltaria a se candidatar a deputado estadual em 1998 e 2002, não sendo eleito.[9] Foi candidato a prefeito de São João de Meriti em 2000 e 2004, sem êxito.[9] Na eleição de 2006, foi candidato a vice-governador do estado na chapa de Carlos Lupi.[9] Em 2008, foi eleito vice-prefeito de São João de Meriti na chapa de Sandro Matos. Até março de 2010, acumulou o cargo de secretário municipal de Educação.[10]

Em 2018, foi indicado pelo então governador Luiz Fernando Pezão para atuar na Agetransp, agência que regula o transporte público no estado do Rio de Janeiro.[11]

É pai do político Bruno Correia, que teve mandato de deputado estadual entre 2011 e 2014.[12][13]

Referências

  1. «AGETRANSP: TRÊS INDICADOS DE PEZÃO SÃO APROVADOS EM SABATINA». Alerj. 15 de maio de 2018. Consultado em 26 de outubro de 2022 
  2. «Palanque». Jornal do Brasil. 14 de setembro de 1990. Consultado em 21 de outubro de 2022 
  3. «PDT elege governador, senador e 20 deputados federais». Jornal do Brasil. 19 de outubro de 1990. Consultado em 21 de outubro de 2022 
  4. «Deputados assumem e já terão que votar 'trem da alegria'». Jornal do Brasil. 2 de fevereiro de 1991. Consultado em 21 de outubro de 2022 
  5. «José Nader é o presidente da Assembleia». Jornal do Brasil. 3 de fevereiro de 1991. Consultado em 21 de outubro de 2022 
  6. «CPI quer explicação de Moreira sobre o uso de verbas». 28 de junho de 1991. Consultado em 21 de outubro de 2022 
  7. «Eleições mudam mapa eleitoral da Baixada». Jornal do Brasil. 8 de outubro de 1992. Consultado em 21 de outubro de 2022 
  8. «Dados do Tribunal Superior Eleitoral» 
  9. a b c «Poder360 | CARLOS CORREIA». eleicoes.poder360.com.br. Consultado em 22 de outubro de 2022 
  10. «ALERJ - Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro». www3.alerj.rj.gov.br. Consultado em 22 de outubro de 2022 
  11. «Alerj aprova nomes de ex-políticos indicados por Pezão para agência reguladora». G1. Consultado em 22 de outubro de 2022 
  12. «SINDIFISCO :: Sindicato dos Fiscais de Tributos do Município de São João de Meriti/RJ - Notícias». www.sindifisco.com.br. Consultado em 22 de outubro de 2022 
  13. «DEPUTADO BRUNO CORREIA TOMA POSSE NA ALERJ». Jusbrasil. Consultado em 22 de outubro de 2022