Carlos Pimenta (ator) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Carlos Pimenta | |
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Nome completo | Carlos Manuel Pimenta |
Nascimento | 1958 (66 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | portuguesa |
Ocupação | Actor e encenador |
Outros prêmios | |
Ordem francesa das Artes e das Letras |
Carlos Manuel Pimenta com o nome artístico Carlos Pimenta (Lisboa, 1958) é um actor, encenador e professor universitário português.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu na cidade de Lisboa, em 1958.[1] Concluiu um doutoramento em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação, Arquitectura, Artes e Tecnologias da Informação, parte da Universidade Lusófona.[2] Frequentou igualmente o Curso de Gestão das Artes no Instituto Nacional de Administração, e o curso de fotografia no Centro de Arte e Comunicação Visual, em Lisboa.[2] Estudou também na Ópera de Paris, como bolseiro do governo francês, e na Universidade Columbia, nos Estados Unidos da América.[3]
Trabalha como actor,[1] tendo feito parte da companhia do Teatro Nacional D. Maria II entre 1979 e 2001.[2] Entre as peças em que participou, encontra-se a Aos crocodilos mete-se-lhes um pau na boca, de Enzo Cormann, em 1990.[4]
Exerceu igualmente como encenador, tendo sido responsável por mais de trinta espectáculos, nos campos do bailado, ópera e teatro, em vários teatros do país.[3] Entre as suas peças de teatro para o Teatro Nacional D. Maria II incluem-se a Estudo para Ricardo III / Um Ensaio sobre o Poder, de 2004, baseado numa obra de William Shakespeare,[5] e Senso, de 2005, que foi criada em conjunto com Luciana Fina e Mónica Calle,[6][7]
Trabalha também como professor universitário, na Escola de Comunicação, Arquitectura, Artes e Tecnologias da Informação da Universidade Lusófona, sendo responsável por cursos em Lisboa e no Porto.[1] Destacou-se também como investigador no domínio das artes, principalmente na sua ligação com a cultura e a tecnologia.[2] Foi um dos fundadores e primeiro presidente da associação de Gestão dos Direitos dos Artistas.[2] Entre 1997 e 2001 esteve à frente do Departamento Teatral do Ministério da Cultura, e de 2002 a 2008 trabalhou no Instituto Camões como consultor sobre a internacionalização das artes.[1] Representou o país na União Europeia, nos campos das residências artísticas e de colaboração cultural.[1]
Em 2004 foi condecorado com o grau de Cavaleiro da Ordem francesa das Artes e das Letras.[1][2]
Obras publicadas
[editar | editar código-fonte]- Teatro e Tecnologia: Criação, produção, receção – Do deus ex machina ao teatro virtual (2022)
Referências
- ↑ a b c d e f «Carlos Manuel Pimenta». Centro de Investigação em Comunicação Aplicada, Cultura e Novas Tecnologias (em inglês). Universidade Lusófona. Consultado em 5 de Outubro de 2023
- ↑ a b c d e f «Carlos Manuel Pimenta». Wook. Grupo Porto Editora. Consultado em 5 de Outubro de 2023
- ↑ a b «Carlos Pimenta». Almedina. Consultado em 12 de Outubro de 2023
- ↑ «Peça de teatro "Aos crocodilos mete-se-lhes um pau na boca"». Rádio Televisão Portuguesa. 17 de Dezembro de 1990. Consultado em 12 de Outubro de 2023
- ↑ «Estudo para Ricardo III / Um Ensaio sobre o Poder». Teatro Nacional D. Maria II. 2004. Consultado em 12 de Outubro de 2023
- ↑ GOMES, Sara (8 de Outubro de 2005). «Senso, um jogo de duplos sentidos no D. Maria II». Público. Consultado em 12 de Outubro de 2023
- ↑ «D. Maria II faz estreia dupla». Correio da Manhã. 7 de Outubro de 2005. Consultado em 12 de Outubro de 2023