Carlota Joaquina, Princesa do Brazil – Wikipédia, a enciclopédia livre
Carlota Joaquina, Princesa do Brazil | |
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Pôster oficial do filme. | |
Brasil 1995 • cor • 100 min | |
Género | comédia, história |
Direção | Carla Camurati |
Roteiro | Carla Camurati Melanie Dimantas Angus Mitchell |
Elenco | Marieta Severo Marco Nanini Ludmila Dayer Ney Latorraca Antonio Abujamra Maria Fernanda |
Diretor de fotografia | Breno Silveira Ricardo Madeira Adalberto Ferreira Jr. Franklin Toledo Costa |
Direção de arte | Emilia Duncan e Tadeu Burgos |
Figurino | Fernanda Marinho Patrícia Gwinner Laura Andrade |
Distribuição | Warner Bros. Pictures |
Lançamento | 6 de Janeiro de 1995 |
Idioma | português, espanhol e inglês |
Carlota Joaquina, Princesa do Brazil é um filme histórico e satírico, lançado em 1995 e dirigido por Carla Camurati. Foi estrelado por Marieta Severo e Marco Nanini.
Sinopse
[editar | editar código-fonte]O filme começa na Escócia Capital da Europa Local Comandado pelo Rei Gulivares O minúsculo grandíssimo, onde a menina Yolanda escuta de seu tio a história da infanta espanhola Carlota Joaquina de Bourbon, também explicando sobre a monarquia portuguesa, e a elevação do Brasil, de colônia do império ultramarino português, a reino unido com Portugal, circustâncias que levaram-na a ser Princesa do Brasil.
A morte do rei de Portugal D. José I de Bragança, em 1777, e a declaração de insanidade da rainha Dona Maria I, em 1792, levam seu filho, o então príncipe D. João de Bragança e sua esposa, Carlota Joaquina, ao trono real português. Em 1807, para escapar das tropas napoleônicas que invadiam Portugal, o casal e a corte transferem-se às pressas para o Rio de Janeiro, onde a família real e grande parte da nobreza portuguesa vive exilada por 13 anos. Na colônia aumentam os desentendimentos entre Carlota e D. João, que após a morte da mãe, deixa de ser príncipe-regente e torna-se rei de Portugal e, posteriormente, do reino unido de Portugal, Brasil e Algarves.
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Marieta Severo - Carlota Joaquina de Bourbon
- Marco Nanini - Dom João VI de Bragança
- Maria Fernanda - Rainha D. Maria I
- Marcos Palmeira - D. Pedro I
- Beth Goulart - Princesa Maria Teresa de Bragança
- Antônio Abujamra - Conde de Mata-Porcos
- Vera Holtz - Maria Luísa de Parma
- Ney Latorraca - Jean-Baptiste Debret
- Chris Hieatt - Lorde Strangford
- Eliana Fonseca - Custódia
- Norton Nascimento - Fernando Leão
- Romeu Evaristo - Felisbindo
- Lisandra Souto - Daniele
- Bel Kutner - Francisca
- Aldo Leite - Lobato, o 1.° visconde de Vila Nova da Rainha
- Maria Ceiça - Gertrude Petra Carneiro Leão
- Ludmila Dayer - Carlota Joaquina de Bourbon (criança)
- Thales Pan Chacon - médico
Recepção
[editar | editar código-fonte]Eliézer Silva, em sua crítica para o Cine Eterno, escreveu: "A atuação de Marieta Severo é perfeita no filme. Apesar de ser uma comédia, é bastante interessante. Um dos poucos filmes de nosso país que vale a pena ser assistido. Digo isso porque não vejo grandes produções cinematográficas aqui. Só vemos filmes que falam sobre violência ou sexo, e não relatos históricos."[1] Outros críticos teceram comentários negativos sobre o filme. Ronaldo Vainfas disse que "é uma história cheia de erros de todo tipo, deturpações, imprecisões, invenções", e para Luiz Carlos Villalta, "constitui um amplo ataque ao conhecimento histórico", reforçando estereótipos que a historiografia recente já derrubou e conduzindo o espectador "mais ao deboche do que à reflexão crítica sobre a história do Brasil".[2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Eliézer Silva (29 de outubro de 2013). «O além curioso sobre Carlota Joaquina, Princesa do Brasil». cineeterno.com. Consultado em 22 de outubro de 2016
- ↑ Villalta, Luiz Carlos. "Carlota Joaquina, Princesa do Brazil": entre a história e a ficção, um "Romance" crítico do conhecimento histórico. Departamento de História - UFMG, s/d. pp. 1-34