Casa de Lusinhão – Wikipédia, a enciclopédia livre

Casa de Lusinhão
Reino da França

Reino de Chipre
Reino de Jerusalém
Reino Arménio da Cilícia

Armas dos senhores de Lusinhão
Estado: Reino da França

Reino de Chipre
Reino de Jerusalém
Reino Arménio da Cilícia

País: Reino de França
Dinastia de origem: Carolíngios
Títulos: Senhores de Lusinhão, Condes de La Marche, Condes de Eu, Condes de Angolema, Reis de Chipre, Reis de Jerusalém, Reis da Armênia
Fundador: Hugo I de Lusinhão
Último soberano: Catarina Cornaro
Ano de fundação: século IX
Ano de dissolução: 1267, 1487
Etnia: Caucasiana
Linhagem secundária: Lusinhão-Lezay, Lusinhão-Vouvent, Lusinhão-Corgnac, Lusinhão-Jarnac
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A Casa de Lusinhão[1] ou Lusinhano[2] (em francês: Lusignan; em armênio/arménio: Լուսինյաններ) é uma dinastia nobre de Poitou, França, originária de Limusino, de condes e reis do Reino de Jerusalém, do Reino de Chipre e do Reino Arménio da Cilícia. Segundo a lenda, descendem da fada Melusina e de seu marido Raimundino.

O Castelo de Lusinhão, perto de Poitiers, foi o principal assento dos Lusinhão; foi destruído durante as Guerras de Religião. De acordo com a lenda o castelo inicial foi construído pelo espírito da água Melusina.

Senhores de Lusinhão

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Condes de La Marche

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Hugo VI herdou por sucessão colateral o Condado de La Marche (1091) como descendente de Almodis.

Condes de La Marche e de Angolema

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O filho de Hugo IX, Hugo X, casou-se com Isabel de Angolema, assegurando Angolema (1220).

Iolanda vendeu os feudos de Lusinhão, La Marche, Angolema, e Fougères a Filipe IV de França em 1308.

Reis de Jerusalém e de Chipre

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  • Hugo I (1205 - 1218), apenas Rei de Chipre, assim como os seus descendentes

Reis da Cilícia

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  • Constantino II, Rei da Armênia (1344-1362)
  • Leão V da Armênia (1373-1375)
  • Hugo Lancelot de Lusinhão (1426-1427)
  • Jacó II de Lusinhão (1468-1474)
  • Catarina Cornaro (1474-1489)
  • Senhores de Lusinhão: burelé d'argent et d'azur.
  • Reis de Chipre: burelé d'argent et d'azur au lion de gueules, armé, lampassé et couronné d'or, brochant.
  • Senhores de Issodum: burelé d'argent et d'azur au lambel de gueules.

Referências

  1. Limão 1995, p. 378, nota 103.
  2. Freire 1921, p. 480.
  • Freire, Anselmo Braamcamp (1921). Brasões Da Sala de Sintra Vol. III. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra 
  • Limão, Maria Paula (1995). «Portugal e o Mediterrâneo no Tempo do Infante D. Henrique». Angra do Heroísmo: Instituto Histórico da Ilha Terceira. Boletim. 52 
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