Pernambucanas – Wikipédia, a enciclopédia livre
Pernambucanas | |
---|---|
Razão social | Arthur Lundgren Tecidos S.A. |
Nome(s) anterior(es) | Casas Pernambucanas |
Empresa de capital fechado | |
Slogan | Faz parte da família[1] |
Atividade | Varejista |
Fundação | 25 de setembro de 1908 Recife, Pernambuco, Brasil |
Fundador(es) | Herman Theodor Lundgren |
Sede | São Paulo, São Paulo, Brasil |
Presidente | Marcelo Augusto Dutra Labuto(CEO) |
Pessoas-chave | Arthur Herman Lundgren Anita Harley |
Produtos | Moda, Beleza, Lar, Eletroportáteis, Telefonia, Informática, além dos produtos e serviços financeiros por meio da fintech PEFISA. |
Faturamento | 4.2 bilhões em 2019 |
Website oficial | Pernambucanas.com.br |
Pernambucanas (também conhecida como Casas Pernambucanas) é uma tradicional rede varejista brasileira, fundada em 25 de setembro de 1908 no Recife, em Pernambuco, pelo sueco Herman Theodor Lundgren.[2]
História
[editar | editar código-fonte]A rede varejista Pernambucanas foi fundada no dia 25 de setembro de 1908 na cidade do Recife, em Pernambuco, pelo sueco Herman Theodor Lundgren, que tinha adquirido pouco tempo antes de falecer uma unidade de produção têxtil, a Companhia de Tecidos Paulista, no município de Paulista, Região Metropolitana do Recife.[2]
Em 1910 foi inaugurada a loja na Praça da Sé, São Paulo. Em 1962 ficou famoso o filme de propaganda: "Quem bate? É o frio! Não adianta bater, eu não deixo você entrar". Em 1970 era a maior rede de lojas do Brasil. No Século XXI diversificou seus produtos, que além de tecidos e roupas oferece eletrodomésticos, informática e similares.
A empresa em seu auge na década de 1970 chegou a ter mais de 700 lojas, incluindo as Lojas Muricy, fundada em 1976, porém após uma disputa entre os herdeiros nas décadas de 1970 a 1990, as operações do Nordeste desapareceram e os negócios no Rio de Janeiro foram à falência (Lundgren Irmãos Tecidos Indústria e Comércio S/A). Apenas a Arthur Lundgren Tecidos, com operações em São Paulo, prosperou e hoje compete com os grandes concorrentes do segmento de varejo no país.[3]
Com um faturamento de R$ 6 bilhões em 2013, é a maior varejista de vestuário do Brasil.[4]
Hoje, após mais de cem anos de sua fundação, está presente em quinze estados, com mais de 500 lojas e cerca de 14 mil funcionários.[5][6][7][8][9]
Com um modelo de negócio diferenciado no Brasil, ancorado em quatro categorias diferentes: lar-têxtil (cama, mesa, banho, tapetes e cortinas); vestuário (feminino, masculino, infanto-juvenil, lingerie, calçados e acessórios); eletro (eletroeletrônicos, eletroportátil, eletrodoméstico, telefonia e informática); produtos e serviços financeiros (empréstimos, seguros e garantias estendidas).[10]
A Pernambucanas também possui marcas próprias: Anik, Flobelle, Baila e Greta, para Lar-Têxtil; e Vanguard, Argonaut, Norton, Anne Claude e Giardino para Vestuário. Além disso, um time de 15 estilistas identifica tendências de moda, adequando tecidos e desenhos dos segmentos Lar-Têxtil e Vestuário ao perfil dos consumidores para as coleções outono/inverno e primavera/verão. [11]
Tal envolvimento com o universo da moda também pode ser comprovado pelo concurso Faces, que a empresa promove em parceria com a agência Ford Models. Realizado em diversas etapas ao longo do ano, o concurso seleciona jovens de 14 a 25 anos para ingressarem na carreira de modelo e manequim. [11]
A rede é controlada atualmente por 5 holdings: Alphalund Companhia de Participações e Investimentos S.A; Nosapa – Nova Pirajuí Administração S.A; Zodiac Empreendimentos e Participações Ltda.; Rumisa S.A; e Bucanas – Participações e Investimentos S.A. [12]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Pernambucanas». Facebook página oficial. Consultado em 20 de fevereiro de 2016
- ↑ a b «Casas Pernambucanas comemoram 100 anos em grande estilo». Lavras 24horas. 28 de novembro de 2008. Consultado em 20 de fevereiro de 2016
- ↑ Fernando Scheller - O Estado de S.Paulo (2 de junho de 2014). «Pernambucanas se sofistica para a web». Consultado em 20 de fevereiro de 2016
- ↑ «Saiba quem são as 13 redes de moda que mais vendem no Brasil». Varejista. 17 de setembro de 2014. Consultado em 20 de fevereiro de 2016
- ↑ «Anita Harley: saiba quem são os envolvidos na disputa na Justiça pelo direito de cuidar de uma das mulheres mais ricas do Brasil». G1. 4 de julho de 2022. Consultado em 5 de julho de 2022
- ↑ https://www.pernambucanas.com.br/relacoes-institucionais
- ↑ Tenório, Augusto (8 de dezembro de 2021). «Chegada de duas lojas da Pernambucanas no Recife gerou 55 empregos diretos e 200 indiretos». JC. Consultado em 18 de junho de 2022
- ↑ «Pernambucanas no RioMar: inauguração marca volta ao Estado | RioMar Recife». Viva Riomar Recife. 9 de dezembro de 2021. Consultado em 18 de junho de 2022
- ↑ SANTANA, Danielle (6 de dezembro de 2021). «Com aporte de R$ 8,5 mi, Pernambucanas anuncia volta a Pernambuco e abertura de duas lojas no Recife». Diario de Pernambuco. Consultado em 18 de junho de 2022
- ↑ «Pernambucanas - Mais de 102 anos de sucesso no varejo brasileiro». Fashion Bubbles - Moda como Arte, Cultura e Estilo de Vida. Consultado em 6 de janeiro de 2016
- ↑ a b «Pernambucanas - Mais de 102 anos de sucesso no varejo brasileiro». Fashion Bubbles - Moda como Arte, Cultura e Estilo de Vida. Consultado em 6 de janeiro de 2016
- ↑ «Diário Oficial do Estado de São Paulo» (PDF). www.imprensaoficial.com.br. Consultado em 9 de junho de 2021