Castelo de Avis – Wikipédia, a enciclopédia livre
Tipo | |
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Fundação | |
Estatuto patrimonial | Monumento Nacional (d) |
Localização |
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Coordenadas |
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Castelo de Avis | |
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Castelo de Avis, Portugal. | |
Informações gerais | |
Construção | 1214-1223 |
Promotor | D. Afonso II |
Património de Portugal | |
Classificação | Monumento Nacional [♦] |
DGPC | 71163 |
SIPA | 4571 |
Geografia | |
País | Portugal |
Localização | Avis |
Coordenadas | 39° 03′ 25″ N, 7° 53′ 28″ O |
Localização em mapa dinâmico | |
[♦] ^ 16 de Junho de 1910 |
O Castelo de Avis localiza-se na vila, freguesia e município de Avis, no distrito de Portalegre, em Portugal.[1]
A sua edificação prende-se à instalação da Ordem Militar de São Bento de Avis na região do Alentejo.
O que subsiste do Castelo de Avis está classificado como Monumento Nacional desde 1910.[2]
História
[editar | editar código-fonte]Antecedentes
[editar | editar código-fonte]A primitiva ocupação humana da região remonta à pré-história, como se depreende da presença do conjunto megalítico existente na Herdade da Ordem de Avis.
O castelo medieval
[editar | editar código-fonte]À época da Reconquista cristã da Península Ibérica, as terras da atual Avis foram doadas, em 1211, pelo rei D. Afonso II (1211-1223) à Milícia dos Freires de Évora (fundada em 1175), com a condição de as povoarem e de construírem um castelo para a defesa do lugar. As obras teriam lugar entre 1214 e 1223, atribuídas ao seu primeiro Grão-Mestre, D. Fernão Anes, tendo os freires transferido para aqui a sede da sua Ordem, posteriormente denominada como Ordem Militar de São Bento de Avis ou, simplesmente, Ordem de Avis. Ainda na primeira metade do século XIII foi erguido o primitivo edifício do Convento.
Seria, a partir da ascensão de D. João I, Mestre de Avis, ao trono, que o nome da vila ficou associado à História de Portugal, passando a Ordem para a dependência da Coroa.
Do século XIX aos nossos dias
[editar | editar código-fonte]Quando da extinção das ordens religiosas em Portugal (1834), a Ordem de Avis possuía em seus domínios 18 vilas, 49 comendas e 128 priorados. A partir de então esse património se desfez, tendo as dependências do Convento-sede em Avis sido vendidas a particulares. Na época, a Câmara Municipal adquiriu a residência dos mestres da Ordem, ali instalando os Paços do Concelho. Não foram encontradas informações sobre os destinos do castelo no período, que, se abandonado, deve ter mergulhado em ruínas.
Os remanescentes do castelo estão classificadas como Monumento Nacional por Decreto de 16 de Junho de 1910. Das seis torres originais das muralhas da vila, restam apenas três: a de São Roque, a de Santo António e a da Rainha.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Castelo de Avis / Castelo e cerca urbana de Avis». SIPA. 5 de março de 2016. Consultado em 27 de outubro de 2020
- ↑ Ficha na base de dados da DGPC
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Inventário do Património Arquitectónico (DGEMN)
- Instituto Português de Arqueologia
- Castelo de Avis na base de dados Ulysses da Direção-Geral do Património Cultural