Castro Pinto – Wikipédia, a enciclopédia livre
Castro Pinto | |
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Castro Pinto | |
9° Governador da Paraíba | |
Período | 22 de outubro de 1912 até 24 de julho de 1915 |
Antecessor(a) | João Lopes Machado |
Sucessor(a) | Coronel Antônio da Silva Pessoa |
Senador pela Paraíba | |
Período | 1908 até 1912 |
Deputado Federal pela Paraíba | |
Período | 1907 até 1908 |
Dados pessoais | |
Nome completo | João Pereira de Castro Pinto |
Nascimento | 3 de dezembro de 1863 Mamanguape Paraíba |
Morte | 11 de julho de 1944 (80 anos) Rio de Janeiro Rio de Janeiro |
Progenitores | Mãe: Maria Ricarda Cavalcanti de Albuquerque Pai: José Pereira de Castro Pinto |
Alma mater | Faculdade do Recife |
Cônjuge | Alzira Soares de Castro Pinto |
Profissão | Político, Magistrado e Professor |
João Pereira de Castro Pinto (Mamanguape, 3 de dezembro de 1863 — Rio de Janeiro, 11 de julho de 1944) foi um político, magistrado e professor brasileiro.[1]
Castro Pinto fez os primeiros estudos no Colégio Rio Branco, na capital estadual, e o curso de Humanidades, equivalente ao Ensino Médio atual, no Liceu Paraibano.[1] Graduou-se em direito pela Faculdade do Recife, em 1886.[1] Filho de José Pereira de Castro Pinto e Maria Ricarda Cavalcanti de Albuquerque.[1]
Exerceu diversas funções na área jurídica e trabalhou também como jornalista. Antes de se eleger deputado à Assembleia Constituinte pela Paraíba, reeleito em 1886, foi promotor público em sua cidade natal e juiz federal substituto. Renunciou ao cargo para o qual foi eleito e passou a ser redator oficial do Senado.[1]
Exerceu a Promotoria em Pernambuco e no Ceará, até que, a convite de Pais de Carvalho, então governador do estado do Pará, assume a Chefia de Gabinete do Governo, além de dar aulas de Lógica no Ginásio Paraense e ser redator do jornal A Província do Pará.[1]
Castro Pinto, juntamente com outros intelectuais da época, ajudaram a fundar a Sociedade Abolicionista 25 de março, inaugurada no Teatro Santa Cecília, em Mamanguape, com fins de discutir as questões abolicionistas. Pinto foi um grande incentivador e orador da sociedade.[2][3][4]
Álvaro de Carvalho, regressando ao Governo da Paraíba, convida-o de volta à terra natal, nomeando-o professor de Matemática do Liceu Paraibano, embora Castro Pinto tivesse combatido sua primeira gestão. No ano seguinte à aceitação do cargo e ao retorno, Castro Pinto é eleito deputado federal (1906). Em 1908, torna-se senador e, em 1912, governador da Paraíba, por indicação do próprio Álvaro de Carvalho.[1]
Sua gestão foi marcada pela valorização das letras e das artes, com destaque para as atuações de Rodrigues de Carvalho e Carlos Dias Fernandes. Em julho de 1915, renuncia ao cargo e muda-se para o Rio de Janeiro, onde morre, em 1944.[1]
O principal aeroporto da Paraíba, em Bayeux, zona metropolitana de João Pessoa, recebeu seu nome, como homenagem. É patrono da Cadeira 33 da Academia Paraibana de Letras.
Academia Paraibana de Letras
[editar | editar código-fonte]É patrono da cadeira de número 33 da Academia Paraibana de Letras, que tem como fundador Samuel Duarte, atualmente é ocupada por Damião Cavalcanti.
Referências
- ↑ a b c d e f g h «PINTO, João Pereira de Castro» (PDF). CPDOC. Consultado em 15 de abril de 2021
- ↑ «Diario da Parahyba : Orgão de todas as classes (PB) - 1884 a 1885 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 25 de abril de 2022
- ↑ Albuquerque, Marcos Cavalcanti de (2009). Mamanguape: apogeu, declínio e ressurgimento. [S.l.: s.n.] OCLC 878953963
- ↑ Souto, Pedro Nicácio (8 de fevereiro de 2021). «As últimas décadas da escravidão na Parahyba do Norte (1860-1910): escravizados, livres e o movimento abolicionista». Consultado em 25 de abril de 2022
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Mensagem apresentada à Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba na abertura da 2ª sessão da 7ª legislatura pelo dr. João Pereira de Castro Pinto, Presidente do Estado, em 1 de setembro de 1913»
- «Mensagem apresentada à Assembléia Legislativa do Estado da Paraíba na abertura da 3ª sessão ordinária da 7ª legislatura, a 1 de setembro de 1914, pelo dr. João Pereira de Castro Pinto, Presidente do Estado»