Cedro do Abaeté – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cedro do Abaeté
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Cedro do Abaeté
Bandeira
Brasão de armas de Cedro do Abaeté
Brasão de armas
Hino
Gentílico cedrense [1]
Localização
Localização de Cedro do Abaeté em Minas Gerais
Localização de Cedro do Abaeté em Minas Gerais
Localização de Cedro do Abaeté em Minas Gerais
Cedro do Abaeté está localizado em: Brasil
Cedro do Abaeté
Localização de Cedro do Abaeté no Brasil
Mapa
Mapa de Cedro do Abaeté
Coordenadas 19° 08′ 52″ S, 45° 42′ 39″ O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Abaeté, Paineiras, Tiros, Quartel Geral
Distância até a capital 230 km
História
Fundação 3 de março de 1963 (61 anos)
Administração
Prefeito(a) Luiz Antônio de Sousa (UNIÃO[2], 2021–2024)
Características geográficas
Área total [1] 283,211 km²
População total (Censo IBGE/2022[1]) 1 081 hab.
Densidade 3,8 hab./km²
Clima Tropical quente
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 35624-000 a 35624-999[3]
Indicadores
IDH (PNUD/2000[4]) 0,748 alto
PIB (IBGE/2008[5]) R$ 9 365,990 mil
PIB per capita (IBGE/2008[5]) R$ 7 627,03
Sítio www.cedrodoabaete.mg.gov.br (Prefeitura)
www.cedrodoabaete.cam.mg.gov.br (Câmara)

Cedro do Abaeté é um município brasileiro do estado de Minas Gerais. Sua população recenseada em 2022 era de 1 081 habitantes.[1]

Localizada na zona do Alto São Francisco na região do Maciço da Serra da Mata da Corda, planalto do Sudeste que é uma das subdivisões do Planalto Brasileiro. Está às margens do Rio Indaiá, próximo à Serra do Capacete, na Mesorregião Central Mineira, Microrregião de Três Marias.

A altitude é de 920 m acima do nível do mar, possui um relevo bastante montanhoso. As colinas apresentam formas arredondadas e em algumas regiões próximas a rios e córregos apresentam escarpas íngremes, abruptas e fortes.

Algumas serras que se destacam no município são: Serras do Tigre, Capacete, Pedra-Menina e Gamelão.

O município tem como municípios limítrofes: Paineiras (ao sul), Quartel Geral (ao norte), Abaeté (a leste) e Tiros (a oeste).

O clima é do tipo Tropical Quente e tem-se 2 (duas) estações, uma seca e outra chuvosa. A seca corresponde ao inverno e a primavera enquanto que a chuvosa ao verão e outono. Cada uma dessas estações tem aproximadamente 6 (seis) meses de duração. A temperatura média anual é de 22 (vinte e dois) graus centígrados.

A vegetação típica é o Cerrado, que é formado por árvores baixas com mais ou menos 5 (cinco) metros de altura, troncos retorcidos, cascas grossas e raízes profundas. São separadas umas das outras e suportam ficar até 6 (seis) meses sem chuva. Nas partes mais úmidas e próximas dos rios e córregos aparece uma vegetação mais densa.

Diferentemente de hoje, havia na região do município na época do início do povoamento, uma mata densa, formada por madeiras do tipo: Perobas, Jequitibás, Bálsamos, Aroeiras e dentre muitas outras, havia também o Pau-Cedro que deu origem ao nome do município.

Havia nestas matas diversos tipos de animais como: Onças, Antas, Catitus, Macacos, tamanduás, Veados e outros de menor porte que quase foram extintos durante a colonização, mas que agora já podem novamente ser vistos nas matas que estão sendo preservadas.

Hidrograficamente o município parte da Bacia do Rio São Francisco, sendo banhado pelo Rio Indaiá, que é afluente do Velho Chico. O Indaiá é um rio de Planalto, pois, encontra-se encaixado entre montanhas, colinas e morros. O Rio Indaiá tem como principais afluentes o Córrego São João, o Córrego Grande e o Vinhático. O município conta também com o Ribeirão Marmelada que faz a divisa com o município de Abaeté, possuindo também outros com igual importância que são os Córregos do Cedro, Capacete, Careta, Caretinha, Quati e seus afluentes e subafluentes.

Havia no local da sede do município um grande número de árvores da madeira Cedro e dentre estas uma de extraordinária beleza, que servia de referência para todos que por aqui passavam, carreiros, tropeiros, garimpeiros entre outros.

Com esse movimento, por volta de 1915 fixaram aqui os primeiros moradores que se tem notícia, foram as famílias dos senhores Joaquim dos Santos, Zezinho do Prado e Martim Ramos Loudovinos e José Gonçalves Chaves.

Mais tarde já findando a década de 1920, mais exatamente no ano de 1929, atraídos pela fertilidade do solo, clima saudável, água abundante, terra barata, e em busca de atividades como o garimpo, pecuária e lavoura de cereais, outros colonizadores vieram com suas famílias. Pedro Marques Filho, Miguel Rodrigues Braga, José Gonçalves Filho, Francisco de Paula Guimarães, Miguel Guimarães, Antônio Ribeiro de Andrade, Tuffi Alexandre sendo criado realmente o primeiro núcleo da região serrana do município de Abaeté.

O distrito foi criado pela Lei Nº 1.039 de 12 de dezembro de 1953 e emancipado pela Lei Estadual Nº 2.764 de 30 de dezembro de 1962, desmembrando assim do município de Abaeté. A instalação ocorreu em 2 de março de 1963.

Estas informações foram mescladas ainda com informações obtidas no documento Nossa Terra Nosso Povo Nossa História, de autoria do senhor Carlos Ribeiro de Andrade (Carlito do Jurandir).

Em razão das poucas fontes pesquisadas, este documento não traduz na íntegra a história de Cedro do Abaeté. A atualização desse documento será permanente ficando aqui inclusive o apelo àqueles que possuem outras informações que as tragam para enriquecer cada vez mais esse relato.

Referências

  1. a b c d «Censo demográfico 2022». IBGE 
  2. «Representantes». União Brasil. Consultado em 29 de setembro de 2022 
  3. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  5. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 

Ligações externas

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