Cemitério de Santo Amaro (Recife) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cemitério de Santo Amaro
País
Localização
Área
145.000 metros quadrados
Tipo
Público
Administração
Entrada em serviço
1 de março de 1851 (173 anos)
Coordenadas
Mapa

O Cemitério Senhor Bom Jesus da Redenção, mais conhecido como Cemitério de Santo Amaro, é o maior cemitério do Recife, Pernambuco, Brasil,[1] um dos 5 cemitérios públicos da capital pernambucana.[2]

Com o arquiteto Louis Léger Vauthier[3][4][5][nota 1] compondo equipe de obras no governo de Pernambuco,[6] e sendo a equipe de Obras Públicas dirigida pelo engenheiro José Mamede Alves Ferreira, que assinou o projeto,[nota 2] teve suas obras iniciadas no governo de Francisco do Rego Barros. Foi inaugurado em 1 de março de 1851, tendo se destinado, inicialmente, ao sepultamento de pessoas vitimadas pelo surto de febre amarela, que não podiam ser sepultadas em igrejas, como era o costume da época.

Sua arquitetura é radial, com túmulos distribuídos ao longo de ruas que partem de um ponto central.

É a maior exposição de arte ao ar livre de Pernambuco, com centenas de mausoléus de grande porte.[5] Pela sua arquitetura e pelos túmulos de personalidades famosas da história de Pernambuco, ele foi tombado pelo patrimônio cultural.[7]

No ponto de confluência de suas ruas, está erguida uma capela, projetada por Mamede Ferreira,[6] mandada construir pela Câmara Municipal do Recife em 1853.

Trata-se de um monumento de puro estilo gótico de cruz grega, fechada por uma só abóbada, de uma belíssima e arrojada construção, e de grandeza proporcional ao fim a que é destinada, sem campanário e sem dependências.

Foi restaurada e melhorada em 1899 e 1930.

Mausoléus

Vários mausoléus se destacam no cemitério:

Notas e referências

Notas

  1. Os projetos de Vauthier em Pernambuco foram: O Teatro de Santa Isabel (1840), a ponte Santa Isabel, a atual sede da Academia Pernambucana de Letras, que pertenceu ao Barão Rodrigues Mendes, a Ponte pênsil de Caxangá, a Casa de Câmara e Cadeia de Brejo da Madre de Deus (1847), a unica obra arquitetônica no interior do estado, o Mercado de São José (1871, depois de já ter retornado à França), além de residências às margens do Rio Capibaribe
  2. José Mamede Alves Ferreira também projetou o Hospital Pedro II, o Ginásio Pernambucano, a Casa de Detenção do Recife (hoje Casa da Cultura) e o Cemitério de Igarassu.
  3. De acordo com Rubem Franca, o mausoléu de Joaquim Nabuco é o mais valioso do cemitério, todo em mármore Carrara, obra do escultor Giovanni Nicolini[6]

Referências

  1. Fundação Joaquim Nabuco - Pesquisa escolar. «Cemitério de Santo Amaro». Consultado em 10 de julho de 2019 
  2. Recife-PE - cemitérios públicos
  3. Revista Algomais
  4. Arte Funerária Brasil
  5. a b UNICAP
  6. a b c FRANCA, Rubem. Monumentos do Recife. Recife: Governo do Estado de Pernambuco/Secretaria de Educação e Cultura, 1977
  7. Cemitério de Santo Amaro deverá ser tombado
  8. Anais da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco, pág. 25 (242), requerimento n.º 3721

Ligações externas

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