Censura na União Soviética – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Censura na União Soviética refere-se à repressão oficial à liberdade de imprensa ocorrida na extinta União Soviética, país que existiu de 1922 a 1991.
O controle feito pelos órgãos soviéticos e pelo Partido Comunista sobre o conteúdo das informações propagadas, incluindo materiais impressos, músicas e peças teatrais, obras de arte visual, trabalhos fotográficos e cinematográficos, transmissão de rádio e televisão, tinha como objetivos suprimir todas as fontes de informação alternativas às oficiais[1] e também limitar e prevenir a propagação de ideias e informações consideradas nocivas ou indesejáveis. Nos assuntos artísticos e literários, enquanto Lênin ainda era vivo, o regime mostrou um grau de tolerância ausente em outros campos da vida soviética. Cientes de que a maioria dos intelectuais os rejeitavam, e ainda pretendendo conquistá-los, os bolcheviques permitiram a liberdade de criatividade aos escritores e artistas, contanto que não se envolvessem publicamente com dissidência política.[2]
Referências
- ↑ Медушевский А. Н. (2011), Сталинизм как модель. Обозрение издательского проекта «РОССПЭН» «История сталинизма», XXX Вестник Европы ed. , pp. 147-168
- ↑ «Culture and religion under communism (USSR)». Encyclopædia Britannica Online