Centro do Guilherme – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Município do Brasil | |||
Imagem do centro de Centro do Guilherme moderno e pujante durante recuperação da rua. Junho de 2017 | |||
Símbolos | |||
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Hino | |||
Gentílico | centroguilhermense | ||
Localização | |||
Localização de Centro do Guilherme no Maranhão | |||
Localização de Centro do Guilherme no Brasil | |||
Mapa de Centro do Guilherme | |||
Coordenadas | 2° 22′ 08″ S, 46° 00′ 07″ O | ||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Maranhão | ||
Distância até a capital | Não disponível | ||
História | |||
Fundação | 10 de novembro de 1994 (30 anos) | ||
Emancipação | 1996 | ||
Administração | |||
Distritos | Lista
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Prefeito(a) | José Soares de Lima (Zé Didário) (PL, 2021–2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total | 1 167,848 km² | ||
População total (est. IBGE/2021[1]) | 13 876 hab. | ||
Densidade | 11,9 hab./km² | ||
Clima | Equatorial, úmido. | ||
Altitude | 54 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
PIB ({{{data_pib}}}) | R$ 38 717,888 mil | ||
PIB per capita (IBGE/2008[2]) | R$ 5 290,77 | ||
Sítio | centrodoguilherme.ma.gov.br (Prefeitura) |
Centro do Guilherme é um município brasileiro do estado do Maranhão, localizado na Mesorregião do Oeste Maranhense e na Microrregião de Gurupi. De acordo com o IBGE, em 2013 era considerado o município mais pobre do Brasil.[3] Sua população estimada em 2021 foi de 13 876 habitantes.[1]
O município foi criado, pela Lei nº 6.126, de 10 de novembro de 1994, sendo desmembrado de Godofredo Viana, que era subordinado à Comarca de Cândido Mendes. O mesmo limita-se ao Norte com Maracaçumé; ao Sul com Maranhãozinho; a Leste com Governador Nunes Freire e Maranhãozinho; a Oeste com Centro Novo do Maranhão.
Apesar de a lei que o criou ser de 10 de Novembro de 1994, sua instalação se deu apenas em 1 de Janeiro de 1997 com o posse de seu primeiro administrador eleito por voto direto.
História
[editar | editar código-fonte]O município de Centro do Guilherme foi criado em 10 de novembro de 1994.[4] No entanto, o local já havia sido desbravado desde o ano de 1968, quando o Sr. José Guilherme de Andrade se estabeleceu no ponto mais alto do local que é hoje o centro comercial da cidade.
O local foi estratégico por ser próximo ao rio Maracaçumé que, segundo alguns de seus contemporâneos e companheiros e o próprio fundador, possuia peixes em abundância. Essa abundância de peixes, assim como a de animais em geral, atraía ainda mais gente para o lugar.
Esta região era extremamente selvagem. De propriedade do governo brasileiro, a mesma ainda não tinha demarcação específica. Também desse período não há relatos de contatos com os índios da tribo Ka'apor, tampouco com outra, embora Guilherme e seus companheiros entrassem mata a dentro, chegando ao Nove Dedos (a 7 Km) e à região conhecida hoje como Quadra Arariboia.
Logo nos anos que se sucedem sua descoberta, chegaram outras pessoas, como seus irmãos e outros parentes, entre eles João Andrade e família, Porfírio (Totó), José Siriaco, Família Fernandes, Família Torres, entre outras famílias de importância similar.
No final dos anos 70 o então povoado contava com uma população de cerca de 700 pessoas. As ruas que então existiam eram as seguintes:
- Rua do Comércio - que tem esse nome em razão da mesma ter alojada os estabelecimentos comerciais de maior destaque nos anos 80.
- Rua Duque de Caxias - homenagem cunhada quando se tinha uma visão educacional ainda dos valores militares ao patrono do Exército brasileiro, Luís Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, também chamado de O Pacificador , nascido no interior do Rio em 1803. A maioria dos moradores não tem ideia de tal homenagem.[carece de fontes]
- Rua da Assembleia - que no início era apenas um caminho (beco no mato) esburacado, em que mais tarde fora construída a primeira cadeia pública. O nome é uma referência à Igreja Assembleia de Deus, construída na Rua do Mercado. A instituição religiosa deu nome à rua apesar da mesma ficar esquina.
- Rua do Mercado - que ainda nos anos 70 não tinha esse nome, uma vez que o próprio Mercado, que dá nome à rua só foi construído, no ano de 1997, na gestão do então prefeito Kleidson Evangelista. O prédio do mercado nem existe nos dias de hoje (2023).
- Rua Cine Brasil - Rua de muitas histórias. O nome também se deve ao fato de nos anos 80 e início dos 90, um homem pioneiro chamado Sr. Almir ter trazido as principais películas para aquele que seria o primeiro cinema (e único) para a cidade, o Cine Brasil, que depois se tornou o Clube Mix House. O clube, por sinal, até 2016 tinha ruínas de suas paredes.[5]
A sede do município já teve Porto Alegre apontado como possível nome a ser escolhido antes do plebiscito, em 1993, que impôs à ao distrito a condição de cidade. Não fora assim rebatizado porque a população resolveu homenagear o seu desbravador, que ainda era vivo. O nome foi também a única homenagem feita a Guilherme José de Andrade até 2023. Em 2014 cogitou-se a possibilidade de a nova escola de ensino médio construída entre 2013 e 2019, ano de sua conclusão e inauguração.[carece de fontes]
Geografia
[editar | editar código-fonte]Com área de 1.167,848 e população de 13.294 pessoas Centro do Guilherme se coloca entre os menores e menos populosos do país. O município tinha 12565 habitantes no último Censo. Isso coloca o município na posição 144º dentre 217 do Maranhão. Em comparação com outros municípios do Brasil, fica na posição 2521º dentre 5570 do Brasil (em 2017). Sua densidade demográfica é de 11.70 habitantes por kilômetro quadrado, colocando-o na posição 163 de 217 do mesmo estado. Quando comparado com outros municípios no Brasil, fica na posição 4154 de 5570.
População
[editar | editar código-fonte]Segundo o Censo IBGE/2010 a população que residia na zona urbana representa cerca de 56,28% do total, e na zona rural 43,72%, sendo que, após 2010, houve alteração na área total do município e, portanto, nesta porcentagem.
Entre 2000 e 2010, a população de Centro do Guilherme cresceu a uma taxa média anual de 4,89%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo período. Nesta década, a taxa de urbanização do município passou de 43,63% para 56,28%. Em 2010 viviam, no município, 12.565 pessoas.
Entre 1991 e 2000, a população do município cresceu a uma taxa média anual de 1,43%. No Maranhão, esta taxa foi de 1,53%, enquanto no Brasil foi de 1,63%, no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização do município passou de 0,00% para 43,63%.
Distribuição das faixas etárias
[editar | editar código-fonte]Entre 2000 e 2010, a razão de dependência no município passou de 91,43% para 63,37%, e índice de envelhecimento de 2,73% para 3,65%. Em 1991, esses dois indicadores eram, respectivamente, 104,98% e 1,53%. Já no estado, a razão de dependência passou de 65,43% em 1991, para 54,88% em 2000 e 45,87% em 2010; enquanto a taxa de envelhecimento passou de 4,83%, para 5,83% e para 7,36%, respectivamente.
Longevidade, mortalidade e fecundidade
[editar | editar código-fonte]A mortalidade infantil (mortalidade de crianças com menos de um ano de idade) no município passou de 63,9 óbitos por mil nascidos vivos, em 2000, para 38,2 óbitos por mil nascidos vivos, em 2010. Em 1991, a taxa era de 111,7. Já no Maranhão, a taxa era de 28,0, em 2010, de 46,5, em 2000 e 82,0, em 1991. Entre 2000 e 2010, a taxa de mortalidade infantil no país caiu de 30,6 óbitos por mil nascidos vivos para 16,7 óbitos por mil nascidos vivos. Em 1991, essa taxa era de 44,7 óbitos por mil nascidos vivos.
Com a taxa observada em 2010, o Brasil cumpre uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas, segundo a qual a mortalidade infantil no país deve estar abaixo de 17,9 óbitos por mil em 2015
A esperança de vida ao nascer é o indicador utilizado para compor a dimensão de longevidade do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Em Centro do Guilherme, a esperança de vida ao nascer cresceu 8,0 anos na última década, passando de 59,4 anos, em 2000, para 67,4 anos, em 2010. Em 1991, era de 52,9 anos. No Brasil, a esperança de vida ao nascer é de 73,9 anos, em 2010, de 68,6 anos, em 2000, e de 64,7 anos em 1991.
Renda
[editar | editar código-fonte]Segundo dados de 2014 percentual da população com rendimento nominal mensal per capita é de até 1/2 (meio) salário mínimo é de 52,6% [2010]. O rendimento médio de cada centroguilhermense que trabalha é de 1,5 salário mínimo, sendo o número de pessoal ocupado apenas 428 (3,4% da população), que praticamente só reflete os cargos públicos, a saber prefeitura e estado. O número de empregados com carteira assinada é quase insignificante em comparação com outras cidades. Esta deformidade na formalização dos empregos e de outras informações locais levam o município a ter números ruins em várias esferas.
Entre 2000 e 2010, a taxa de atividade da população de 18 anos ou mais (ou seja, o percentual dessa população que era economicamente ativa) passou de 50,02% em 2000 para 49,42% em 2010. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação (ou seja, o percentual da população economicamente ativa que estava desocupada) passou de 16,19% em 2000 para 4,72% em 2010.
Em 2010, das pessoas ocupadas na faixa etária de 18 anos ou mais do município, 43,15% trabalhavam no setor agropecuário, 0,67% na indústria extrativa, 8,18% na indústria de transformação, 5,38% no setor de construção, 0,18% nos setores de utilidade pública, 9,22% no comércio e 30,52% no setor de serviços.
A renda per capita média de Centro do Guilherme cresceu 139,54% nas últimas duas décadas, passando de R$ 79,56, em 1991, para R$ 120,34, em 2000, e para R$ 190,58, em 2010. Isso equivale a uma taxa média anual de crescimento nesse período de 4,71%. A taxa média anual de crescimento foi de 4,71%, entre 1991 e 2000, e 4,70%, entre 2000 e 2010. A proporção de pessoas pobres, ou seja, com renda domiciliar per capita inferior a R$ 140,00 (a preços de agosto de 2010), passou de 86,14%, em 1991, para 67,19%, em 2000, e para 51,92%, em 2010. A evolução da desigualdade de renda nesses dois períodos pode ser descrita através do Índice de Gini, que passou de 0,42, em 1991, para 0,66, em 2000, e para 0,56, em 2010.
Qualidade de vida
[editar | editar código-fonte]O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Centro do Guilherme é 0,548 [2010], considerado baixo apesar da melhora em relação ao Censo IBGE/2000 e 1991. Veja os critérios e a evolução na tabela.
CENSO/IDH Anos/Critérios | RENDA | LONGEVIDADE | EDUCAÇÃO | TOTAL |
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1991 | 0,369 | 0,465 | 0,024 | 0,169 |
2000 | 0,436 | 0,574 | 0,116 | 0,307 |
2010 | 0,510 | 0,707 | 0,442 | 0,548 |
Ao interpretar os dados percebemos que a dimensão que mais contribuiu, para o IDHM do município (2010) é a Longevidade, com índice de 0,707, seguida de Renda, com índice de 0,510, e de Educação, com índice de 0,442, sendo esta última a que menos contribui em todas as medições.
Entre 2000 e 2010
O IDHM passou de 0,307 em 2000 para 0,542 em 2010 - uma taxa de crescimento de 76,55%. O hiato de desenvolvimento humano, ou seja, a distância entre o IDHM do município e o limite máximo do índice, que é 1, foi reduzido em 66,09% entre 2000 e 2010. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,326), seguida por Longevidade e por Renda.
Entre 1991 e 2000
O IDHM passou de 0,160 em 1991 para 0,307 em 2000 - uma taxa de crescimento de 91,88%. O hiato de desenvolvimento humano foi reduzido em 82,50% entre 1991 e 2000. Nesse período, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Longevidade (com crescimento de 0,109), seguida por Educação e por Renda.
Entre 1991 e 2010
De 1991 a 2010, o IDHM do município passou de 0,160, em 1991, para 0,542, em 2010, enquanto o IDHM da Unidade Federativa (UF) passou de 0,493 para 0,727. Isso implica uma taxa de crescimento de 238,75% para o município e 47% para a UF; e em uma taxa de redução do hiato de desenvolvimento humano de 54,52% para o município e 53,85% para a UF. No município, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,418), seguida por Longevidade e por Renda. Na UF, por sua vez, a dimensão cujo índice mais cresceu em termos absolutos foi Educação (com crescimento de 0,358), seguida por Longevidade e por Renda.
Centro do Guilherme ocupa a 5.293ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros segundo o IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM é 0,862 (São Caetano do Sul - SP) e o menor é 0,418 (Melgaço - PA).
Rios
[editar | editar código-fonte]Entre os rios e igarapés que cortam ou delimitam e formam a hidrografia de Centro do Guilherme estão: Rio Maracaçumé, principal rio da região, o mesmo nasce na fronteira com a reserva indígena Alto Turiaçú, da etnia Ka'apor; Maracaçumezinho; Igarapé do Cedral (afluente do Maracaçumezinho); Igarapé Pimentão (afluente do Maracaçumé); Fonte do Pimentinha; Igarapé Braço Grande/Lago Azul e outras pequenas fontes.
Somente o Rio Maracaçumé é extenso, já foi navegável no município, e rico em peixes. A temperatura média é de 30º e o clima é quente e úmido (equatorial). O Índice pluviométrico é de 2000 a 2300mm de chuva anuais. O período chuvoso abrange de Janeiro a Junho. Já o período seco vai de Julho a Dezembro.
Vegetação
[editar | editar código-fonte]As plantas nativas e outras encontradas no município são: matas (árvores grossas e capoeira) e cocais em menor número. As madeiras nativas no município (em processo de extinção atualmente) são: pau-d'arco/ipê, maçaranduba, pequi, jatobá, mirindiba, andiroba e cedros. A vegetação rasteira é composta de vários tipos de capins: Jaraguá, canarana e várias formas de brachiaria, panicum, milheto e sudão. As Árvores frutíferas predominantes são: mangueirais, oliveiras, goiabeiras, cajueiros, bananeiras, açaizeiras e coqueiros da praia.
Picos, montes e altos
[editar | editar código-fonte]Os locais mais altos se encontram no chamado 9 dedos (à 7km da sede), Quadra 40-setor sul (à 20km), Quadra 45/Assemtamento e São Vicente (à 26Km), e à 30Km nas quadras chamadas 50 e Cinquentinha. A altura média dos picos e altos é de 100m. Com isso esses picos ficariam, somados aos 54m do município, à 154m (média) acima do nível do mar.
Educação
[editar | editar código-fonte]Entre as principais escolas do município se encontram (em ordem de importância): Escola Municipal José Torres Evangelista, Unidade Integrada Adinísio Abreu, Escola Municipal Cícero José da Silva, Creche Pequeno Príncipe, Escola Municipal Benedito Avelino, etc.
Crianças e jovens
[editar | editar código-fonte]As proporções de crianças e jovens frequentando ou tendo completado determinados ciclos indica a situação da educação entre a população em idade escolar do estado e compõe o IDHM Educação. No município, a proporção de crianças de 5 a 6 anos na escola era de 92,47%, em 2010. No mesmo ano, a proporção de crianças de 11 a 13 anos frequentando os anos finais do ensino fundamental era de 71,15%; a proporção de jovens de 15 a 17 anos com ensino fundamental completo era de 26,95%; e a proporção de jovens de 18 a 20 anos com ensino médio completo de 15,32%. Entre 1991 e 2010, essas proporções aumentaram, respectivamente, em 86,72 pontos percentuais, 67,13 pontos percentuais, 26,95 pontos percentuais e 15,32 pontos percentuais.
Em 2010, 72,17% da população de 6 a 17 anos do município estavam cursando o ensino básico regular com até dois anos de defasagem idade-série. Em 2000 eram 44,67% e, em 1991, 83,71%.
Dos jovens adultos de 18 a 24 anos, 1,44% estavam cursando o ensino superior em 2010. Em 2000 eram 0,50% e, em 1991, 0,00%.
Expectativa de anos de estudo
[editar | editar código-fonte]O indicador expectativa de anos de estudo também sintetiza a frequência escolar da população em idade escolar. Mais precisamente, indica o número de anos de estudo que uma criança que inicia a vida escolar no ano de referência deverá completar ao atingir a maioridade. Entre 2000 e 2010, ela passou de 4,02 anos para 8,19 anos, no município, enquanto no Maranhão passou de 6,87 anos para 9,26 anos. Em 1991, a expectativa de anos de estudo era de 5,30 anos, no município, e de 6,29 anos, na UF.
População adulta
[editar | editar código-fonte]Também compõe o IDHM Educação um indicador de escolaridade da população adulta, o percentual da população de 18 anos ou mais com o ensino fundamental completo. Esse indicador carrega uma grande inércia, em função do peso das gerações mais antigas, de menor escolaridade. Entre 2000 e 2010, esse percentual passou de 5,06% para 32,58%, no município, e de 39,76% para 54,92%, na UF. Em 1991, os percentuais eram de 2,42% ,no município, e 30,09%, na UF. Em 2010, considerando-se a população municipal de 25 anos ou mais de idade, 39,48% eram analfabetos, 23,53% tinham o ensino fundamental completo, 11,52% possuíam o ensino médio completo e 1,39%, o superior completo. No Brasil, esses percentuais são, respectivamente, 11,82%, 50,75%, 35,83% e 11,27%.
A taxa de escolarização de 6 a 14 anos de idade [2010] é de 91,6 %.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – Anos iniciais do ensino fundamental [2015] é de 3,5.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – Anos finais do ensino fundamental [2015] é 3,1.
O número de matrículas no ensino fundamental [2015] é 2.746.
Política
[editar | editar código-fonte]Atualmente o prefeito é José Soares de Lima (Zé Didário), atualmente filiado ao Partido Liberal, eleito em 2016 e reeleito em 2020.
Pelo quociente populacional, o município tem direito a 9 vereadores. Desde 1996, toda eleição pôs na câmara de vereadores pelo menos 2 mulheres. Mas este cenário mudou totalmente na eleição de 2016, quando toda a bancada eleita foi composta apenas por homens.
Economia
[editar | editar código-fonte]Atualmente destaca-se na produção agrícola o cultivo de arroz, milho, feijão e mandioca, todos em pequena escala, regime de economia familiar. Entre os principais frutos, destacam-se banana, laranja e melancia. O principal ítem na produção municipal continua sendo o arroz. Centro do Guilherme já foi um dos maiores produtores e exportadores deste grão na região. No entanto, todas as vertentes de produção estão caindo a cada ano em função da má gestão e tratamento do solo e de falta de estímulos internos e externos. Além disso, maior parte das terras estão ainda nas mãos de pequenos produtores, mas com grande presença de latifundiários.
As outras atividades econômicas do município são: comércio (geral), pecuária, piscicultura, pesca e o setor de serviços. Na pecuária, a predominância é a criação de bovinos, suínos, cabras e aves.
PIB
[editar | editar código-fonte]O Produto Interno Bruto per capita é de R$ 4930,60 [2014], sendo que quase 100% das receitas são de fontes externas (96,6%) [2015].
Saúde
[editar | editar código-fonte]A taxa de mortalidade Infantil em 2014 foi de 25,51.
O número de Internações por diarreia em 2016 foi de 1,4 internações por mil habitantes.
Havia 2 estabelecimentos de saúde vinculados ao SUS em 2009.
A taxa de esgotamento sanitário adequado era de 6,7 % em 2010.
Cultura
[editar | editar código-fonte]Festa do Açaí - Qd. 50
[editar | editar código-fonte]Todos os anos, um grande número de pessoas do município e outras localidades se divertem com vários dias de festas realizadas na Qd. 50/Alta Floresta. O festival, além de desenvolver o turismo local, gera renda para os pequenos comerciantes do fruto do açaí.
Bumba-meu-boi
[editar | editar código-fonte]Apesar de ocorrer mais raramente nos últimos anos, a cultura centroguilhermense mantém viva suas tradições e manifestações do bumba-meu-boi, que constitui um aspecto fundamental na realidade maranhense e local.
Referências
- ↑ a b «Estimativa populacional para 2021». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 18 de fevereiro de 2022
- ↑ «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010
- ↑ «Pobreza no Brasil: índice, resumo e causas». Toda Matéria. Consultado em 7 de março de 2023
- ↑ «IBGE - cidades@ - Histórico - CENTRO DO GUILHERME (ma)». ibge.gov.br. Consultado em 8 de junho de 2012
- ↑ http://cidadedecentrodoguilherme.blogspot.com/2013/05/cine-brasil-1-cinema-de-centro-do.html CINE BRASIL 1º Cinema de Centro do Guilherme - Virou Nome de Rua