Chapada – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Em geografia e geologia, chapada é uma área de terra elevada, de dimensões consideráveis, com topo relativamente ou essencialmente plano, terminada e delimitada em escarpas.[1] Suas bordas são áreas sujeitas a processos erosivos e sua porção de características mais planas são áreas potenciais ao uso pela agricultura mecanizada.[1]
No relevo brasileiro, são formações típicas localizadas em territórios de ocorrência dos biomas do cerrado, da caatinga e da mata atlântica e concentradas, sobretudo, nas regiões Nordeste e Sudeste.[1] Assim como ocorre com os tabuleiros e os planaltos, suas áreas de borda são protegidas pela legislação ambiental, incluindo o Código Florestal de 2012, que as trata como área de preservação permanente (APP).[1] O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mapeou oito chapadas em 2006 em análise da geomorfologia do território do país: Chapada do Alto Rio Itapecuru, Chapada do Araripe, Chapada dos Parecis, Chapadas de Irecê e Utinga, Chapadas do Alto Parnaíba, Chapadas do Rio Jequitinhonha, Chapadas do Rio São Francisco e Chapadas e Planos do Rio Farinha.[1]
Além dessas, também são famosas para o turismo as seguintes Chapadas: Chapada Diamantina (BA), Chapada dos Guimarães (MT), Chapada dos Veadeiros (GO) e Chapada das Mesas (MA). [2]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b c d e Martins, Fernanda Pereira; Salgado, André Augusto Rodrigues; Carmo, Flávio Fonseca do; Maffra, Marcelo Azevedo (30 de setembro de 2015). «AS CHAPADAS BRASILEIRAS E A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL: CONFLITO DE CONCEITOS». Revista Brasileira de Geomorfologia (3). ISSN 2236-5664. doi:10.20502/rbg.v16i3.678. Consultado em 16 de janeiro de 2023
- ↑ https://www.seguroviagem.srv.br/blog/chapadas-do-brasil/ Chapadas do Brasil