Chico Xavier (filme) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Chico Xavier | |
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'Chico Xavier' | |
Cartaz promocional | |
Brasil 2010 • cor • 125 min | |
Género | drama biográfico |
Direção | Daniel Filho |
Codireção | Cris D’Amato |
Produção | Lereby |
Coprodução | Bruno Wainer Eduardo Girão Globo Filmes Estação da Luz Filmes |
Produção executiva | Julio Uchôa |
Roteiro | Marcos Bernstein, AC Baseado na obra "As Vidas de Chico Xavier", de Marcel Souto Maior |
Elenco | |
Música | Egberto Gismonti |
Diretor de fotografia | Nonato Estrela, ABC |
Direção de arte | Claudio Amaral Peixoto |
Figurino | Bia Salgado |
Edição | Diana Vasconcellos, ABC |
Distribuição | Columbia/Sony Pictures Downtown Filmes |
Lançamento | 2 de abril de 2010 |
Idioma | português |
Orçamento | R$ 11 milhões (aprox.) |
Chico Xavier é um filme brasileiro de 2010, do gênero drama biográfico, dirigido por Daniel Filho, com roteiro de Marcos Bernstein, baseado no livro As Vidas de Chico Xavier, de Marcel Souto Maior.[1]
Estreou nos cinemas no dia 2 de abril de 2010 e em 6 de maio atingiu a marca de três milhões de espectadores.[2][3][4][5]
Foi exibido em forma de minissérie pela TV Globo, de 25 a 28 de janeiro de 2011, em 4 capítulos.[6]
Sinopse
[editar | editar código-fonte]A obra é uma adaptação para o cinema que descreve a vida do médium brasileiro Chico Xavier, que viveu 92 anos (1910-2002), sua atividade mediúnica e filantrópica. O filme relata uma vida conturbada, com lutas e amor. Chico Xavier psicografou mais de 400 livros.[4]
Elenco
[editar | editar código-fonte]- Nelson Xavier .... Chico Xavier (idoso)
- Ângelo Antônio .... Chico Xavier (adulto)
- Matheus Costa .... Chico Xavier (criança)
- Tony Ramos .... Orlando
- Christiane Torloni .... Glória
- Giulia Gam .... Rita
- Letícia Sabatella .... Maria
- Luis Melo .... João Candido
- Pedro Paulo Rangel .... padre Scarzelo
- Giovanna Antonelli .... Cidália
- André Dias .... Emmanuel
- Paulo Goulart .... Saulo Guimarães
- Cássia Kiss .... Iara
- Cassio Gabus Mendes .... padre Júlio Maria
- Rosi Campos .... Dona Cleide
- Carla Daniel .... Carmosina
- Ailton Graça .... Passageiro 1
- Charles Fricks .... David Nasser
- Jean Pierre Noher .... Jean Manzon
- Nildo Parente .... Juiz
- Bruce Gomlevsky .... Promotor
- Cadu Fávero .... Rafael
- Luiz Serra .... Daniel Albuquerque
- Thelmo Fernandes .... Menezes de Assis
- Cynthia Falabella .... Professora
- Via Negromonte .... Dora
- Osvaldo Mil .... José
- André Luiz Frambach .... José (1918 a 1922)
- Anselmo Vasconcellos .... Perácio
- Ana Rosa .... Carmem
- Gregório Duvivier .... Oftalmologista
- Anja Bittencourt .... mãe das Ensandecidas
- Mariana Bassoul .... ensandecida 1
- Thamirys Spyker .... ensandecida 2
- Carolina Pavanelli .... ensandecida 3
- Juliana Bertoni .... ensandecida 4
- Maria Helena Pader .... mãe de Ludi
- Cininha de Paula .... Maria Celeste
- Prazeres Barbosa .... Mulher que recebe relógio
- Gustavo Ottoni .... Médico de Chico em São Paulo
- Tião D'Ávila .... Feliciano
- Renata Imbriani .... Tânia
- Raul Tolledo .... Walcyr
- Pietro Mário .... Pai que chora
- Rejane Zilles .... Mulher que dá relógio
- Fábio Porchat .... Passageiro 2
- Leonardo Jabbour .... Eduardo
- Hélio Ribeiro .... Repórter da TV
- Guilherme Bernard .... Eurípides
- Matheus Guedes .... Vivaldo
- Raquel Bonfante .... aluna Rosa
- Matheus de Sá .... Aluno
- Victor Navega Mott .... Moacir
- Gláucia Rodrigues .... Letícia Almeida
- Pablo Sanábio .... Assistente de produção
- Daniel Barcellos .... João Leonardo
- Paulo Vespúcio .... Emiliano
- Adelaide de Castro .... Léa
- Larissa Vereza .... Lúcia
- Nilvan Santos .... Agricultor
- Samuel de Assis .... Altair
- Andréa Caldas .... Luísa
- Kika Freire .... Geni
- Flávia Guedes .... Geralda
- Carla Cabé.... Maria Conceição
- Tânia Costa .... Maria Cândido
- Cacá Dias .... Raimundo
- Alexandre David .... Pacheco
- Antônio Destro .... Oficial de Justiça
- Carlos Mariano .... pastor Elias
- Júlio Uchôa .... Homem com Bíblia
Recepção
[editar | editar código-fonte]Mariana Bonfim em sua crítica para o Omelete escreveu: "Ao contrário de Lula, o Filho do Brasil (2010), Chico Xavier se apresenta como uma biografia sincera, sem melodramas, desmistificando o santo e o transformando em homem."[7] Sandra Jacqueline Stoll avaliando o filme para o Estadão disse que "ao contrário do que se pensa, Chico Xavier não representa unanimidade no mundo espírita. Ainda que seguido e admirado por milhões de brasileiros, é do meio espírita mais apegado às tradições kardecistas que vem pesada crítica a seu trabalho."[4] Inácio Araujo, para a Folha de S.Paulo, destacou que o filme é "acima da média" e "exibe acerto de roteiro e direção".[8]
Bilheteria
[editar | editar código-fonte]O filme se tornou uma das maiores bilheterias do cinema nacional, alcançando um público de 3,4 milhões de espectadores.[9]
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ «Chico Xavier». Brasil: CinePlayers. Consultado em 27 de julho de 2020
- ↑ «'Chico Xavier' faz 3 milhões de espectadores». Terra. 6 de maio de 2010. Consultado em 7 de maio de 2010[ligação inativa]
- ↑ Luiz, Vadico (27 de fevereiro de 2017). «Chico Xavier, o filme. Um santo para o nosso tempo». Esferas. 1 (8). ISSN 2446-6190. doi:10.19174/esf.v1i8.7908
- ↑ a b c Sandra Jaqueline, Stoll (2010). «Chico Xavier: o sincretismo além do filme». Estadão. Cópia arquivada em 16 de junho de 2019
- ↑ Carvalho, Aline Torres Sousa; Rezende, Guilherme Jorge de (2013). «A espetacularização da figura de Chico Xavier e a doutrina Espírita na narrativa midiática 'Chico Xavier'». Intercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação. 36 (2): 105–134. ISSN 1809-5844. doi:10.1590/S1809-58442013000200006
- ↑ «Microssérie Chico Xavier estreia dia 25, com fatos reais da vida do médium». Rede Globo. 13 de janeiro de 2011. Consultado em 20 de maio de 2021
- ↑ Mariana Bonfim (1 de abril de 2016). «Crítica: Chico Xavier». omelete.uol.com.br. Consultado em 21 de outubro de 2016
- ↑ Inácio Araujo (25 de julho de 2016). «Crítica: Acima da média, 'Chico Xavier' exibe acerto de roteiro e direção». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 21 de outubro de 2016
- ↑ «As maiores bilheterias do cinema religioso brasileiro». Adorocinema. Consultado em 18 de maio de 2019