Chiquinho Scarpa – Wikipédia, a enciclopédia livre
Chiquinho Scarpa | |
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Nome completo | Francisco Scarpa Filho |
Pseudônimo(s) | Conde Chiquinho Scarpa |
Nascimento | 13 de setembro de 1951 (73 anos) São Paulo |
Residência | Jardim América, São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Diamantina "Patsy" McClelland Pai: Francisco Scarpa |
Parentesco | Nicolau Scarpa (avô) |
Cônjuge |
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Ocupação | playboy |
Religião | catolicismo |
Francisco Scarpa Filho, mais conhecido como "Conde Chiquinho Scarpa", (São Paulo, 13 de setembro de 1951[1]) é um playboy brasileiro. É também conhecido por se envolver em polêmicas, principalmente com suas várias ex-mulheres.[2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Francisco Scarpa Filho nasceu em uma família de industriais ítalo-brasileiros.
Chiquinho se relacionou com celebridades e mulheres famosas. Seu primeiro casamento, com Ana Carolina Rorato de Oliveira, foi polêmico e rendeu muitas fofocas para as colunas sociais dos jornais e revistas de grande circulação na época. Em janeiro de 2007, casou-se pela segunda vez com Rosimari Bosenbecker, uma antiga namorada. Moraram na mansão dos pais dele até agosto de 2010, quando se separaram amigavelmente.[3]
Em abril de 2009 Chiquinho submeteu-se a uma cirurgia de redução de estômago e teve complicações no pós-operatório, permanecendo 63 dias em coma por causa de uma infecção hospitalar. A cirurgia foi motivada por seu elevado índice de massa corporal, calculado em mais de 40 (118 kg para 1,71 m).[4][5] Chiquinho chegou a receber 14 (quatorze) vezes o sacramento da extrema-unção.[6]
Título nobiliárquico
[editar | editar código-fonte]Segundo o próprio Chiquinho o título de conde teria sido recebido pela família Scarpa ainda na Itália, e a ele transmitido via jus sanguinis.[2] Não há, todavia, nenhuma confirmação sobre a veracidade da alegação.
Em outra ocasião, Chiquinho confirmou que se trata de um título de "conde papalino", honraria conferida pela Igreja Católica ao seu avô Nicolau Scarpa, em retribuição a donativos.[7][8] Portanto, trata-se de uma honraria meramente decorativa e não transmissível, não possuindo qualquer relação com o Reino de Itália e a Casa de Savoia, que efetivamente conferiu o título de conde aos empresários Francisco Matarazzo e Rodolfo Crespi, por exemplo. Seu pai, Francisco Scarpa (1910-2013), não ostentava o título e considerava-o "dispensável".[9]
Controvérsias
[editar | editar código-fonte]Em 1977, Chiquinho foi interpelado judicialmente pelo príncipe Rainier III de Mônaco, depois que insinuou na televisão ter vivido uma suposta cena de alcova com a princesa Caroline de Mônaco. Em entrevista para o colunista social Ibrahim Sued, exibida no Fantástico em 10 de outubro de 1976, Chiquinho insinuou conhecer "mais intimamente" a princesa. Ao que Ibrahim rebateu: "Mas ela é virgem". E Chiquinho: "Essa é a sua opinião".[10] Após se apresentar ao juiz da 9ª Vara Criminal de São Paulo em 22 de março de 1977, Chiquinho afirmou não conhecer a princesa ou quaisquer membros da família real de Mônaco e pediu desculpas.[11] Posteriormente Rainier e Chiquinho fizeram um acordo e o processo (cujo valor seria estimado na época em 50 milhões de dólares) acabou retirado.[12]
Em 1991, gerou discursos de protesto na Câmara dos Deputados por causa de uma entrevista na qual declarou ser dono de uma "criação de anões", que alugaria para trabalhar como garçons, e de um escravo pessoal em Marrocos.[13][6]
Caso Bentley
[editar | editar código-fonte]Em setembro de 2013, dizendo-se inspirado por uma matéria que aludia ao costume dos faraós de enterrar suas riquezas para acompanhá-los após a morte, anunciou que enterraria seu carro, um Bentley Continental Flying Spur, no jardim de sua casa. Tal fato causou um alvoroço nas redes sociais, rendendo grande exposição na mídia. O enterro seria marcado para o dia 20 de setembro de 2013, às 9 horas da manhã, conforme o próprio Chiquinho anunciara no programa Agora É Tarde do apresentador Danilo Gentili.[14]
No dia marcado, Chiquinho revelou que tal enterro era apenas uma encenação, com o objetivo de promover a doação de órgãos. A ação foi criada pela agência de publicidade Leo Burnett Tailor Made.[15]
Referências
- ↑ Teresa Perosa (16 de setembro de 2014). «Aécio parabeniza Chiquinho Scarpa por aniversário». Sítio da Revista Época. Editora Globo - Grupo Globo. Consultado em 14 de outubro de 2017
- ↑ a b America Online (30 de Janeiro de 2004). «O conde quer ser pai». Consultado em 11 de Maio de 2012. Cópia arquivada em 18 de junho de 2006
- ↑ http://vejasp.abril.com.br/revista/edicao-2178/chiquinho-scarpa-rosimari-bosenbecker-mais-uma-separacao-desta-vez-amigavel
- ↑ Isto é Gente
- ↑ http://contigo.abril.com.br/noticias/entrevistas/chiquinho-scarpa-exclusivo-aos-55-anos-faturei-muito-mais-mulheres-do-que-aos-18
- ↑ a b «Colunas: Aikido, Chiquinho! - Edição 186 - {Revista Trip}». Consultado em 11 de Junho de 2010
- ↑ http://caras.uol.com.br/especial/caras-1000/post/chiquinho-scarpa-abre-sua-luxuosa-mansao-para-caras#image1
- ↑ Canal R10. Domingo Espetacular: Chiquinho Scarpa mostra mansão pela primeira vez e faz revelações.
- ↑ «Como vivem os nonagenários (ou quase) mais bem sucedidos de São Paulo - Edição 1995 - VEJA SP». Consultado em 11 de Junho de 2010
- ↑ Dirceu Soares (12 de janeiro de 1977). «Em São Paulo, Chico, réu». Folha de S.Paulo, ano LVI, edição 17450, Caderno Ilustrada, página 1. Consultado em 6 de janeiro de 2020
- ↑ «Chiquinho Scarpa pede desculpas no tribunal». Folha de S.Paulo, ano LVI, edição 17520, Caderno Ilustrada, página 33. 23 de março de 1977. Consultado em 6 de janeiro de 2020
- ↑ Chico Barney (19 de junho de 2017). «A virgindade que quase custou US$ 1 bilhão ao Chiquinho Scarpa». Coluna Chico Barney-UOL. Consultado em 6 de janeiro de 2020
- ↑ «Veja 28/04/99». Consultado em 11 de Junho de 2010
- ↑ http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/09/chiquinho-scarpa-anuncia-que-vai-enterrar-carro-de-cerca-de-r-1-milhao.html
- ↑ http://ego.globo.com/famosos/noticia/2013/09/enterro-do-carro-de-chiquinho-scarpa-e-acao-favor-de-campanha.html