Christiane Paquelet – Wikipédia, a enciclopédia livre
Christiane Paquelet | ||||||||||||||||
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medalhista pan-americana | ||||||||||||||||
Paquelet em 1970 | ||||||||||||||||
Natação | ||||||||||||||||
Estilo | costas | |||||||||||||||
Nacionalidade | brasileira | |||||||||||||||
Clube | Fluminense Football Club | |||||||||||||||
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Christiane Paquelet é uma museóloga e ex-nadadora brasileira. Foi recordista sul-americana e conquistou três medalhas em Jogos Pan-Americanos. Fez carreira no Fluminense Football Club.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Com 13 anos, já era a recordista brasileira dos 200 e 400 metros livre e sul-americana dos 800 metros livre.[1] Participou da campanha do vice-campeonato do Fluminense no Troféu Brasil de 1971, quando o Botafogo foi campeão. Venceu a prova dos 200 metros costas.[2][3] Foi convocada para disputar os Jogos Pan-Americanos de 1971, em Cali.[4] Foi medalha de bronze no 4x100m livre.[5]
Em 1974, ajudou o Brasil a conquistar o recorde sul-americano dos 4x100m livre durante a Copa Latina, na França. O quarteto formado por Paquelet, Maria Elisa Guimarães, Jaqueline Mross e Lucy Burle ficou em terceiro.[6]
Estabeleceu o novo recorde sul-americano nos 100 metros costas em 1975, durante o Troféu Brasil. Na época, o Fluminense se sagrou campeão da disputa.[7]
Disputou o Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de 1975, na Colômbia, onde competiu em provas individuais e nos revezamentos, mas sem chegar às finais.[8][9][10] Competiu ainda nos Jogos Pan-Americanos do mesmo ano, na Cidade do México, sendo medalha de bronze nos revezamentos 4x100m livre e medley.[11]
Deixou a natação em 1976, aos 19 anos. Já com a aposentadoria anunciada, participou do Troféu Brasil daquele ano, com título para o Fluminense. A nadadora não escondeu a mágoa com as críticas que vinha recebendo por causa de seu rendimento na piscina.[12]
Trabalhou de 2000 a 2015 como diretora cultural do Comitê Olímpico do Brasil, onde era uma das responsáveis pela preservação da memória olímpica do país.[13][14] Deixou o cargo após aparecer no livro Atletas Olímpicos Brasileiros, da professora Kátia Rubio, que relatava uma participação da nadadora nos Jogos Olímpicos de 1972. O livro citava que Paquelet foi aos Jogos, mas uma lesão a impediu de competir. No entanto, a ex-nadadora admitiu ter mentido sobre sua presença na competição e pediu desculpas para a pesquisadora, deixando o cargo que exercia no COB.[15][14][13]
Referências
- ↑ «Gente nova, sangue novo. O futuro começa num ano que finda». Correio da Manhã. 1 de janeiro de 1970
- ↑ «Flu comanda Troféu com recorde». Jornal dos Sports. 16 de janeiro de 1971
- ↑ «Botafogo bate Flu e ganha o Troféu Brasil». Jornal dos Sports. 18 de janeiro de 1971
- ↑ «Nem só a vitória interessa aos que vão nadar em Cáli». Correio da Manhã. 23 de julho de 1971
- ↑ «O esforço heroico por 30 medalhas». Jornal dos Sports. 15 de agosto de 1971
- ↑ «Brasil supera recorde na Copa Latina». Jornal dos Sports. 14 de abril de 1974
- ↑ «Flu é campeão do Troféu Brasil de Natação». Jornal dos Sports. 17 de março de 1975
- ↑ «Queda de madruga causa surpresa». Jornal dos Sports. 26 de julho de 1975
- ↑ «Maria Elisa diminui, mas é eliminada». Jornal dos Sports. 27 de julho de 1975
- ↑ «Dia foi ruim para brasileiros». Jornal do Brasil. 24 de julho de 1975
- ↑ «As 43 medalhas dos brasileiros». Jornal do Brasil. 27 de outubro de 1975
- ↑ «O adeus de Paquelet». Jornal do Brasil. 25 de janeiro de 1976
- ↑ a b «Diretora admite mentira em livro e deixa cargo no Comitê Olímpico do Brasil». olimpiadas.uol.com.br. Consultado em 5 de abril de 2024
- ↑ a b «Ex-nadadora admite ter mentido sobre ida aos Jogos Olímpicos e deixa COB». www.uol.com.br. Consultado em 5 de abril de 2024
- ↑ «Katia Rubio aceita desculpas de dirigente do COB que se demitiu». Estadão. Consultado em 5 de abril de 2024