Cidinha Campos – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Maria Aparecida Campos Straus Cidinha Campos | |
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Cidinha Campos em 2022 | |
Deputada Estadual do Rio de Janeiro | |
Período | 1° de fevereiro de 1999 até 1° de fevereiro de 2019 (5 mandatos consecutivos) |
Deputada Federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1° de fevereiro de 1991 até 1° de fevereiro de 1999 (2 mandatos consecutivos) |
Secretária Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor do Rio de Janeiro | |
Período | 1°- 14 de fevereiro de 2013 até 2 de abril de 2014 2°- 6 de fevereiro de 2015 até 28 de abril de 2016 |
Governador | 1°- Sérgio Cabral Filho 2°- Luiz Fernando Pezão |
Dados pessoais | |
Nome completo | Maria Aparecida Campos Straus |
Nascimento | 5 de setembro de 1942 (82 anos) São Paulo, SP, Brasil |
Partido | PDT (1982-atualidade) |
Profissão | jornalista radialista apresentadora de televisão |
Maria Aparecida Campos Straus, mais conhecida como Cidinha Campos (São Paulo, 5 de setembro de 1942), é uma jornalista, radialista, apresentadora de televisão e política brasileira, filiada ao PDT desde 1982.[1] foi deputada estadual do Rio de Janeiro. Casada desde 1973, com Ricardo Straus, com quem tem um filho, Ricardo Campos Straus. Foi casada com o novelista Manoel Carlos com quem tem uma filha chamada Maria Carolina (escritora, roteirista e afilhada de Hebe Camargo e Agnaldo Rayol).
Biografia
[editar | editar código-fonte]Apresentou junto com Durval de Souza os programas infantiis Grande Gincana Kibon e Programa Pullman Junior, pela TV Record, atual RecordTV. Fez parte do elenco fixo de Família Trapo, programa humorístico de enorme sucesso produzido e exibido pela TV Record de São Paulo no final dos anos 60 e que foi o precursor de atrações como A Grande Família e Sai de Baixo.
Ingressou na política em 1982, quando conhece Leonel Brizola em uma entrevista e passa a militar por sua vitoriosa campanha ao governo do Rio de Janeiro, se filiando ao PDT posteriormente. Em 1990, foi eleita deputada federal pela primeira vez, votando a favor do impeachment de Fernando Collor de Mello em 1992, ano em que foi candidata à prefeitura do Rio de Janeiro, terminando na terceira colocação. Em 1998, se candidatou à uma vaga na ALERJ, sendo eleita para este e outros dois mandatos. Em 2004, foi candidata à vice-prefeita do Rio de Janeiro na chapa do ex-governador Nilo Batista. Foi reeleita deputada estadual em 2010, pelo PDT, com 89.553 votos,[2] sendo assim a décima deputada mais votada para a ALERJ. Entre os deputados do PDT, entretanto, foi a segunda mais votada, pois Wagner Montes obteve quase seis vezes mais votos que Cidinha, sendo assim o mais votado para a ALERJ. José Nader e José Nader Júnior, seus famosos adversários em 2010, não se elegeram. Depois das eleições, Cidinha voltou à TV na Rede Bandeirantes do Rio de Janeiro com o comando do programa Cidinha Livre, das 14 às 15 horas, concorrendo diretamente com seu companheiro de partido e também deputado estadual, Wagner Montes.
No dia 31 de janeiro de 2012, Cidinha anunciou através de seu Twitter oficial o fim do programa. Segundo a deputada, a Bandeirantes alegou que o programa seria muito caro, mesmo sendo a maior audiência da emissora no Rio.[3]
Em fevereiro de 2013, a convite do então governador do estado Sergio Cabral, assumiu a recém-criada Secretaria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor, trabalho semelhante ao que exercia na ALERJ, onde era presidente da comissão de defesa do consumidor.[4]
Nas eleições de 2014, reelegeu-se novamente, com 75.492 votos. Em 2015, a jornalista retornou à Secretaria de Proteção e Defesa do Consumidor no governo de Luiz Fernando Pezão, onde ficou até maio de 2016, retornando à ALERJ.[5][6] Ainda em 2016, foi candidata a vice-prefeita de Pedro Paulo na eleição municipal do Rio de Janeiro em 2016.
Em 17 de novembro de 2017, votou pela revogação da prisão dos deputados Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, denunciados na Operação Cadeia Velha, acusados de integrar esquema criminoso que contava com a participação de agentes públicos dos poderes Executivo e do Legislativo, inclusive do Tribunal de Contas, e de grandes empresários da construção civil e do setor de transporte.[7]
Nas eleições de 2018, não conseguiu se reeleger deputada estadual, recebendo 31.265 votos. Durante a campanha, Cidinha anunciou que estava disputando sua última eleição.[8]
Foi anunciado o seu retorno à Super Rádio Tupi onde irá comandar o programa "Cidinha Livre", cuja estreia foi prevista para 06 de janeiro de 2020[9].
No ano de 2022, durante a eleição presidencial, mesmo filiada ao PDT, Cidinha declarou voto ao candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em detrimento a candidatura pedetista de Ciro Gomes.[10] Em seu programa de rádio, Cidinha declarou que "estou no PDT há 40 anos, mas acima de tudo está o meu país".[11][12]
Filmografia
[editar | editar código-fonte]Televisão
[editar | editar código-fonte]Ano | Título | Cargo | Emissora |
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1953–69 | Programa Pullman Junior | Apresentadora | Rede Record |
1960–64 | Astros dos Discos | ||
1965 | Ceará contra 007 | Isabel | |
1967 | Hebe | Repórter | |
1967–71 | Família Trapo | Verinha Trapo | |
1969–71 | Grande Gincana Kibon | Apresentadora | |
1970–71 | Dia D | ||
1971–72 | Cidinha 70 | Rede Tupi | |
1973–74 | Fantástico | Repórter | Rede Globo |
2001 | Cidinha Livre | Apresentadora | Rede Bandeirantes |
Rádio
[editar | editar código-fonte]Emissora | Ano |
---|---|
Rádio Tupi (São Paulo) | 1949-1955 |
Rádio Jovem Pan (São Paulo) | 1965-1966 |
Rede Bandeirantes (Rio de Janeiro) | 1993 e 2010-2012 |
Super Rádio Tupi (Rio de Janeiro) | 1978-1991/1997-1999 e 2020-presente. |
Rádio Manchete (Rio de Janeiro) | 1991-1997 e 2002 |
Rádio Haroldo de Andrade (Rio de Janeiro) | 2005-2007 |
Mandatos
[editar | editar código-fonte]- Deputada federal: 1991 a 1999;
- Deputada estadual: 1999 a 2019.
Processos judiciais
[editar | editar código-fonte]Entre os processos na Justiça impetrados por Cidinha Campos, destacam-se processos contra o blogueiro Ricardo Gama[13] e também contra o youtuber Dâniel Fraga[14] (nesse último caso a deputada Cidinha Campos publicou um tweet com os dados da mãe de Dâniel Fraga e o CPF do youtuber).[15]
Referências
- ↑ Campos, Cidinha (24 de novembro de 2010). «Meu amigo Brizola queria mudar o mundo». Portal PDT. Consultado em 8 de fevereiro de 2017
- ↑ «UOL - Eleições 2010 - Apuração - Rio de Janeiro». Consultado em 6 de outubro de 2010
- ↑ «UOL - Eleições 2010 - Declaração de bens - Rio de Janeiro - Cidinha Campos - Rio de Janeiro». Consultado em 12 de junho de 2012
- ↑ Redação (15 de fevereiro de 2013). «Cidinha Campos assume nova secretaria de defesa do consumidor». PROCON RJ. Consultado em 2 de março de 2016
- ↑ «Jornalistas são puxadores de votos na corrida pelo Legislativo». 6 de outubro de 2014. Consultado em 2 de março de 2016[ligação inativa]
- ↑ Miriam Leitão (6 de fevereiro de 2015). «Cidinha Campos reassume o Procon-RJ». Consultado em 2 de março de 2016
- ↑ G1 (17 de novembro de 2017). «ALERJ revoga prisões de Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi». Consultado em 17 de novembro de 2017
- ↑ Da redação (7 de outubro de 2019). «Deputados eleitos no Rio de Janeiro». Resultados para deputado estadual do Rio. Gazeta do Povo
- ↑ «Super Rádio Tupi anuncia volta da comunicadora Cidinha Campos no Rio de Janeiro»
- ↑ Bernardo Mello Franco (21 de setembro de 2022). «Ciro vai virar 'Eymael da esquerda', diz ex-deputada brizolista». O Globo. Consultado em 21 de setembro de 2022
- ↑ Guilherme Amado (20 de setembro de 2022). «Ciro Gomes tem nova perda, e pedetista histórica declara voto em Lula». Metrópoles. Consultado em 21 de setembro de 2022
- ↑ Lage, Mariana (19 de setembro de 2022). «Cidinha Campos, do PDT, declara voto em Lula: 'Ciro está fora'». Estado de Minas. Consultado em 21 de setembro de 2022
- ↑ «Processo No 0014585-90.2012.8.19.0209». www4.tjrj.jus.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2017
- ↑ «Processo No 0230688-36.2012.8.19.0001». www4.tjrj.jus.br. Consultado em 8 de fevereiro de 2017
- ↑ Cidinha Campos. «Deputada Cidinha Campos on Twitter». Arquivado do original em 22 de fevereiro de 2019