Clóvis Rossi – Wikipédia, a enciclopédia livre
Clóvis Rossi | |
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Nascimento | 25 de janeiro de 1943 São Paulo |
Morte | 14 de junho de 2019 (76 anos) São Paulo |
Cidadania | Brasil |
Alma mater | |
Ocupação | jornalista |
Distinções |
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Empregador(a) | O Estado de S. Paulo, Folha de S.Paulo, Correio da Manhã |
Clóvis Rossi (São Paulo, 25 de janeiro de 1943 — São Paulo, 14 de junho de 2019)[1] foi um jornalista brasileiro.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Descendente de italianos,[2] Rossi nasceu no bairro do Bixiga, filho de Olavo Rossi, vendedor de máquinas pesadas, e de Olga Favaron, artesã. Formou-se em jornalismo pela Fundação Cásper Líbero, e iniciou na carreira em 1963.[1]
Jornalista com mais de 50 anos de carreira, trabalhou em três dos quatro grandes jornais do país: O Estado de S. Paulo, a Folha de S.Paulo e o Jornal do Brasil. Também exerceu suas atividades no antigo jornal carioca Correio da Manhã.[3]
Foi editor-chefe do Estado de S. Paulo, participou de incontáveis coberturas internacionais tanto por O Estado de S.Paulo como pela Folha de S.Paulo. Clóvis Rossi trabalhou desde 1980 na Folha, pela qual foi correspondente em Buenos Aires e Madri. Colunista e membro do Conselho Editorial da Folha de S.Paulo, Rossi publicou seu último texto em 12 de junho de 2019, intitulado “Boletim Médico”.[3]
Tem textos publicados produzidos em todos os cinco continentes e um verdadeiro recorde de coberturas de transição do autoritarismo para a democracia: na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai, toda a América Central, Espanha, Portugal e África do Sul. Rossi escreveu reportagens de grande repercussão no país durante os períodos de abertura política, aprovação da Constituição de 1988, posses de presidentes da República e mudanças da política externa brasileira.[3]
Entre 2017 e 2019, atuou como colunista da Folha.[4] Teve ainda passagens pelas revistas Isto É e Autoesporte e pelo Jornal da República[3] (que circulou em São Paulo de 27 de agosto de 1979 a janeiro de 1980, sob a direção do jornalista Mino Carta[5]); e manteve blog no jornal espanhol El País.[3]
Prêmios e honrarias
[editar | editar código-fonte]Clóvis ganhou os dois mais importantes prêmios jornalísticos para jornalistas da América Latina, o Maria Moors Cabot, concedido pela Columbia University, e o prêmio pelo conjunto da obra da Fundação para um Novo Jornalismo Iberoamericano, que recebeu das mãos do criador da Fundação, o Nobel Gabriel Garcia Márquez.
É cavaleiro da Ordem do Rio Branco, conferida pelo governo brasileiro por decreto do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
É também cavaleiro da Ordem do Mérito, atribuída pelo governo francês, durante a presidência de François Hollande.
Morte
[editar | editar código-fonte]O jornalista sofreu um infarto no dia 7 de junho de 2019, sendo internado no Hospital Albert Einstein em São Paulo. Ele fez duas angioplastias e recebeu cinco estentes, recebendo alta no dia 13.[6] No entanto, acabou passando mal em casa e faleceu no dia seguinte.[7]
Vida pessoal
[editar | editar código-fonte]Clóvis Rossi era casado com Catarina Clotilde Ferraz, com a qual teve três filhos e três netos. Sua viúva foi coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres da Secretaria de Direitos Humanos da Prefeitura de São Paulo (2017).
Referências
- ↑ a b «Clóvis Rossi, decano da Redação da Folha, morre aos 76 em São Paulo». Folha de S. Paulo. Consultado em 14 de junho de 2019
- ↑ ROSSI< Clóvis (29 de dezembro de 2011). «Brasil, capital Miami». 2011-12-29. Consultado em 14 de junho de 2019
- ↑ a b c d e «Aos 76 anos, Morre o jornalista Clóvis Rossi». O Dia. 14 de junho de 2019. Consultado em 14 de junho de 2019
- ↑ «Cópia arquivada». Consultado em 12 de outubro de 2012. Arquivado do original em 20 de fevereiro de 2012
- ↑ «A história do Jornal da República». Observatório da Imprensa. 17 de agosto de 2004. Consultado em 14 de junho de 2019
- ↑ Clóvis Rossi (12 de junho de 2019). «Boletim médico». Folha de S.Paulo. Consultado em 14 de junho de 2019
- ↑ Juca Kfouri (14 de junho de 2019). «Morre o grande jornalista Clóvis Rossi». UOL. Consultado em 14 de junho de 2019