Claritromicina – Wikipédia, a enciclopédia livre
Claritromicina é um macrólido semissintético que tem como objetivo tratar infecções bacterianas de acordo com seus espectros de ação (gram positivos e atípicos). É usada para tratar infecções envolvendo pele, orelha, seios paranasais e pulmões, entre outros[1]. Recomendada como primeira escolha para pneumonia com escore PORT até grau II, sem necessidade de associações.
A claritromicina é rapidamente absorvida pelo trato gastro intestinal após administração oral, porém o metabolismo de primeira passagem diminui sua biodisponibilidade para 50-55%. São obtidas concentrações máximas em aproximadamente 2 h após a administração do fármaco. Ela pode ser administrada com ou sem alimento, porém a forma de liberação prolongada, tipicamente dada 1 vez/dia em uma dose de 1 g, deve ser administrada com alimento para melhorar sua biodisponibilidade.[2]
Precauções
[editar | editar código-fonte]- Pode não estar aconselhada a mulheres grávidas e a amamentar
- Evitar no caso de problemas renais e hepáticos graves
- Cardiopatas, especialmente com doença arterial coronariana, devem evitar seu uso[1]
- Evitar em caso de alergia à claritromicina
Efeitos adversos
[editar | editar código-fonte]Os efeitos adversos mais comuns são as perturbações do aparelho gastrointestinal e incluem náuseas, vómitos e diarreia. Em casos mais graves pode ocorrer dor abdominal e inchaço facial.
Referências
- ↑ a b Commissioner, Office of the. «Safety Alerts for Human Medical Products - Clarithromycin (Biaxin): Drug Safety Communication - Potential Increased Risk of Heart Problems or Death in Patients With Heart Disease». www.fda.gov (em inglês). Consultado em 28 de fevereiro de 2018
- ↑ Goodman, Gilman (2012). As Bases Farmacológicas da terapêutica. Porto Alegre: AMGH Editora ltda. p. 1531