Colônia da coroa – Wikipédia, a enciclopédia livre
Uma colônia (português brasileiro) ou colónia (português europeu) da coroa foi um tipo de administração colonial do Império Britânico.[1] Colônias da coroa eram governadas por um governador apontado pela Coroa.[2] Apesar do termo não ter sido usado na época, a primeira das que se tornariam conhecidas como colônias da coroa foi a Colônia de Virgínia no atual Estados Unidos, após a Coroa tomar o controle da Virginia Company em 1624. Ao longo do século XVIII a maioria das colônias proprietárias passaram para o controle direto da coroa britânica tornando-se colônias da coroa.[3]
Houve também a tentativa de se criar uma espécie de Governo Geral, através da criação do Domínio da Nova Inglaterra entre 1686 e 1689. O Domínio consistia inicialmente dos território da colônia da baía de Massachusetts (incluindo o atual Maine), colônia de Plymouth, Rhode Island, Connecticut e New Hampshire, e foi estendido para incluir Nova York, e também East e West Jersey em 1688.
Até a metade do século XIX, o termo foi primariamente usado para se referir àquelas colônias que haviam sido adquiridas através de guerras, como Trinidad e a Guiana Britânica, mas após este ponto, foi mais amplamente aplicado para qualquer colônia com exceção da Índia britânica e as colônias de povoamento britânicas como Austrália, Canadá e Nova Zelândia (que mais tarde se tornariam Domínios).[4]
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Jenks, Edward (1918). The Government of the British Empire. [S.l.]: Little, Brown, and company
- Olson, James (1996). Historical Dictionary of the British Empire. [S.l.]: Greenwood Publishing Group. ISBN 031329366X
- Porter, Andrew (1998). The Nineteenth Century, The Oxford History of the British Empire Volume III. [S.l.]: Oxford University Press. ISBN 0199246785