Colapso maia – Wikipédia, a enciclopédia livre
A expressão colapso maia (ou colapso maia do clássico) faz referência ao declínio e abandono das cidades maias das terras baixas da região maia no período clássico, entre os séculos VIII e IX. Trata-se de um dos maiores mistérios em arqueologia, devido ao alto desenvolvimento da cultura maia clássica antes do colapso e à rapidez com que o mesmo ocorreu.
Arqueologicamente, este declínio durante os séculos VIII e IX é indicado pela cessação das inscrições monumentais e pela redução da construção arquitectónica em grande escala.
Foram identificadas cerca de oitenta diferentes teorias ou variações de teorias que tentam explicar o colapso maia do clássico.[1] Não existe uma teoria universalmente aceita, apontando-se o possível enfraquecimento devido a lutas internas, guerras e rebeliões, bem como abusos dos recursos naturais que teriam debilitado o ecossistema e provocado longas secas e escassez de alimentos.[2]
Referências
- ↑ Gill (2000, p.371).
- ↑ Folha: Sarcófago milenar encontrado no México traz pistas sobre colapso maia
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]Gill, Richardson B. (2000). The Great Maya Droughts: Water, Life, and Death. Albuquerque: University of New Mexico Press. ISBN 0-826-32194-1. OCLC 43567384 templatestyles stripmarker character in |autor=
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