Pomba-galega – Wikipédia, a enciclopédia livre
Pomba-galega | |||||||||||||||
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Estado de conservação | |||||||||||||||
Pouco preocupante | |||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||
Patagioenas cayennensis (Bonnaterre, 1792) | |||||||||||||||
Distribuição geográfica | |||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||
Columba cayennensis Bonnaterre, 1792 |
Pomba-galega (nome científico: Patagioenas cayennensis) é uma espécie de ave da família Columbidae.
Nomes vernáculos
[editar | editar código-fonte]É também conhecida como pomba-dourada (litoral sul paulista), pocaçu, pomba-pocaçu, pomba-santa-cruz, pomba-verdadeira, pomba-legítima, pomba-mineira, pomba-gemedeira, pomba-do-ar e zuleica (São Paulo).[1]
Descrição
[editar | editar código-fonte]O alto da cabeça, pescoço, manto e peito são da cor vinho. O restante da plumagem é cinza-azulado, a nuca tem reflexos metálicos. As pontas das retrizes (penas da cauda) são pardo-claras. Mede cerca de 32 cm.[1]
Biologia
[editar | editar código-fonte]Hábitos
[editar | editar código-fonte]Vive na orla da mata, pousa comumente em embaúbas e sobre árvores isoladas nas margens dos rios. Voa bem. Move-se no solo andando com passinhos miúdos e rápidos; para a cabeça a cada passo dado, durante um instante, a fim de observar melhor as cercanias. Não saltita nunca. Boceja. Não esconde a cabeça entre as penas do dorso para dormir. Gosta de tomar banho. Após o macho ter galado a fêmea, ela “gala” o macho.[1]
Comum em campos com árvores isoladas, árvores nas margens de rios, bordas de florestas, capoeiras e manguezais. Vive solitária ou aos pares, associando-se em bandos fora da época da reprodução. Pousa no alto das árvores, geralmente em locais bem visíveis.[1]
Alimentação
[editar | editar código-fonte]É granívora e frugívora. Com um rápido movimento lateral do bico vira as folhas mortas para descobrir sementes e frutos caídos, esse movimento também é utilizado para extração de sementes em fendas.[1] [2]
Reprodução
[editar | editar código-fonte]No período de acasalamento (setembro a dezembro), os machos brigam em disputas acirradas, chegando mesmo a cairem juntos ao solo. Durante o cortejo o macho costuma fazer reverências para a fêmea. Os casais são inseparáveis e fazem ninhos tão ralos, olhando-os por debaixo, consegue-se ver os ovos. Normalmente são postos 2 ovos de cor branca.[1]
Ocorrência
[editar | editar código-fonte]Presente em todo o Brasil, e também do México à Argentina e Uruguai.[1]
A espécie foi considerada extinta no território do Ceará, em 2021.[3]