Conquista muçulmana do Egito – Wikipédia, a enciclopédia livre
Conquista muçulmana do Egito | |
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Guerras bizantino-árabes | |
Rota seguida pelos exércitos árabes durante a conquista muçulmana do Egito em 641 | |
Data | 639 – 646 |
Desfecho | Em geral, os Árabes tiveram mais vitórias, apesar do Império Bizantino se ter refeito em larga medida. |
Pouco antes da invasão muçulmana do Egito (639–642), o país fazia parte do Império Bizantino até ser ocupado, uma década antes, pelo Império Sassânida, sob a liderança de Cosroes II (r. 616–629). O imperador bizantino Heráclio recapturou o Egito, após uma série de campanhas consideradas brilhantes militarmente, contra os persas sassânidas; porém perdeu-o novamente para o exército do Califado Ortodoxo, dez anos mais tarde. Antes que a invasão muçulmana do Egito começasse, no entanto, o Império Bizantino já havia perdido o Levante para as forças islâmicas e, ademais, suas principais fontes de mão de obra, o Reino Gassânida e a Armênia já haviam sido ocupadas por elas. Este conjunto de fatores acabou deixando o Império Bizantino perigosamente exposto e vulnerável aos invasores.[1]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Anre ibne Alas — comandante do exército árabe que conquistou o Egito
- Guerras bizantino-árabes
Referências
- ↑ Haykal, Muhammad Husayn. Al-Farooq, Umar cap. 18 pág. 453
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Charles, R. H. The Chronicle of John, Bishop of Nikiu: Translated from Zotenberg's Ethiopic Text, 1916. reimpressão 2007. Evolution Publishing, ISBN 978-1-889758-87-9. [1]
- Gibbon, Edward. History of the Decline and Fall of the Roman Empire cap. 51
- Nikiou, John (bispo). The Chronicle of John, Bishop of Nikiu cap. CXVI-CXXI