Copa do Mundo FIFA de 2018 – Wikipédia, a enciclopédia livre
Copa do Mundo FIFA de 2018 | ||||
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2018 FIFA World Cup Чемпионат мира по футболу ФИФА Россия 2018 (em alfabeto cirílico) Čempionat mira po futbolu FIFA Rossiya 2018 (em alfabeto latino) Rússia 2018 | ||||
Dados | ||||
Participantes | 32 | |||
Organização | FIFA | |||
Anfitrião | Rússia | |||
Período | 14 de junho – 15 de julho | |||
Gol(o)s | 169 | |||
Partidas | 64 | |||
Média | 2,64 gol(o)s por partida | |||
Campeão | França (2º título) | |||
Vice-campeão | Croácia | |||
3.º colocado | Bélgica | |||
4.º colocado | Inglaterra | |||
Melhor marcador | Harry Kane – 6 gols | |||
Melhor ataque (fase inicial) | Bélgica – 9 gols | |||
Melhor defesa (fase inicial) | Uruguai – nenhum gol | |||
Maiores goleadas (diferença) | Rússia 5–0 Arábia Saudita Estádio Lujniki, Moscou 14 de junho, Grupo A | |||
Inglaterra 6–1 Panamá Estádio de Níjni Novgorod, Níjni Novgorod 24 de junho, Grupo G | ||||
Público | 3 031 768 | |||
Média | 47 371,4 pessoas por partida | |||
Premiações | ||||
Melhor jogador (FIFA) | Luka Modrić | |||
Melhor goleiro | Thibaut Courtois | |||
Melhor jogador jovem | Kylian Mbappé | |||
Fair play | Espanha | |||
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A Copa do Mundo FIFA de 2018 (português brasileiro) ou o Campeonato Mundial de Futebol FIFA de 2018 (português europeu) foi a vigésima primeira edição deste evento esportivo, um torneio internacional de futebol masculino organizado pela Federação Internacional de Futebol (FIFA), que ocorreu na Rússia, anfitriã da competição pela primeira vez.[1] Com onze cidades-sede, o campeonato começou a ser disputado em 14 de junho e terminou em 15 de julho. A edição de 2018 foi a primeira realizada no Leste Europeu, a décima primeira realizada na Europa, depois de a Alemanha ter sediado o torneio pela última vez no continente em 2006.[2]
Esta edição da Copa do Mundo, juntamente com a Universíada de Verão de 2013 e os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, que também foram realizados em território russo, foram os primeiros eventos esportivos de importância mundial realizados no país desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1980. A FIFA escolheu a Rússia devido à grande tradição do país no futebol (medalhista de ouro em 1956 e 1988, e campeã europeia em 1960), aos investimentos financeiros na modalidade, ao aumento da importância da Primeira Liga Russa desde o início dos anos 2000, e à migração de jogadores estrangeiros para o país desde então, além da ascensão econômica da Rússia após Vladimir Putin assumir a presidência do país em 2000. Os outros países que se candidataram à sede da competição foram a Inglaterra e as candidaturas conjuntas de Bélgica/Países Baixos e Espanha/Portugal. O governo russo pretendia entregar todas as obras para a Copa do Mundo da FIFA 2018 um ano antes do torneio.[3] Joseph Blatter, ex-presidente da Federação Internacional de Futebol, afirmou que as organizações estavam mais avançadas em comparação com as obras do Brasil, que sediou a edição anterior.[4]
Entrou para a história por ter sido a Copa do Mundo mais cara da história até então, com um custo total de 14,2 bilhões de dólares.[5] Foi também a primeira edição de uma Copa a fazer uso do Árbitro Assistente de Vídeo (VAR).[6] Com ajuda do VAR, a Copa do Mundo de 2018 bateu o recorde de maior número de pênaltis marcados em uma edição do torneio, com 29 infrações apontadas pela arbitragem em 64 jogos. [7] Em 28 de março de 2017, a seleção brasileira foi a primeira além do país-sede, Rússia, a se classificar para a Copa do Mundo de 2018.[8] Foi nesta edição que Islândia e Panamá fizeram seu debut em Copas do Mundo. Além disso, pela quarta vez nas últimas cinco edições, a Seleção que foi campeã na Copa anterior foi eliminada na fase de grupos[9] (fato que levou a imprensa mundial a chamar de "Maldição das Campeãs"), e também a primeira vez que a Alemanha não se classificou para a segunda fase de uma Copa do Mundo, sendo que a mesma sempre vinha alcançando, pelo menos, as quartas-de-final da competição.[10] Além disso, nenhuma seleção africana conseguiu avançar para a segunda fase, e todas as equipes que se classificaram para a Copa via repescagem europeia chegaram às oitavas de final da competição, algo inédito até então.[11][12]
Antecedentes
[editar | editar código-fonte]Candidatura
[editar | editar código-fonte]A Rússia anunciou o seu interesse em organizar a Copa do Mundo FIFA, no início do ano de 2009 e conseguiu inscrever sua postulação a tempo.[13] O então primeiro-ministro Vladimir Putin afirmou oficialmente o interesse e nomeou um antigo ministro dos esportes para ser presidente do então Comitê de Candidatura. De acordo com o governo federal da Rússia, o país podia gastar mais de 10 bilhões de dólares para organizar o evento.[14][15] 14 cidades estavam incluídas na candidatura e estariam divididas em quatro clusters: o cluster norte centralizado em São Petersburgo, o cluster central centralizado em Moscou, a parte sul centralizada em Sóchi e a parte do rio Volga. Apenas uma cidade estaria na Rússia asiática: Ecaterimburgo. As outras cidades serão: Rostov do Don, Iaroslavl, Níjni Novgorod, Cazã, Saransk, Samara, Sóchi e Volgogrado.[16] O país não possuía um estádio com mínimo capacidade para 80.000 pessoas, mas o Estádio Lujniki em Moscou, que é considerado um estádio de elite pela UEFA, tem uma capacidade para 78 mil e foi ampliado para o evento. Um aspecto positivo da candidatura foram as infraestruturas que estariam disponíveis após os Jogos Olímpicos de Inverno de 2014 e da Universíada de Verão de 2013.[17]
Processo de escolha
[editar | editar código-fonte]A eleição da sede da Copa do Mundo de 2018 aconteceu em 2 de dezembro de 2010. Para esta edição, somente países europeus (Rússia, Bélgica/Países Baixos, Inglaterra, e Espanha/Portugal) foram os candidatos para o evento. No mesmo dia, houve outra votação para a Copa do Mundo FIFA de 2022, que será realizada no Catar.[18][19]
Vinte e dois membros do Comitê Executivo da FIFA tiveram direito a voto. Uma maioria absoluta de 12 votos foi necessária para a definição de cada país-sede.
XXI Copa do Mundo FIFA de 2018 Congresso Ordinário da FIFA 2 de dezembro de 2010, em Zurique ( Suíça ). | |||||
Legenda: País vencedor. Eliminado na votação. Desistiu de sediar. | |||||
Países candidatos | 1.ª rodada[nota 1] | 2.ª rodada[nota 2] | |||
Rússia | 9 | 13 | |||
Espanha Portugal | 7 | 7 | |||
Bélgica Países Baixos | 4 | 2 | |||
Inglaterra | 2 | Eliminada |
Eliminatórias
[editar | editar código-fonte]Trinta e duas seleções participam na competição, e a russa não precisou disputar eliminatórias por ser a anfitriã. A distribuição das vagas pelas confederações continentais foi divulgada pelo Comitê Executivo da FIFA em maio de 2015, sem alterações em relação à edição anterior. A princípio a União das Associações Europeias de Futebol (UEFA) reiterava mais uma vaga para o continente europeu, porém a FIFA não cedeu e manteve inalterada a divisão das vagas até a edição seguinte no Catar. Assim, continuaram treze vagas para a UEFA (sem incluir a vaga da anfitriã Rússia), cinco para a CAF, quatro para a CONMEBOL, quatro para a AFC e três para a CONCACAF. Além disso, a repescagem intercontinental ocorre entre uma seleção da AFC e da CONCACAF e outra entre uma da CONMEBOL e da OFC, que não possui vaga garantida direta ao mundial.[20]
Sorteio
[editar | editar código-fonte]O sorteio de qualificação para a Copa de 2018 foi realizado no Konstantinovsky Palace, em São Petersburgo, no dia 25 de julho de 2015. Como país anfitrião, a Rússia se qualifica automaticamente para o torneio.[21][22][23]
Pela primeira vez, todas as 209 nações filiadas à FIFA inscreveram-se para participar das eliminatórias, porém as seleções de Zimbábue e Indonésia não puderam participar das disputas devido a problemas envolvendo as federações de ambos os países e a FIFA.[24] Estas eliminatórias também marcam a estreia do Kosovo, de Gibraltar, do Butão e do Sudão do Sul nas eliminatórias.[25]
A cerimônia de sorteio das eliminatórias definiu os grupos e confrontos de todas as regiões.
- AFC: 43 times competem por 4 vagas diretas para a Copa e 1 vaga para a repescagem intercontinental, que será disputada em jogos de ida e volta contra o 4.º colocado das eliminatórias da CONCACAF
- CAF: 52 times competem por 5 vagas diretas para a Copa;
- CONCACAF: 35 times competem por três vagas diretas para a Copa e 1 vaga para a repescagem intercontinental, que será disputada em jogos de ida e volta contra o 5.º colocado das eliminatórias asiáticas
- CONMEBOL: 10 times competem por 4 vagas diretas para a Copa e 1 vaga para a repescagem intercontinental, que será disputada em jogos de ida e volta contra o vencedor da OFC
- OFC: 11 times competem por uma vaga para a repescagem intercontinental, que será disputada em jogos de ida e volta contra o 5.º colocado das eliminatórias da CONMEBOL
- UEFA: 54 times competem por 13 vagas diretas para a Copa.
Seleções qualificadas
[editar | editar código-fonte]Confederação | Seleção | Conquista da Vaga | Participações | Melhor resultado anterior | Posição no Ranking da FIFA [nota 3] | |||
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Modo | Data | Total | Con-secu-tivas | Última | ||||
UEFA (13 vagas + país-sede) | Rússia | País-sede | 2 de outubro de 2010 | 11ª[nota 4] | 2 | 2014 | Quarto lugar (1966)[nota 4] | 65º |
França[27] | Vencedor do grupo A | 10 de outubro de 2017 | 15ª | 6 | 2014 | Campeão (1998) | 7º | |
Portugal[28] | Vencedor do grupo B | 10 de outubro de 2017 | 7ª | 5 | 2014 | Terceiro lugar (1966) | 3º | |
Alemanha[29] | Vencedor do grupo C | 5 de outubro de 2017 | 19ª | 17 | 2014 | Campeão (1954, 1974, 1990, 2014) | 1º | |
Sérvia[30] | Vencedor do grupo D | 9 de outubro de 2017 | 12ª[nota 5] | 1 | 2010 | Quarto lugar (1930, 1962)[nota 5] | 38º | |
Polónia[31] | Vencedor do grupo E | 8 de outubro de 2017 | 8ª | 1 | 2006 | Terceiro lugar (1974, 1982) | 6º | |
Inglaterra[32] | Vencedor do grupo F | 5 de outubro de 2017 | 15ª | 6 | 2014 | Campeão (1966) | 12º | |
Espanha[33] | Vencedor do grupo G | 6 de outubro de 2017 | 15ª | 11 | 2014 | Campeão (2010) | 8º | |
Bélgica[34] | Vencedor do grupo H | 3 de setembro de 2017 | 12ª | 2 | 2014 | Quarto lugar (1986) | 5º | |
Islândia[35] | Vencedor do grupo I | 9 de outubro de 2017 | 1ª | 1 | – | Estreante | 21º | |
Suíça[36] | Vencedor da repescagem | 12 de novembro de 2017 | 11ª | 4 | 2014 | Quartas de final (1934, 1938, 1974) | 11º | |
Croácia[37] | Vencedor da repescagem | 12 de novembro de 2017 | 5ª | 2 | 2014 | Terceiro lugar (1998) | 18º | |
Suécia[38] | Vencedor da repescagem | 13 de novembro de 2017 | 12ª | 1 | 2006 | Vice-campeão (1958) | 25º | |
Dinamarca[39] | Vencedor da repescagem | 14 de novembro de 2017 | 5ª | 1 | 2010 | Quartas-de-final (1998) | 19º | |
AFC (4 vagas + 1) | Irã[40] | Vencedor do grupo A | 12 de junho de 2017 | 5ª | 2 | 2014 | Fase de grupos (1978, 1998, 2006, 2014) | 34º |
Coreia do Sul[41] | 2º colocado do grupo A | 5 de setembro de 2017 | 10ª | 9 | 2014 | Quarto lugar (2002) | 62º | |
Japão[42] | Vencedor do grupo B | 31 de agosto de 2017 | 6ª | 6 | 2014 | Oitavas de final (2002, 2010) | 44º | |
Arábia Saudita[43] | 2º colocado do grupo B | 5 de setembro de 2017 | 4ª | 1 | 2006 | Oitavas de final (1994) | 63º | |
Austrália[44] | Venc. da rep. intercontinental | 15 de novembro de 2017 | 5ª | 4 | 2014 | Oitavas-de-final (2006) | 43º | |
CAF (5 vagas) | Tunísia[45] | Vencedor do grupo A | 11 de novembro de 2017 | 5ª | 1 | 2006 | Fase de grupos (1978, 1998, 2002, 2006) | 28º |
Nigéria[46] | Vencedor do grupo B | 7 de outubro de 2017 | 6ª | 3 | 2014 | Oitavas de final (1994, 1998, 2014) | 41º | |
Marrocos[47] | Vencedor do grupo C | 11 de novembro de 2017 | 5ª | 1 | 1998 | Oitavas de final (1986) | 48º | |
Senegal[48] | Vencedor do grupo D | 10 de novembro de 2017 | 2ª | 1 | 2002 | Quartas de final (2002) | 32º | |
Egito[49] | Vencedor do grupo E | 8 de outubro de 2017 | 3ª | 1 | 1990 | Oitavas de final (1934) | 30º | |
CONCACAF (3 vagas) | México[50] | Vencedor da quinta fase | 1 de setembro de 2017 | 16ª | 7 | 2014 | Quartas de final (1970, 1986) | 16º |
Costa Rica[51] | 2º colocado da quinta fase | 7 de outubro de 2017 | 5ª | 2 | 2014 | Quartas de final (2014) | 22º | |
Panamá[52] | 3º colocado da quinta fase | 10 de outubro de 2017 | 1ª | 1 | – | Estreante | 49º | |
CONMEBOL (4 vagas + 1) | Brasil[53] | Vencedor da fase única | 29 de março de 2017 | 21ª | 21 | 2014 | Campeão (1958, 1962, 1970, 1994, 2002) | 2º |
Uruguai[54] | 2º colocado na fase única | 10 de outubro de 2017 | 13ª | 3 | 2014 | Campeão (1930, 1950) | 17º | |
Argentina[55] | 3º colocado na fase única | 10 de outubro de 2017 | 17ª | 11 | 2014 | Campeão (1978, 1986) | 4º | |
Colômbia[56] | 4º colocado na fase única | 10 de outubro de 2017 | 6ª | 2 | 2014 | Quartas de final (2014) | 13º | |
Peru[57] | Venc. da rep. intercontinental | 15 de novembro de 2017 | 5ª | 1 | 1982 | Quartas de final (1970) | 10º |
Sedes
[editar | editar código-fonte]A Rússia propôs as cidades de Kaliningrado, Cazã, Krasnodar, Moscou, Níjni Novgorod, Rostov do Don, São Petersburgo, Samara, Saransk, Sóchi, Volgogrado, Iaroslavl, e Ecaterimburgo.[58] Todas os estádios estão localizados na Rússia europeia, decisão que foi tomada para reduzir o tempo de viagem entre as sedes. São 11 cidades-sede e 12 estádios, uma cidade a mais que a exigência da FIFA. Desses 12 estádios, dois foram reformados e dez reconstruídos.[59]
Dos 16 estádios propostos, 14 sobreviveram ao primeiro corte,sendo dois eliminados no primeiro corte. A proposta original envolvia que 1/4 (4) destes estádios estaria dentro da Região Metropolitana de Moscou. Assim, 2 não sobreviveram ao corte. A prefeitura de Podolsk chegou a propor a construção de um estádio, cuja proposta foi descartada após a conclusão de um estudo de viabilidade. Já a cidade de Moscou também propôs um terceiro estádio, o Dynamo Stadium que também foi eliminado, permanecendo o tradicional Estádio Lujniki e a nova Arena Otkrytie. Vigentes desde 1998, as atuais regras do torneio estabelecem que uma cidade só poderá ter dois estádios envolvidos com o torneio.[60] O anúncio oficial das cidades-sede foi feito em 29 de setembro de 2012. O número de cidades foi posteriormente reduzido para 11 e o número de estádios para 12, após as cidades de Krasnodar e Iaroslavl serem cortadas da lista.[61]
Em outubro de 2014, em sua primeira visita oficial à Rússia, a comissão de inspeção da FIFA e o coordenador do evento Chris Unger visitaram São Petersburgo, Sóchi, Cazã e Moscou e ficaram satisfeitos com o progresso dos estádios.[62] Em 8 de outubro de 2015, a FIFA e o Comitê Organizador Local aprovaram os nomes oficiais dos estádios utilizados durante o torneio.[63]
Moscovo | São Petersburgo | Kaliningrado | |
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Estádio Lujniki | Arena Otkrytie (Estádio Spartak) | Estádio Krestovsky (Estádio de São Petersburgo) | Estádio de Kaliningrado |
Capacidade: 78.011 (reformado) | Capacidade: 44.190 (novo) | Capacidade: 64.468 (reconstruído) | Capacidade: 33.973 (novo) |
Cazã | Níjni Novgorod | ||
Arena Cazã (existente) | Estádio de Níjni Novgorod | ||
Capacidade: 42.873[64] (existente) | Capacidade: 43.319 (novo) | ||
Samara | Volgogrado | ||
Estádio de Samara (Arena de Samara) | Arena Volgogrado (reconstruído) | ||
Capacidade: 41.970 (novo) | Capacidade: 43.713 (novo) | ||
Saransk | Rostov do Don | Sóchi | Ecaterimburgo |
Arena Mordovia | Arena Rostov | Estádio Olímpico de Fisht (Estádio Fisht) | Estádio Central (Arena de Ecaterimburgo) |
Capacidade: 41.685 (novo) | Capacidade: 43.472 (novo) | Capacidade: 44.287 (existente) | Capacidade: 33.061 (reformado) |
Sedes de treinamento
[editar | editar código-fonte]Em 9 de fevereiro de 2018 a FIFA e o Comitê Organizador Local divulgaram os locais de treinamento das 32 seleções participantes.[65]
Sorteio final
[editar | editar código-fonte]O sorteio final para a fase de grupos foi realizado em 1 de dezembro de 2017, em Moscou.[66][67][68]
Para o sorteio, as equipes foram distribuídas em quatro potes, com base na colocação do Ranking Mundial da FIFA de outubro de 2017. O pote 1 conteve a Rússia (país sede, teve a posição A1) e as sete melhores equipes, e assim por diante nos potes 2 a 4.[69]
Pote 1 (cabeças de chave)[70] | Pote 2[71] | Pote 3[71] | Pote 4[71] | ||||
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Seleção | Pos.[72] | Seleção | Pos.[72] | Seleção | Pos.[72] | Seleção | Pos.[72] |
Rússia | 65 | Espanha | 8 | Dinamarca | 19 | Sérvia | 38 |
Alemanha | 1 | Peru | 10 | Islândia | 21 | Nigéria | 41 |
Brasil | 2 | Suíça | 11 | Costa Rica | 23 | Austrália | 43 |
Portugal | 3 | Inglaterra | 12 | Suécia | 25 | Japão | 44 |
Argentina | 4 | Colômbia | 13 | Tunísia | 28 | Marrocos | 48 |
Bélgica | 5 | México | 16 | Egito | 30 | Panamá | 49 |
Polónia | 6 | Uruguai | 17 | Senegal | 32 | Coreia do Sul | 62 |
França | 7 | Croácia | 18 | Irã | 34 | Arábia Saudita | 63 |
Convocações
[editar | editar código-fonte]Um total de 23 jogadores foram convocados em cada das seleções qualificadas, sendo obrigatoriamente três goleiros.
Arbitragem
[editar | editar código-fonte]Em setembro de 2017, a FIFA emitiu uma lista com 52 possíveis nomes de árbitros, mais um par de assistentes para cada um, de todas as seis confederações associadas.[73] Em 29 de março, foi revelada a lista final, com 36 árbitros e 63 árbitros assistentes, de 46 países diferentes.[74][75] Em 30 de abril, a FIFA publicou a lista dos 13 árbitros de vídeo, que atuariam apenas como VAR's no torneio.[76] Em 30 de maio de 2018, o árbitro saudita Fahad Al-Mirdasi foi suspenso para toda a vida por manipulação de resultados, e ele e seus dois assistentes, Mohammed Al Abakry e Abdulah Alshalwai, foram removidos da lista. Um novo árbitro não foi nomeado, mas dois árbitros assistentes, Hasan Almahri, dos Emirados Árabes Unidos, e Hiroshi Yamauchi, do Japão, foram nomeados.[77] O árbitro assistente Marwa Range, do Quênia, desistiu de participar depois da BBC divulgar uma investigação conduzida por um jornalista ganês que implicou Marwa em um escândalo de suborno.[78]
Confederação | Árbitro | Assistente | Árbitros de vídeo | |
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AFC | IRN Alireza Faghani | IRN Mohammadreza Mansouri | IRN Reza Sokhandan | QAT Abdulrahman Al-Jassim |
UZB Ravshan Irmatov | UZB Abduxamidullo Rasulov | UZB Jakhongir Saidov | ||
UAE Mohammed Abdulla | UAE Mohamed Alhammadi | UAE Hasan Almahri | ||
JPN Ryuji Sato | JPN Toru Sagara | JPN Hiroshi Yamauchi | ||
BHR Nawaf Shukralla | BHR Yaser Khalil Abdulla Tulefat | QAT Taleb Al Marri | ||
CAF | EGY Gehad Grisha | MAR Redouane Achik | SDN Waleed Ahmed | |
ALG Mehdi Abid Charef | ALG Abdelhak Etchiali | |||
GAM Bakary Gassama | BDI Jean Claude Birumushahu | |||
SEN Malang Diedhiou | SEN Djibril Camara | SEN El Hadji Malick Samba | ||
ZAM Janny Sikazwe | ANG Jerson Emiliano dos Santos | RSA Zakhele Thusi Siwela | ||
ETH Bamlak Tessema Weyesa | TUN Anouar Hmila | |||
CONCACAF | ||||
SLV Joel Aguilar | SLV Juan Zumba | |||
USA Mark Geiger | USA Frank Anderson | CAN Joe Fletcher | ||
USA Jair Marrufo | USA Corey Rockwell | |||
COS Ricardo Montero | COS Juan Carlos Mora Araya | |||
PAN John Pitti | PAN Gabriel Victoria | |||
MEX César Ramos | MEX Marvin Torrentera | MEX Miguel Angel Hernandez Paredes | ||
CONMEBOL | ||||
ARG Néstor Pitana | ARG Juan Pablo Belatti | ARG Hernan Maidana | BRA Wilton Sampaio BOL Gery Vargas ARG Mauro Vigliano | |
BRA Sandro Ricci | BRA Emerson de Carvalho | BRA Marcelo Van Gasse | ||
CHI Julio Bascuñán | CHI Carlos Astroza | CHI Christian Schiemann | ||
COL Wilmar Roldán | COL Cristian de la Cruz | COL Alexander Guzman | ||
PAR Enrique Cáceres | PAR Eduardo Cardozo | PAR Juan Zorrilla | ||
URU Andrés Cunha | URU Mauricio Espinosa | URU Nicolas Taran | ||
OFC | ||||
NZL Matthew Conger | NZL Simon Lount | TGA Tevita Makasini | ||
TAH Norbert Hauata | NCL Bertrand Brial | |||
UEFA | ||||
GER Felix Brych | GER Mark Borsch | GER Stefan Lupp | GER Bastian Dankert POR Artur Soares Dias POL Paweł Gil ITA Massimiliano Irrati POR Tiago Martins NED Danny Makkelie ITA Daniele Orsato ITA Paolo Valeri GER Felix Zwayer | |
TUR Cüneyt Çakır | TUR Bahattin Duran | TUR Tarik Ongun | ||
RUS Sergei Karasev | RUS Anton Anverianov | RUS Tikhon Kalugin | ||
NED Björn Kuipers | NED Sander van Roekel | NED Erwin Zeinstra | ||
SRB Milorad Mažić | SRB Dalibor Djurdjevic | SRB Milovan Ristic | ||
ESP Antonio Mateu Lahoz | ESP Pau Cebrian Devis | ESP Roberto Perez | ||
POL Szymon Marciniak | POL Tomasz Listkiewicz | POL Pawel Sokolnicki | ||
ITA Gianluca Rocchi | ITA Elenito di Liberatore | ITA Mauro Tonolini | ||
SVN Damir Skomina | SVN Jure Prapotnik | SVN Robert Vukan | ||
FRA Clément Turpin | FRA Nicolas Danos | FRA Cyril Gringore≤ |
Fase de grupos
[editar | editar código-fonte]Equipes classificadas para as oitavas-de-final | |
Equipes eliminadas na primeira fase |
Grupo A[editar | editar código-fonte]Ver artigo principal: Copa do Mundo FIFA de 2018 – Grupo A
Grupo B[editar | editar código-fonte]Ver artigo principal: Copa do Mundo FIFA de 2018 – Grupo B
Fonte: FIFA
Grupo C[editar | editar código-fonte]Ver artigo principal: Copa do Mundo FIFA de 2018 – Grupo C
Fonte: FIFA
Grupo D[editar | editar código-fonte]Ver artigo principal: Copa do Mundo FIFA de 2018 – Grupo D
Fonte: FIFA
| Grupo E[editar | editar código-fonte]Ver artigo principal: Copa do Mundo FIFA de 2018 – Grupo E
Fonte: FIFA
Grupo F[editar | editar código-fonte]Ver artigo principal: Copa do Mundo FIFA de 2018 – Grupo F
Fonte: FIFA
Grupo G[editar | editar código-fonte]Ver artigo principal: Copa do Mundo FIFA de 2018 – Grupo G
Fonte: FIFA
Grupo H[editar | editar código-fonte]Ver artigo principal: Copa do Mundo FIFA de 2018 – Grupo H
Fonte: FIFA Notas:
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Fase final
[editar | editar código-fonte]Esquema
[editar | editar código-fonte]Oitavas de final | Quartas de final | Semifinais | Final | |||||||||||
30 de junho – Sóchi | ||||||||||||||
Uruguai | 2 | |||||||||||||
6 de julho – Níjni Novgorod | ||||||||||||||
Portugal | 1 | |||||||||||||
Uruguai | 0 | |||||||||||||
30 de junho – Cazã | ||||||||||||||
França | 2 | |||||||||||||
França | 4 | |||||||||||||
10 de julho – São Petersburgo | ||||||||||||||
Argentina | 3 | |||||||||||||
França | 1 | |||||||||||||
2 de julho – Samara | ||||||||||||||
Bélgica | 0 | |||||||||||||
Brasil | 2 | |||||||||||||
6 de julho – Cazã | ||||||||||||||
México | 0 | |||||||||||||
Brasil | 1 | |||||||||||||
2 de julho – Rostov do Don | ||||||||||||||
Bélgica | 2 | |||||||||||||
Bélgica | 3 | |||||||||||||
15 de julho – Moscou (Luzhniki) | ||||||||||||||
Japão | 2 | |||||||||||||
França | 4 | |||||||||||||
1 de julho – Moscou (Luzhniki) | ||||||||||||||
Croácia | 2 | |||||||||||||
Espanha | 1 (3) | |||||||||||||
7 de julho – Sóchi | ||||||||||||||
Rússia (pen) | 1 (4) | |||||||||||||
Rússia | 2 (3) | |||||||||||||
1 de julho – Níjni Novgorod | ||||||||||||||
Croácia (pen) | 2 (4) | |||||||||||||
Croácia (pen) | 1 (3) | |||||||||||||
11 de julho – Moscou (Luzhniki) | ||||||||||||||
Dinamarca | 1 (2) | |||||||||||||
Croácia (pro) | 2 | |||||||||||||
3 de julho – São Petersburgo | ||||||||||||||
Inglaterra | 1 | Terceiro lugar | ||||||||||||
Suécia | 1 | |||||||||||||
7 de julho – Samara | 14 de julho – São Petersburgo | |||||||||||||
Suíça | 0 | |||||||||||||
Suécia | 0 | Bélgica | 2 | |||||||||||
3 de julho – Moscou (Spartak) | ||||||||||||||
Inglaterra | 2 | Inglaterra | 0 | |||||||||||
Colômbia | 1 (3) | |||||||||||||
Inglaterra (pen) | 1 (4) | |||||||||||||
Oitavas de final
[editar | editar código-fonte]30 de junho | França | 4 – 3 | Argentina | Arena Kazan, Cazã |
17:00 (UTC+3) | Griezmann 13' (pen) Pavard 57' Mbappé 64', 68' | Relatório | Di María 41' Mercado 48' Agüero 90+3' | Público: 42 873 Árbitro: IRN Alireza Faghani |
30 de junho | Uruguai | 2 – 1 | Portugal | Estádio Olímpico de Fisht, Sóchi |
21:00 (UTC+3) | Cavani 7', 62' | Relatório | Pepe 55' | Público: 44 287 Árbitro: MEX César Ramos |
1 de julho | Espanha | 1 – 1 (pro) | Rússia | Estádio Lujniki, Moscou |
17:00 (UTC+3) | Ignashevich 12' (g.c.) | Relatório | Dzyuba 41' (pen) | Público: 78 011 Árbitro: NED Björn Kuipers |
Penalidades | |||
Iniesta Piqué Koke Sergio Ramos Aspas | 3 – 4 | Smolov Ignashevich Golovin Cheryshev |
1 de julho | Croácia | 1 – 1 (pro) | Dinamarca | Estádio de Níjni Novgorod, Nijni Novgorod |
21:00 (UTC+3) | Mandžukić 4' | Relatório | M. Jørgensen 1' | Público: 40 851 Árbitro: ARG Néstor Pitana |
Penalidades | |||
Badelj Kramarić Modrić Pivarić Rakitić | 3 – 2 | Eriksen Kjær Krohn-Dehli Schöne N. Jørgensen |
2 de julho | Brasil | 2 – 0 | México | Estádio de Samara, Samara |
18:00 (UTC+4) | Neymar 51' Firmino 88' | Relatório | Público: 41 970 Árbitro: ITA Gianluca Rocchi |
2 de julho | Bélgica | 3 – 2 | Japão | Arena Rostov, Rostóvia do Dom |
21:00 (UTC+3) |