Correspondência entre Paulo e Sêneca – Wikipédia, a enciclopédia livre
A Correspondência entre Paulo e Sêneca é uma coleção de cartas que supostamente foram trocadas entre Paulo para Sêneca. Há oito de Sêneca e mais seis respostas de Paulo[1]. Porém, não há confirmação alguma de que sejam verdadeiras[2].
Esta correspondência entre eles foi citada por Jerônimo em seu "De Viris Illustribus" (cap. 12[3]) nos seguintes termos:
“ | ... alguém [Sêneca] que eu não poria numa lista de santos não fosse pelas Epístolas de Paulo para ele e dele de volta, que são lidas por muitos. Nelas, escritas quando ele era tutor de Nero e o mais poderoso homem de seu tempo, ele diz que ele deveria ter entre os seus compatriotas um lugar como o que Paulo tem entre os cristãos. | ” |
— De Viris Illustribus (cap. 12), Jerônimo. |
Manuscritos existem a partir do século IX d.C. e são muitos[2].
A origem desses manuscritos nos remete ao século IV, muito depois de Sêneca e Paulo, e nos dias de hoje os acadêmicos já consideram esses trabalhos como uma tentativa grosseira de falsificação ao ligar o trabalho de Séneca, um contemporâneo do Jesus, com Paulo de Tarso.[4][5]
Referências
- ↑ "Apocripha" na edição de 1913 da Enciclopédia Católica (em inglês). Em domínio público.
- ↑ a b «Epístolas de Sêneca» (em inglês). Wesley Center Online. Consultado em 29 de janeiro de 2011
- ↑ "De Viris Illustribus - Lucius Annaeus Seneca", em inglês.
- ↑ «Epístolas Apócrifas». Consultado em 21 de agosto de 2015
- ↑ Joseph Barber Lightfoot (1892) St Paul and Seneca Dissertations on the Apostolic Age