Cráton do Congo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Localização aproximada do cráton no Mesoproterozoico (acima de 1,3 Ga) entre América do Sul e África.

O cráton do Congo, por vezes chamado de Cráton São Francisco-Congo, é um antigo cráton que, junto a outros quatro (cráton do Kalahari - composto pelos menores Kaapvaal e Zimbabwe - Tanzânia, África Ocidental e o metacráton do Saara), compõem o moderno continente africano. Formaram-se no período aproximado entre 3 600 a 2 000 milhões de anos atrás, sendo tectonicamente estáveis desde então. Todos esses crátons estão circundados por cinturões mais jovens, formados entre 2 000 milhões e 300 milhões de anos.[1]

O cráton, parte da litosfera continental que não são deformadas ao longo do tempo,[1] do Congo ocupa grande parte da região central do sul da África, que se estende desde a região de Kasai na República Democrática do Congo até o Sudão e Angola, e ainda parte de países como Gabão, Camarões e República Centro-Africana.

No Brasil foi denominada de faixa Araçuaí a região limítrofe da região formada na Orogênese Brasiliana no paleocontinente de Gondwana ocidental. Essa região, em estudos de geomagnetismo, teve comprovada a ligação entre o Cráton São Francisco e a região ocidental do Congo.[2]

Referências

  1. a b Yves N. Shandini; Jean Marie Tadjou; Charles T. Tabod; James Derek Fairhead (2010). «Gravity Data Interpretation in the Northern Edge of the Congo Craton, South-Cameroon» (em inglês). IGC UFRJ. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 13 de agosto de 2021 
  2. Fernando Flecha Alkmim1; Antônio Carlos Pedrosa-Soares; Carlos Maurício Noce; Simone Cerqueira Pereira Cruz (2007). «Sobre a evolução tectônica do Orógeno Araçuaí-Congo Ocidental». GEONOMOS 15(1): 25 - 43. Consultado em 2 de março de 2024. Cópia arquivada em 2 de março de 2024 
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