Crash (economia) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Nas bolsas de valores, um crash, crache[1] ou craque [2][3][4] é uma queda abrupta e acentuada dos preços das ações, geralmente provocada por pânico, associado a fatores econômicos subjacentes. Quase sempre ocorre após uma "bolha especulativa" no mercado, quando grandes volumes de ações são negociados a preços consideravelmente descolados do valor intrínseco dessas ações. Na quinta-feira negra alguns investidores, perante as avultadas perdas, suicidaram-se no próprio dia.
No século XX houve vários crashes famosos, como, por exemplo:
- Quinta-feira negra (Black Thursday) - 24 de outubro de 1929, quebra da Bolsa de Valores de Nova York, que marcou o início da Grande Depressão;
- Segunda-feira negra (Black Monday) - 19 de outubro de 1987,[5][6] quando se registrou queda superior a 20% no índice Dow Jones, que mede a variação média do preço das ações negociadas Bolsa de Nova York.
No Brasil, os crashes de maior repercussão na vida cotidiana da população foram os de 1890, e de 1971. O de 1989, que levou à quebra da Bolsa carioca, teve mais repercussão entre os profissionais do mercado.[7]
Referências
- ↑ Dicionário Priberam da Língua Portuguesa , 2008-2013: "crache"
- ↑ Dicionário Priberam da Língua Portuguesa , 2008-2013: "craque".
- ↑ Portal da Língua Portuguesa. Dicionário de Estrangeirismos: crash
- ↑ Portal da Língua Portuguesa: crache
- ↑ Exame, volume 13. Editora Exame, 2001.
- ↑ A história da Black Monday, o maior tombo da história das bolsas. InfoMoney, 18 de maio de 2009.
- ↑ Marta Barcellos & Simone Azevedo; "Histórias do Mercado de Capitais no Brasil" Campus Elsevier 2011 ISBN 8535239944