Crepúsculo dos Ídolos – Wikipédia, a enciclopédia livre
Götzen-Dämmerung oder Wie man mit dem Hammer philosophirt | |||||||
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Crepúsculo dos Ídolos, ou Como Filosofar com o Martelo [PT] | |||||||
Capa da primeira edição de Crepúsculo dos Ídolos | |||||||
Autor(es) | Friedrich Nietzsche | ||||||
Idioma | Língua alemã | ||||||
País | Alemanha | ||||||
Lançamento | 1889 | ||||||
Edição portuguesa | |||||||
Editora | Edições 70 | ||||||
Lançamento | 1900 | ||||||
Páginas | 126 | ||||||
Cronologia | |||||||
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Crepúsculo dos Ídolos ou Como Filosofar com o Martelo (em alemão: Götzen-Dämmerung oder Wie man mit dem Hammer philosophirt) é a penúltima obra de Friedrich Nietzsche, escrita e impressa em 1888, pouco antes do colapso mental do filósofo.[1] Nietzsche a caracterizou, numa das cartas acrescentadas em apêndice a esta edição, como um aperitivo de sua filosofia aos leitores.
Trata-se de uma síntese introdutória a toda a obra desse pensador e, simultaneamente, uma "declaração de guerra", pois é com espírito guerreiro que Nietzsche se lança contra os "ídolos", as ilusões metafísicas do Ocidente. Por exemplo, a moral cristã, os "erros da razão" como grandes equívocos da filosofia, as ideias e tendências modernas e seus representantes. Variados e abrangentes, esses ataques compõem um mosaico dos temas e atitudes do autor: o perspectivismo, o aristocratismo, o realismo ante o corpo, o materialismo, a abordagem psicológica de artistas e filósofos e a misoginia.
O título do livro é uma paródia ao título de uma ópera de Richard Wagner, Crepúsculo dos deuses. No subtítulo, a palavra "martelo" deve ser entendida como destroçar os ídolos, além de um diapasão para, ao tocar as estátuas dos ídolos, comprovar que são ocos.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ «Crepúsculo dos Ídolos» (em inglês). BNE. Consultado em 31 de maio de 2020