Cristiano Burlan – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cristiano Burlan
Nascimento 21 de agosto de 1975 (49 anos)
Porto Alegre, RS
 Brasil
Nacionalidade brasileira
Ocupação cineasta
diretor de teatro
professor
Atividade 1990 – presente
Outros prêmios
Festival de Cinema de Gramado 2022
Kikito de Melhor Diretor em Longa-Metragem

Cristiano Burlan da Silva (Porto Alegre, 21 de agosto de 1975) é um cineasta, diretor de teatro e professor brasileiro.

Nascido no Rio Grande do Sul, mudou-se para São Paulo ainda criança. Sua infância e adolescência foram marcadas por muita pobreza e violência, dentro e fora de casa. Seu primeiro contato com o teatro aconteceu quando vendia balas na Escola de Comunicação e Artes da USP. Ao longo da adolescência, desenvolveu o gosto pela leitura e ingressou em grupos de teatro, ao mesmo tempo em que trabalhava em restaurantes.[1]

Nos anos 1990, morou em Marselha e Barcelona, onde dirigiu o Grupo de Cinema Experimental Super-8. De volta ao Brasil, passou a se dedicar ao cinema, sobretudo após a morte do seu irmão Rafael. Em São Paulo, esteve à frente do grupo de teatro A Fúria. É também professor da disciplina de Direção, no Filmworks, o curso técnico da Academia Internacional de Cinema (AiC), onde também estudou e atualmente coordena o curso de Direção de Atores.[2] Cristiano Burlan é também professor da Escola Superior de Artes Célia Helena e da Universidade do Estado do Amazonas.

Burlan já realizou mais de 20 filmes. Seu documentário Mataram meu irmão foi o grande vencedor do É Tudo Verdade (2013), do 40º Festival SESC de Melhores Filmes e do Prêmio do Governador do Estado de São Paulo. Em 2015 lançou Hamlet, uma adaptação livre da peça de Shakespeare.[3] No mesmo ano, realizou Fome, filme de ficção que obteve vários prêmios, dentre os quais o de Melhor Som e o Prêmio especial do Júri, pela atuação de Jean-Claude Bernardet, no Festival de Brasília. Em 2016, lançou Em busca de Borges, uma coprodução Brasil-Suíça (C-Side Productions).[4] No mesmo ano, lançou o longa de ficção No Vazio da Noite.[5] O documentário Elegia de um Crime, de 2018, encerrou a sua Trilogia do Luto[6][7] - sobre a morte do seu pai, do seu irmão e da sua mãe [1] - exibido na Mostra É Tudo Verdade, em 2022. Em 2022 também recebeu o prêmio de melhor direção pelo longa-metragem A Mãe no 50º Festival de Cinema de Gramado.

  • A Mãe (2022), diretor e roteirista. Prêmio melhor direção 50º Festival de Cinema de Gramado 2022.
  • Elegia de um crime (2018). Seleção oficial do festival É Tudo Verdade 2018 - competição nacional.
  • Antes do fim (2017), como diretor, montador e produtor executivo. Seleção oficial da Mostra de Cinema de Tiradentes. Prêmio APCA.
  • Em busca de Borges (2016)
  • Estopô balaio (2016)
  • Fome (2015), como diretor, roteirista, coprodutor (com Henrique Zanoni) e montador (com Renato Maia).
  • Hamlet (2014)
  • Amador (2013)
  • Mataram meu irmão (2013). Prêmio do júri e da crítica no É Tudo Verdade 2013.
  • Sinfonia de um homem só (2012)

Referências

  1. a b Cristiano Burlan. Museu da Pessoa.
  2. Cristiano Burlan no portal da AIC.
  3. Hamlet embaubaplay.com
  4. Pré-estreia de Em Busca de Borges. AiC, 16 de junho de 2016.
  5. No Vazio da Noite. 43ª Mostra Internacional de Cinema. São Paulo, 17 a 30 de outubro de 2019.
  6. Elegia de um crime. Instituto Moreira Salles.
  7. Elegia de um crime embaubaplay.com

Ligações externas

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