Cultivo mínimo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Cultivo mínimo, também conhecido como Cultura mínima, é um sistema de preparo do solo situado entre o sistema de cultivo convencional e o sistema de plantio direto, indicado para locais onde não se verifica forte compactação, problemas com barreiras químicas, que necessitariam de calagem e gessagem, ou a existência de pragas de solo[1].

Nesse método de preparo do solo, realiza-se uma menor mobilização do solo, onde o preparo é realizado com antecedência até que permita uma mínima formação de vegetação, fazendo com que uma grande parte do solo esteja coberto com resíduos de cultivos anteriores, sendo assim, a semeadura é realizada diretamente sobre a cobertura vegetal[2].

Neste sistema o uso de máquinas agrícolas sobre o solo é mínimo, com a finalidade de menor revolvimento e compactação, possuindo as vantagens de:

  • Possibilidade de plantio mesmo em épocas de chuva;
  • Utilização intensa da área de plantio;
  • Redução da erosão;
  • Redução do uso de máquinas, implementos, combustíveis e outros insumos;
  • Controle de plantas daninhas.

Nesse sistema de preparo realiza-se a manutenção de resíduos vegetais através apenas da escarificação e gradagem.

Referências

  1. ROSSETTO, RAFFAELLA; SANTIAGO, ANTÔNIO. «Cultivo mínimo». Ageitec - Agência Embrapa de Informação Tecnológica. Consultado em 8 de junho de 2022. Cópia arquivada em 8 de junho de 2022 
  2. ANJOS, JOSÉ B A; DIAS, RITA C S; COSTA, NIVALDO D; CUNHA, TONY J F. «Sistema de produção de melancia». Embrapa. Consultado em 8 de junho de 2022. Cópia arquivada em 8 de junho de 2022 
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