Antônio Henrique Bittencourt Cunha Bueno – Wikipédia, a enciclopédia livre
Cunha Bueno | |
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Deputado federal por São Paulo | |
Período | 1º de fevereiro de 1975 a 1º de fevereiro de 2003 |
Legislaturas | 45.ª (1975 - 1979) 46.ª (1979 - 1983) 47.ª (1983 - 1987) 48.ª (1987 - 1991) 49.ª (1991 - 1995) 50.ª (1995 - 1999) 51.ª (1999 - 2003) |
Deputado estadual de São Paulo | |
Período | 1º de fevereiro de 1971 a 1º de fevereiro de 1975 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Antônio Henrique Bittencourt da Cunha Bueno |
Nascimento | 17 de junho de 1949 São Paulo, SP |
Morte | 22 de janeiro de 2024 (74 anos) São Paulo, SP |
Alma mater | Universidade Presbiteriana Mackenzie |
Prêmio(s) | |
Partido | ARENA (1970–1979) PDS (1980–1993) PPR (1993–1995) PPB (1995–2003) PP (2003–2024) |
Profissão | economista, político |
Antônio Henrique Bittencourt da Cunha Bueno GOIH • ComMM (São Paulo, 17 de junho de 1949 – São Paulo, 22 de janeiro de 2024) foi um economista e político brasileiro filiado ao Progressistas (PP) que exerceu, entre os anos de 1975 e 2003, sete mandatos consecutivos de deputado federal por São Paulo.[3][4]
Dados biográficos
[editar | editar código-fonte]Filho de Antônio Sílvio Cunha Bueno e Edy Bittencourt Cunha Bueno. Formado em Economia na Universidade Mackenzie, foi corretor de seguros até iniciar carreira política em virtude da cassação de seu pai pelo Ato Institucional Número Cinco em 16 de janeiro de 1969.[5] Filiado à ARENA foi eleito deputado estadual em 1970 e deputado federal em 1974 e 1978[6] afastando-se para assumir a Secretaria de Cultura no governo Paulo Maluf ingressando a seguir no PDS pelo qual foi reeleito em 1982, 1986 e 1990[6] superando então os quatro mandatos de seu pai. Nas eleições de 2002 foi candidato ao senado por São Paulo, não sendo eleito.
Nesse período foi presidente do diretório estadual do PDS e no exercício de seu mandato parlamentar ausentou-se da votação da Emenda Dante de Oliveira em 1984 e votou em Paulo Maluf no Colégio Eleitoral em 1985[7] e como participante da Assembleia Nacional Constituinte aprovou uma proposta na Constituição de 1988 segundo a qual haveria em 1993 um plebiscito para definir a forma e o sistema de governo vigentes no país no qual o eleitorado manteve a república presidencialista,[8] não obstante presidisse o Movimento Parlamentarista Monárquico e tivesse o apoio de Pedro de Alcântara Gastão de Orléans e Bragança.
Em 1987, Cunha Bueno foi admitido à Ordem do Infante D. Henrique pelo presidente Mário Soares de Portugal no grau de Grande-Oficial especial.[2] Em 1995, foi admitido por Fernando Henrique Cardoso à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1]
Genro do político pernambucano Nilo Coelho, votou pelo impeachment de Fernando Collor em 29 de setembro de 1992 filiando-se sucessivamente ao PPR e PPB reelegendo-se deputado federal em 1994 e 1998, é mais conhecido por ter sido o parlamentar que propôs a realização do plebiscito - realizado em 1993 - que deliberaria acerca da forma e do sistema de governo do Brasil após a redemocratização e a promulgação da constituição de 1988.[9].[6]
Morreu em 22 de janeiro de 2024, aos 74 anos, vitimado por uma insuficiência renal, doença que enfrentava há três anos.[4][10]
Referências
- ↑ a b BRASIL, Decreto de 29 de março de 1995.
- ↑ a b «Cidadãos Estrangeiras Agraciados com Ordens Nacionais». Resultado da busca de "António Henrique da Cunha Bueno". Presidência da República Portuguesa (Ordens Honoríficas Portuguesas). Consultado em 3 de março de 2022
- ↑ BRASIL. Câmara dos Deputados. «Biografia do deputado Cunha Bueno». Consultado em 4 de dezembro de 2013
- ↑ a b Claudio (22 de janeiro de 2024). «Ex-deputado Cunha Bueno morre em São Paulo aos 74 anos». Jornal da Comarca. Consultado em 22 de janeiro de 2024
- ↑ «Câmara dos Deputados do Brasil: deputado Cunha Bueno (pai)». Consultado em 4 de dezembro de 2013
- ↑ a b c «Banco de dados do Tribunal Superior Eleitoral: estado de São Paulo». Consultado em 4 de dezembro de 2013
- ↑ «Acervo digital da Folha de S.Paulo». Consultado em 4 de dezembro de 2013
- ↑ «Acervo digital de Veja». Consultado em 4 de dezembro de 2013. Arquivado do original em 19 de novembro de 2013
- ↑ Németh-Torres, Geovani (28 de julho de 2008). «A odisséia monarquista no Plebiscito Nacional de 1993.». Veredas da História (1). ISSN 1982-4238. doi:10.9771/rvh.v1i1.48927. Consultado em 2 de setembro de 2024
- ↑ «Político brasileiro, Cunha Bueno morre aos 74 anos». Abordagem Notícias. 22 de janeiro de 2024. Consultado em 22 de janeiro de 2024