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Dead End
Dead End
 Estados Unidos
1937 •  p&b •  92 min 
Gênero drama
policial
Direção William Wyler
Produção Samuel Goldwyn
Roteiro Sidney Kingsley (peça)
Lillian Hellman
Elenco Joel McCrea
Sylvia Sydney
Humphrey Bogart
Claire Trevor
Música Alfred Newman
Idioma inglês
 Nota: Para o filme de 2003, veja Dead End (2003). Para a banda, veja Dead End (banda).

Dead End é um filme norte-americano de 1937 dirigido por William Wyler, com roteiro de Lillian Hellman baseado em peça de Sidney Kingsley. Foi a primeira aparição do grupo mirim conhecido como Dead End Kids, que apareceu em filmes posteriores como Angels with Dirty Faces.

Elenco principal

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  • Billy Halop...Tommy Gordon
  • Huntz Hall...Dippy
  • Bobby Jordan...Angel
  • Leo Gorcey...Spit
  • Gabriel Dell...T. B.
  • Bernard Punsly...Milton 'Milty'
  • Charles Peck...Philip Griswald

No início do filme, os letreiros informam que todas as ruas de Nova Iorque são sem saída, pois terminam em rios. E que as famílias ricas construíram casas luxuosas às margens do East River pois apreciavam a vista do tráfego fluvial mas também ficaram rodeados pelos cortiços da população pobre do lugar. Em uma das ruas, a gangue mirim dos The Dead End Kids liderada pelo órfão Tommy Gordon provoca o menino rico Philip e o rouba. Drina, a irmã de Tommy, tenta protegê-lo mas tem dificuldades financeiras e está em meio a uma greve de trabalhadores. Ela gosta do jovem arquiteto desempregado Dave Connell que por sua vez namora a jovem moradora de um dos apartamentos ricos da rua, Kay. Certo dia, Dave avista na rua e reconhece o antigo colega de escola 'Marty' Martin, que agora é o notório criminoso "Baby Face" que realizou uma cirurgia plástica no rosto e tenta visitar a mãe e uma antiga namorada, Francey, antes de fugir para o Oeste. Marty, acompanhado do comparsa Hunk, tentará praticar um crime e lutará com Dave, que tentará impedi-lo. Na cena final, a gangue mirim canta "If I had the wings of an angel, over these prison walls I would fly" (em tradução livre:"Se eu tivesse asas como um anjo, voaria para fora dos muros da prisão se eu pudesse voar").

  • Dead End foi filmado entre 3 de maio e 8 de julho de 1937.
  • Robert Osborne, historiador de cinema, contou que Joel McCrea tivera dificuldades em trabalhar com Humphrey Bogart, especificamente durante a cena de confronto: "...sobre os telhados, revólveres prontos, e ficaram muito próximos. Nas filmagens, McCrea parecia vacilar e o diretor William Wyler tinha que realizar novas tomadas. Finalmente, Wyler puxou McCrea de lado e lhe perguntou o que estava errado. McCrea, embaraçado, explicou que Bogart cuspia em seu rosto enquanto falava. Não era exatamente o que Wyler esperava ouvir como sendo um problema. Acontece com os atores mais do que se possa imaginar".[1]

Referências a localidade real

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Na peça de teatro, a direção indicou que o Rockefeller Center podia ser avistado a distância, o que marcava a localização da rua onde se passa a história num cais próximo da Rua 50ª em Manhattan. No filme, a localização mais provável é a Rua 53ª, na qual fica um luxuoso edifício, obviamente o River House, que existia e ainda existe nesse local.

Mas há quem afirme que o verdadeiro beco sem saída do título tanto na peça como no filme era uma esquina da Rua 53ª Leste com o East River. O Sutton Place South vai do norte da Rua 53ª Leste até a esquina. Os produtores da peça e filme fizeram um grande esforço para recriar a área real como cenário. O River House no fim da Rua 53ª se assemelha a casa dos Griswalds. Pode ser encontrado alguns vestígios naquele beco, contudo, o cais e o cortiço saíram dali e foram mudados para o Sutton Place Park e Saída 11 do FDR Drive.

O nome oficial "Dead End" Kids aparece gravado em giz numa parede de tijolos atrás na cena do jogo de cartas dos meninos. Essa parede e a inscrição são mostradas em muitas cenas do filme. No grafiti se lê: "Local apenas para os membros da Gangue da Rua 53ª".

Escrevendo no New York Times, Carter B. Horsley disse sobre o River House: "Construído em 1931 quando esta área ainda fervilhava com cortiços, foi ridicularizado no famoso e popular filme de 1936, 'Dead End', adaptação de Lillian Hellman da peça de Sidney Kingsley" [1].

Prêmios e indicações

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Oscar (1938)

  • Indicado nas categorias
Melhor filme
Melhor atriz coadjuvante (Claire Trevor)
Melhor direção de arte
Melhor fotografia
  • Claire Trevor foi indicada ao Oscar por uma curta aparição no filme, que dura pouco mais de 5 minutos.[2] Sua personagem se revela prostituta e que sofre de sífilis (ela se diz "sick", código das ruas para a doença).
  • Sidney Kingsley havia conquistado, aos 29 anos, o Pulitzer por sua peça Dead End, em 1935.[2]
  • Wyler queria fazer locações nas ruas nova-iorquinas, mas o produtor Samuel Goldwyn o convenceu a filmar em estúdio. O trabalho de Richard Day na direção de arte, para criar o ambiente externo, lhe rendeu uma indicação ao Oscar.[2]

Referências

  1. Robert Osborne of Turner Classic Movies
  2. a b c IMDb
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