Detentos do Rap – Wikipédia, a enciclopédia livre
Detentos do Rap | |
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Informação geral | |
Origem | São Paulo, SP |
País | Brasil |
Gênero(s) | Rap, gangsta rap |
Período em atividade | 1994 - presente |
Integrantes | Maurício D.T.S. Daniel Sancy DJ Culina |
Ex-integrantes | Mano Reco Mano Rony Smith-E (2001-2003) |
Página oficial | http://detentosdorap.com.br/ |
Detentos do Rap é grupo de rap brasileiro formado em 1994 por quatro integrantes condenados e presos na Casa de Detenção de São Paulo, na cidade de São Paulo, mais conhecida como Carandiru.
Surgido num contexto do surgimento de uma cena de rap em presídios, como também o grupo 509-E, o Detentos do Rap passou a produzir suas músicas ainda na década de 1990[1] e abordavam a violência e as condições precárias dos presídios.[2] O primeiro álbum do grupo, intitulado Apologia ao Crime, foi lançado em 1998 pela gravadora Fieldzz. Foi gravado dentro da Casa de Detenção, num estúdio móvel. A coletiva de imprensa também ocorreu dentro do presídio.[3]
Mano Reco chega pra somar no segundo álbum, intitulado O Pesadelo Continua, que vendeu 20 mil cópias. O vocalista do grupo Denílson Vertelo, conhecido como Mano Reco, após lançar junto com o Detentos do Rap os álbuns Quebrando as Algemas do Preconceito, Ao Vivo, e Amor... Só de Mãe o Resto é Puro Ódio, converteu-se a uma igreja evangélica e deixou o grupo para seguir carreira solo com músicas no segmento evangélico. Posteriormente, Mano Reco retorna ao grupo e no final de 2010 lançam o seu sétimo álbum.[4][5]
Em 2012, como uma das bandas de rap mais notórias do Brasil, o grupo gravou o DVD ao vivo Eternamente, com as participações de Mano Brown, Dexter e a banda Detonautas Roque Clube.[6]
Discografia
[editar | editar código-fonte]Ano | Título |
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1998 | Apologia ao Crime |
1999 | O Pesadelo Continua |
2001 | Quebrando as Algemas do Preconceito |
2003 | Ao Vivo |
2004 | Amor... Só de Mãe o Resto é Puro Ódio |
2006 | Deus do Morro |
2010 | O Juiz + Justo é o Tempo |
2012 | Eternamente |
Referências
- ↑ «O bandido do rap». Folha de S.Paulo. Consultado em 11 de novembro de 2022
- ↑ Mello, Carla Cristiane (2017). «Um Carandiru – memórias através do rap de cárcere». REVELL: Revista de Estudos Literários da UEMS. Consultado em 11 de novembro de 2022
- ↑ «Compor na cadeia é fácil; duro é gravar CD». Folha de S.Paulo. Consultado em 11 de novembro de 2022
- ↑ «Discografia do grupo». Rap na Veia. Consultado em 1 de Janeiro de 2011
- ↑ «Entrevista com cantor Mano Reco». Razao gospel. Consultado em 16 de Janeiro de 2010[ligação inativa]
- ↑ «Mano Brown, Dexter e Detonautas gravam DVD dos Detentos do Rap em São Paulo». UOL Música. Consultado em 11 de novembro de 2022