Deus no hinduísmo – Wikipédia, a enciclopédia livre

A trindade divina: Vishnu, Brahma e Shiva. Essas formas de Deus, assim como outras, são vistas como aspectos de um único Ser, a Realidade Última, chamada de Brahman.[1][note 1]

No Sanātana Dharma, o conceito de Deus pode variar de acordo com as muitas denominações existentes da religião[6]. De forma predominante, há a crença em um único Deus (Brahman) que se manifesta em diversas formas e nomes, podendo ser uma fé considerada monista e henoteísta, e em certa medida, até mesmo monoteísta. Ao longo de sua história, surgiram escolas que ensinaram panteísmo, politeísmo, panenteísmo, agnosticismo e até mesmo o ateísmo, mas não são visões predominantes.[9]

Os hindus que seguem o Advaita Vedānta consideram o ātman, como a alma dentro de cada ser vivente como sendo idêntica ao Deus absoluto e sem forma Brahman[14], que pode tomar a forma de Vishnu, Shiva, Devi, ou qualquer outra forma de Deus[15][16][17][20]. Esta visão é chamada de não-dualismo e foi popularizada por Ādi Śaṅkara no século 8.[21][22][23]

Outra parcela dos hindus creem no dualismo do Dvaita Vedānta, que consideram o jīvātman (eu individual) como distinta do Deus absoluto Brahman.[24][25] Tal visão foi popularizada no século 13 por Madhvācārya.[26] Este erudito influenciou bastante a escola vaixinava de Chaitanya.[27]

Os hindus contemporâneos podem ser categorizados em quatro tradições maiores: vaishnavismo, xivaísmo, shaktismo e smartismo. Onde cada uma dessas formas de Deus, respectivamente, Vishnu, Shiva e Devi são vistos todos como aspectos de Brahman, Svayaṁ-Bhāgavan ("Deus Em Si"). Outros ramos menores como Ganapatya e Saura focam em adorar Ganesha ou Surya como Supremos. Os devotos dedicam à adoração através da fé e da entrega amorosa a Deus, o que é chamado de bhakti yoga[28][29].

Henoteísmo

[editar | editar código-fonte]

Para aquele que é o Uno'

Eles o chamam de Indra, Mitra, Varuna, Agni,
e como aquele que voa nos céus Garutman.
Os sábios dão muitos nomes ao Uno.

— Rigveda 1.164.46
Tradução livre. [30]

Henoteísmo é o termo usado por eruditos como Max Müller para descrever a teologia da religião védica[31][32] Müller notou que os hinos do Rigveda, as escrituras sagradas mais antigas da humanidade, mencionam muitos nomes diferentes, mas sempre afirmam que aquela divindade é "o mesmo único e supremo Deus" (saccidānanda),[33] percebendo uma unidade (ekam), como manifestações plurais do mesmo Deus com diferentes nomes.[32][34][35]

A ideia é encontrada de forma repetida ao londo dos textos védicos, como por exemplo, no hino 1.164[36] e em um ainda mais antigo, o hino 5.3 do Rigveda diz:

Em seu nascimento Você é Varuna, Ó Agni.

Quando entusiasmado, você é Mitra. Em você, ó Filho da Força, todos os Deuses estão centrados. Você é Indra para o mortal que traz oblações.

Você é Aryaman, quando você é considerado como tendo os nomes misteriosos de donzelas, Ó sustentador de si mesmo!
— Rigveda 5.3.1-2

 Tradução livre [37]

Sobre a origem do universo

"Quem realmente sabe?
Quem estava lá para proclamar?
Onde tudo foi produzido?
Quem fez toda a criaçao?
Os deuses vieram bem depois,
junto com toda a criação do universo.
Qual deles sabe como isso veio a existir?"

— Nasadiya Sukta, Rig Veda, 10:129-6[38][39][40]

Monismo

[editar | editar código-fonte]

Jeaneane Fowler afirma que o Deus do hinduísmo, é muito mais do que apenas um Deus monoteísta, mas uma Realidade por detrás de todo o fenômeno do universo.[41] Os hinos védicos chamam este Deus de "ilimitado e indescritível princípio absoluto"[41], ou seja, expressam uma visão monista.

Por volta do início da escrita dos Upanishads (800 a.C.), o não-dualismo passou a se desenvolver de forma mais acelerada na teologia hindu. [41][42][43] O texto sagrado passou a registrar perguntas a cerca da natureza de Deus, como porções tardias do Rigveda, como o Nasadiya Sukta.[44]

Brahman, incorpora dentro de si uma realidade transcendental e imanente.[45][46][47] Diferentes escolas de pensamento interpretam Brahman como pessoal, impessoal e transpessoal. Ishwar Chandra Sharma descreve como "A Realidade Absoluta, além de todas as dualidades, existência e não-existência, luz e trevas, tempo, espaço e causa".[48]

Monoteísmo

[editar | editar código-fonte]

Considerando o monoteísmo como sendo a fé em um único Deus criador,[49][50] certos setores do hinduísmo apresentam a visão de um Deus monoteísta, como o culto vaixinava centrado em Krishna, o Dvaita Vedanta e Arya Samaj.[51][52][53] Estudiosos como David Adams Leeming, André Kërr e Gavin Flood, afirmam a existência de conceitos monoteístas de Deus em algum certo grau, pois todos os demais são vistos como meras manifestações do mesmo Brahman.[10][54] Até mesmo eruditos islâmicos, como al-Biruni e Amir Khusrau, descrevem o Hinduísmo como fundamentalmente monoteísta, e atribuem o culto e a interpretação politeísta como uma prática comum de pessoas iletradas.[55]

Madhvacharya (1238–1317 CE) apresentou em sua teologia Dvaita, uma visão monoteísta do Deus Vishnu, semelhante às religiões abraâmicas.[56][57] Esta coincidência levou certos pesquisadores a sugerir que houve influência de cristãos em sua formação[58]. No entanto, não há evidência de qualquer contato com os cristãos e sua escola.[59]

Brahman

[editar | editar código-fonte]
Ver artigos principais: Brahman e Para Brahman

Muitas tradições dentro do hinduísmo compartilham a ideia védica de uma realidade e verdade metafísicas últimas chamada Brahman. De acordo com Jan Gonda, Brahman era a Palavra (vāc), "o poder imanente no som, palavras, versos e fórmulas dos Vedas" nos primeiros textos védicos. A compreensão religiosa védica inicial de Brahman passou por uma série de abstrações nas escrituras hindus que seguiram as escrituras védicas. Os adeptos hindus dessas tradições dentro do hinduísmo reverenciam as divindades hindus e, de fato, toda a existência, como aspectos do Brahman.[60][61] As demais divindades menores no hinduísmo não são consideradas todo-poderosas, onipotentes, oniscientes e onibenevolentes, e a espiritualidade é considerada como a busca da verdade suprema que é possível por vários caminhos.[62][63][64] Assim como em outras religiões indianas, no hinduísmo, tais divindades nascem, vivem e morrem em cada kalpa (ciclo de existência).[65]

No hinduísmo, Brahman é o mais elevado Princípio Universal, a Realidade Última do universo,[66][67][68] a causa de tudo o que existe.[67][69][70], verdade, bem-aventurança, que está em tudo, sem gênero, infinita e eterna que não muda, mas é a causa de todas as mudanças, [66][71][72] Brahman como um conceito metafísico é a única unidade vinculativa por trás da diversidade de tudo o que existe no universo.[66][73]

Brahman é um conceito-chave nos Vedas, extensivamente discutido nos Upanishads.[74] Os Vedas conceituam Brahman como o Princípio do Universo.[75] Nos Upanishads, ele é definido como Sat-cit-ānanda (verdade, consciência e estado de êxtase)[76][77] sem sombra de mudança, permanente e a mais elevada realidade.[71][78][note 2][note 3]

Os Upanishads contém vários mahā-vākyas ou "Grandes Ditos" sobre o conceito de Brahman:[81]

Texto Upanishad Tradução Referência
अहं ब्रह्म अस्मि

aham brahmāsmi

Brihadaranyaka Upanishad 1.4.10 "Eu Sou O Brahman" [82]
अयम् आत्मा ब्रह्म

ayam ātmā brahma

Brihadaranyaka Upanishad 4.4.5 "O Eu é Brahman" [83]
सर्वं खल्विदं ब्रह्म

sarvam khalvidam brahma

Chandogya Upanishad 3.14.1 "Tudo é Brahman" [84]
एकमेवाद्वितीयम्

ekam evadvitiyam

Chandogya Upanishad 6.2.1 "Aquele que é Um sem um segundo" [85]
तत्त्वमसि

tat tvam asi

Chandogya Upanishad 6.8.7 et seq. "Você é Aquilo" [86][87]
प्रज्ञानं ब्रह्म

prajnānam brahma

Aitareya Upanishad 3.3.7 "Conhecimento é Brahman" [88]

Saguna e nirguna

[editar | editar código-fonte]

No Advaita Vedanta, tanto Brahman como Atman são o mesmo, mas há a diferenciação entre saguna Brahman— Brahman dotado de atributos, e nirguna Brahman— o Brahman sem atributos.[89] Nirguna é Brahman como ele realmente é, já saguna é ilusório.[90] Quando dotado de atributos, com um nome e forma de um Deus se trata apenas de uma ferramenta para a jornada espiritual, mas não se trata de Deus de fato.[90]

Ishvara

[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Ishvara

Os Yogasutras de Patanjali usam o termo Ishvara em 11 versos: I.23 até I.29, II.1, II.2, II.32 e II.45. Os comentaristas identificam Isvara como um "Deus pessoal" ou "qualquer coisa que tenha significância espiritual para o indivíduo".[91][92] Whicher explica que Patanjali pode ser interpretado de forma teísta e não-teísta, pois o conceito serve como "um guia catalisador de tranformação que ajudará o yogi a alcançar a emancipação espiritual".[93]

Patanjali define Isvara (Sanskrit: ईश्वर) no verso 24 do Livro 1, como "um Eu especial (पुरुषविशेष, puruṣa-viśeṣa)",[94]

Sanskrit: क्लेश कर्म विपाकाशयैःपरामृष्टः पुरुषविशेष ईश्वरः ॥२४॥ – Yoga Sutras I.24

Este verso afirma que Isvara é o Eu não afetado (अपरामृष्ट, aparamrsta) por obstáculos (क्लेश, klesha), circunstâncias do passado ou ações atuais (कर्म, karma), como seus frutos (विपाक, vipâka), e intenções psicológicas (आशय, ashaya).[95][96]

Dentro das tradições de Bhakti fora da Yoga, se subentende o termo como um dos nomes dados a Shiva.

Referências

[editar | editar código-fonte]
  1. ↑ Knut Jacobsen (2008), Theory and Practice of Yoga : 'Essays in Honour of Gerald James Larson, Motilal Banarsidass, ISBN 978-8120832329, pp. 77-78
  2. ↑ a b Narayanan, Vasudha (2018) [2009]. «Gods, Goddesses, and Divine Powers (overview article)». In: Basu, Helene; Jacobsen, Knut A.; Malinar, Angelika; Narayanan, Vasudha. Brill's Encyclopedia of Hinduism. 1. Leiden: Brill Publishers. ISBN 978-90-04-17641-6. ISSN 2212-5019. doi:10.1163/2212-5019_BEH_COM_103 
  3. ↑ a b Lipner, Julius J. (2010) [1998]. Hindus: Their Religious Beliefs and Practices Second ed. London and New York: Routledge. p. 8. ISBN 978-0-415-45677-7. OCLC 698586925. [...] one need not be religious in the minimal sense described to be accepted as a Hindu by Hindus, or describe oneself perfectly validly as Hindu. One may be polytheistic or monotheistic, monistic or pantheistic, even an agnostic, humanist or atheist, and still be considered a Hindu. 
  4. ↑ Lester Kurtz (Ed.), Encyclopedia of Violence, Peace and Conflict, ISBN 978-0123695031, Academic Press, 2008
  5. ↑ MK Gandhi, The Essence of Hinduism, Editor: VB Kher, Navajivan Publishing, see page 3; According to Gandhi, "a man may not believe in God and still call himself a Hindu."
  6. ↑ [2][3][4][5]
  7. ↑ Chakravarti, Sitansu S. (1991). «The Hindu Perspective». Hinduism, a Way of Life. Delhi: Motilal Banarsidass. pp. 70–71. ISBN 978-81-208-0899-7. OCLC 925707936. According to Hinduism, different religions are but alternate ways toward the same spiritual goal. Thus, although spirituality is a necessary quest for human beings, the religion one follows does not have to be the same for everyone. [...] The first Hindu scripture, the Rigveda, dating back to at least 4.000 years, says: "Truth is one, though the wise call it by different names." The Mahabharata, which includes the Gita, is replete with sayings meaning that religious streams, though separate, head toward the same ocean of divinity. 
  8. ↑ Smart, Ninian (10 November 2020) [26 July 1999]. «Polytheism». Encyclopædia Britannica. Edinburgh: Encyclopædia Britannica, Inc. Consultado em 25 April 2021. Cópia arquivada em 11 November 2020  Verifique data em: |acessodata=, |arquivodata=, |data= (ajuda)
  9. ↑ [2][3][7][8]
  10. ↑ a b c Leeming, David A. (2014). «Brahman». In: Leeming, David A. Encyclopedia of Psychology and Religion 2nd ed. Boston: Springer Verlag. p. 197. ISBN 978-1-4614-6087-9. doi:10.1007/978-1-4614-6086-2_9052. For Hindus, especially those in the Advaita Vedanta tradition, Brahman is the undifferentiated reality underlying all existence. Brahman is the eternal first cause present everywhere and nowhere, beyond time and space, the indefinable Absolute. The gods are incarnations of Brahman. It can be said that everything that is Brahman. And it can be argued that Brahman is a monotheistic concept or at least a monistic one, since all gods – presumably of any tradition – are manifestations of Brahman, real only because Brahman exists. 
  11. ↑ a b Halligan, Fredrica R. (2014). «Atman». In: Leeming, David A. Encyclopedia of Psychology and Religion 2nd ed. Boston: Springer Verlag. pp. 134–135. ISBN 978-1-4614-6087-9. doi:10.1007/978-1-4614-6086-2_54 
  12. ↑ a b Ram-Prasad, Chakravarthi (2018) [2010]. «Brahman». In: Basu, Helene; Jacobsen, Knut A.; Malinar, Angelika; Narayanan, Vasudha. Brill's Encyclopedia of Hinduism. 2. Leiden: Brill Publishers. ISBN 978-90-04-17893-9. ISSN 2212-5019. doi:10.1163/2212-5019_BEH_COM_2050070 
  13. ↑ a b Dissanayake, Wimal (1993). «The Body in Indian Theory and Practice». In: Kasulis, Thomas P.; Ames, Roger T.; Dissanayake, Wimal. Self as Body in Asian Theory and Practice. Col: SUNY Series: The Body in Culture, History, and Religion. Albany, New York: SUNY Press. p. 39. ISBN 0-7914-1079-X. OCLC 24174772. The Upanishads form the foundations of Hindu philosophical thought, and the central theme of the Upanishads is the identity of Atman and Brahman, or the inner self and the cosmic self. [...] If we adhere to the thought that the Brahman is the cosmic principle governing the universe and Atman as its physical correlate, the essence of Upanishadic thought can be succinctly stated in the formula Brahman = Atman. 
  14. ↑ [10][11][12][13]
  15. ↑ Mariasusai Dhavamony (1999), Hindu Spirituality, GB Press, ISBN 978-8876528187, page 129
  16. ↑ Olivelle 1992, pp. 80-81, 210 with footnotes.
  17. ↑ Ganesh Tagare (2002), The Pratyabhijñā Philosophy, Motilal Banarsidass, ISBN 978-8120818927, pages 16–19
  18. ↑ William Wainwright (2012), Concepts of God Arquivado em 23 março 2015 no Wayback Machine, Stanford Encyclopedia of Philosophy, Stanford University
  19. ↑ U Murthy (1979), Samskara, Oxford University Press, ISBN 978-0195610796, page 150
  20. ↑ [10][11][12][18][19][13]
  21. ↑ Indich 2000, p. vii.
  22. ↑ Fowler 2002, pp. 240-243.
  23. ↑ Brannigan 2009, p. 19, Quote: "Advaita Vedanta is the most influential philosophical system in Hindu thought.".
  24. ↑ Ignatius Puthiadam (1985). Viṣṇu, the Ever Free: A Study of the Mādhva Concept of God. [S.l.]: Dialogue Series. p. 227 
  25. ↑ Bryant, Edwin (2007). Krishna: A Sourcebook (Chapter 15 by Deepak Sarma). [S.l.]: Oxford University Press. p. 358. ISBN 978-0195148923 
  26. ↑ N. V. Isaeva (1993). Shankara and Indian Philosophy. [S.l.]: SUNY Press. p. 253. ISBN 978-0791412817 
  27. ↑ B. N. Krishnamurti Sharma (1986). Philosophy of Śrī Madhvācārya. [S.l.]: Motilal Banarsidass Publications. p. 22. ISBN 9788120800687 
  28. ↑ June McDaniel Hinduism, in John Corrigan, The Oxford Handbook of Religion and Emotion, (2007) Oxford University Press, 544 pages, pp. 52-53 ISBN 0-19-517021-0
  29. ↑ Karen Pechelis (2014), The Embodiment of Bhakti, Oxford University Press, ISBN 978-0195351903, pages 3-4, 15-28
  30. ↑ Veja também a tradução em inglês de Griffith:Wikisource
  31. ↑ Sugirtharajah, Sharada, Imagining Hinduism: A Postcolonial Perspective, Routledge, 2004, p.44;
  32. ↑ a b Charles Taliaferro; Victoria S. Harrison; Stewart Goetz (2012). The Routledge Companion to Theism. [S.l.]: Routledge. pp. 78–79. ISBN 978-1-136-33823-6 
  33. ↑ William A. Graham (1993). Beyond the Written Word: Oral Aspects of Scripture in the History of Religion. [S.l.]: Cambridge University Press. pp. 70–71. ISBN 978-0-521-44820-8 
  34. ↑ Ilai Alon; Ithamar Gruenwald; Itamar Singer (1994). Concepts of the Other in Near Eastern Religions. [S.l.]: BRILL Academic. pp. 370–371. ISBN 978-9004102200 
  35. ↑ Christoph Elsas (1999). Erwin Fahlbusch, ed. The Encyclopedia of Christianity. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans. 524 páginas. ISBN 978-90-04-11695-5 
  36. ↑ Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome Klostermaier103
  37. ↑ See also, Griffith's translation of this hymn: Wikisource
  38. ↑ Kenneth Kramer (January 1986). World Scriptures: An Introduction to Comparative Religions. [S.l.]: Paulist Press. pp. 34–. ISBN 978-0-8091-2781-8  Verifique data em: |data= (ajuda)
  39. ↑ David Christian (1 September 2011). Maps of Time: An Introduction to Big History. [S.l.]: University of California Press. pp. 18–. ISBN 978-0-520-95067-2  Verifique data em: |data= (ajuda)
  40. ↑ Upinder Singh (2008). A History of Ancient and Early Medieval India: From the Stone Age to the 12th Century. [S.l.]: Pearson Education India. pp. 206–. ISBN 978-81-317-1120-0 
  41. ↑ a b c Jeaneane D. Fowler (2002). Perspectives of Reality: An Introduction to the Philosophy of Hinduism. [S.l.]: Sussex Academic Press. pp. 43–44. ISBN 978-1-898723-93-6 [ligação inativa]
  42. ↑ James L. Ford (2016). The Divine Quest, East and West: A Comparative Study of Ultimate Realities. [S.l.]: State University of New York Press. pp. 308–309. ISBN 978-1-4384-6055-0 
  43. ↑ Ninian Smart (2013). The Yogi and the Devotee (Routledge Revivals): The Interplay Between the Upanishads and Catholic Theology. [S.l.]: Routledge. pp. 46–47, 117. ISBN 978-1-136-62933-4 
  44. ↑ Jessica Frazier (2013). Russell Re Manning, ed. The Oxford Handbook of Natural Theology. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 172–173. ISBN 978-0-19-161171-1 
  45. ↑ PT Raju (2006), Idealistic Thought of India, Routledge, ISBN 978-1406732627, page 426 and Conclusion chapter part XII
  46. ↑ Jeffrey Brodd (2003). World Religions: A Voyage of Discovery. [S.l.]: Saint Mary's Press. pp. 43–45. ISBN 978-0-88489-725-5 
  47. ↑ Paul Deussen, Sixty Upanishads of the Veda, Volume 1, Motilal Banarsidass, ISBN 978-8120814684, page 91
  48. ↑ Ishwar Chandra Sharma, Ethical Philosophies of India, Harper & Row, 1970, p.75.
  49. ↑ Bruce Trigger (2003), Understanding Early Civilizations: A Comparative Study, Cambridge University Press, ISBN 978-0521822459, pages 473-474
  50. ↑ Charles Taliaferro and Elsa J. Marty (2010), A Dictionary of Philosophy of Religion, Bloomsbury Academic, ISBN 978-1441111975, pages 98-99
  51. ↑ Eric Ackroyd (2009). Divinity in Things: Religion Without Myth. [S.l.]: Sussex Academic Press. 78 páginas. ISBN 978-1-84519-333-1 , Quote: "The jealous God who says, "Thou shalt have no other gods but me" belongs to the Jewish-Christian-Muslim tradition, but not to the Hindu tradition, which tolerates all gods but is not a monotheism, monism, yes, but not monotheism."
  52. ↑ Frank Whaling (2010). Understanding Hinduism. [S.l.]: Dunedin Academic Press. 19 páginas. ISBN 978-1-903765-36-4 
  53. ↑ Hiroshi Ōbayashi (1992). Death and afterlife: perspectives of world religions. [S.l.]: Praeger. 145 páginas. ISBN 978-0-275-94104-8 
  54. ↑ Flood, Gavin Dennis (23 de julho de 2020). Hindu Monotheism. [S.l.]: Cambridge University Press. ISBN 978-1-108-58428-9. doi:10.1017/9781108584289 
  55. ↑ Friedmann, Yohanan. "Medieval Muslim views of Indian religions." Journal of the American Oriental Society (1975): 214-221.
  56. ↑ Michael Myers (2000), Brahman: A Comparative Theology, Routledge, ISBN 978-0700712571, pages 124–127
  57. ↑ Sharma 1962, p. 7.
  58. ↑ Sabapathy Kulandran and Hendrik Kraemer (2004), Grace in Christianity and Hinduism, James Clarke, ISBN 978-0227172360, pages 177-179
  59. ↑ Sharma 2000, pp. 609-611.
  60. ↑ James Lochtefeld, Brahman, The Illustrated Encyclopedia of Hinduism, Vol. 1: A–M, Rosen Publishing. ISBN 978-0823931798, page 122
  61. ↑ Gavin Flood (1996), An Introduction to Hinduism, Cambridge University Press, ISBN 978-0521438780, pages 84-85
  62. ↑ ; Harvey P. Alper (1991). Understanding Mantras. [S.l.]: Motilal Banarsidass. pp. 210–211. ISBN 978-81-208-0746-4 
  63. ↑ Guy Beck (2005), Alternative Krishnas: Regional and Vernacular Variations on a Hindu Deity, State University of New York Press, ISBN 978-0791464151, page 169 note 11
  64. ↑ Bruce Trigger (2003), Understanding Early Civilizations: A Comparative Study, Cambridge University Press, ISBN 978-0521822459, pages 441-442, Quote: [Historically...] people perceived far fewer differences between themselves and the gods than the adherents of modern monotheistic religions. Deities were not thought to be omniscient or omnipotent and were rarely believed to be changeless or eternal."
  65. ↑ W. J. Wilkins (2003). Hindu Gods and Goddesses. [S.l.]: Courier. 354 páginas. ISBN 978-0-486-43156-7 
  66. ↑ a b c Lochtefeld, James G. (2002). The Illustrated Encyclopedia of Hinduism. 1. [S.l.]: The Rosen Publishing Group. 122 páginas. ISBN 978-0823931798 
  67. ↑ a b P. T. Raju (2006), Idealistic Thought of India, Routledge, ISBN 978-1406732627, page 426 and Conclusion chapter part XII
  68. ↑ Fowler 2002, pp. 49–55 (in Upanishads), 318–319 (in Vishistadvaita), 246–248 and 252–255 (in Advaita), 342–343 (in Dvaita), 175–176 (in Samkhya-Yoga).
  69. ↑ Mariasusai Dhavamony (2002), Hindu-Christian Dialogue: Theological Soundings and Perspectives, Rodopi Press, ISBN 978-9042015104, pages 43–44
  70. ↑ For dualism school of Hinduism, see: Francis X. Clooney (2010), Hindu God, Christian God: How Reason Helps Break Down the Boundaries between Religions, Oxford University Press, ISBN 978-0199738724, pages 51–58, 111–115; For monist school of Hinduism, see: B. Martinez-Bedard (2006), Types of Causes in Aristotle and Sankara, Thesis – Department of Religious Studies (Advisors: Kathryn McClymond and Sandra Dwyer), Georgia State University, pages 18–35
  71. ↑ a b Fowler 2002, pp. 53–55.
  72. ↑ Brodd, Jeffrey (2009). World Religions: A Voyage of Discovery 3rd ed. [S.l.]: Saint Mary's Press. pp. 43–47. ISBN 978-0884899976  Verifique o valor de |url-access=registration (ajuda)
  73. ↑ Fowler 2002, pp. 50–53.
  74. ↑ Stephen Philips (1998), Routledge Encyclopedia of Philosophy: Brahman to Derrida (Editor; Edward Craig), Routledge, ISBN 978-0415187077, pages 1–4
  75. ↑ Goodman, Hananya (1994). Between Jerusalem and Benares: Comparative Studies in Judaism and Hinduism. [S.l.]: State University of New York Press. 121 páginas. ISBN 978-0791417164 
  76. ↑ Raju 1992, p. 228.
  77. ↑ Eliot Deutsch (1980), Advaita Vedanta : A Philosophical Reconstruction, University of Hawaii Press, ISBN 978-0824802714, Chapter 1
  78. ↑ a b Potter 2008, pp. 6–7.
  79. ↑ Brodd, Jeffrey (2003). World Religions. Winona, Minnesota: Saint Mary's Press. ISBN 978-0-88489-725-5 
  80. ↑ John Bowker (ed.)(2012), The Oxford Dictionary of World Religions, Oxford University Press.[1]
  81. ↑ Jones, Constance (2007). Encyclopedia of Hinduism. New York: Infobase Publishing. 270 páginas. ISBN 978-0816073368 
  82. ↑ Sanskrit and English Translation: S. Madhavananda, Brihadaranyaka Upanishad 1.4.10, Brihadaranyaka Upanishad – Shankara Bhashya, page 145
  83. ↑ Sanskrit and English Translation: S. Madhavananda, Brihadaranyaka Upanishad 4.4.5, Brihadaranyaka Upanishad – Shankara Bhashya, pages 711–712
  84. ↑ Sanskrit: छान्दोग्योपनिषद् १.१ ॥तृतीयॊऽध्यायः॥ Wikisource English Translation:Max Muller, Chandogya Upanishad 3.14.1 Oxford University Press, page 48; Max Muller, The Upanisads no Google Livros, Routledge, pages xviii–xix
  85. ↑ Sanskrit: छान्दोग्योपनिषद् १.२ ॥षष्ठोऽध्यायः॥ Wikisource English Translation:Max Muller, Chandogya Upanishad 6.2.1 Oxford University Press, page 93; Max Muller, The Upanisads no Google Livros, Routledge, pages xviii–xix
  86. ↑ Sanskrit: छान्दोग्योपनिषद् १.२ ॥षष्ठोऽध्यायः॥ Wikisource English Translation:Robert Hume, Chandogya Upanishad 6.8, The Thirteen Principal Upanishads, Oxford University Press, pages 246–250
  87. ↑ A. S. Gupta, The Meanings of "That Thou Art", Philosophy East and West, Vol. 12, No. 2, pages 125–134
  88. ↑ Sanskrit: ऐतरेयोपनिषद् Wikisource English Translation:Max Muller, Aitareya Upanishad 3.3.7, also known as Aitareya Aranyaka 2.6.1.7 Oxford University Press, page 246
  89. ↑ Anantanand Rambachan (2001), Hierarchies in the Nature of God? Questioning The "Saguna-Nirguna" Distinction in Advaita Vedanta, Journal of Hindu-Christian Studies, Vol. 14, No. 7, pages 1–6
  90. ↑ a b William Wainwright (2012), Concepts of God Arquivado em 23 março 2015 no Wayback Machine, Stanford Encyclopedia of Philosophy, Stanford University, (Accessed on: 13 June 2015)
  91. ↑ Lloyd Pflueger, Person Purity and Power in Yogasutra, in Theory and Practice of Yoga (Editor: Knut Jacobsen), Motilal Banarsidass, ISBN 978-8120832329, pages 38-39
  92. ↑ Hariharānanda Āraṇya (2007), Parabhaktisutra, Aphorisms on Sublime Devotion, (Translator: A Chatterjee), in Divine Hymns with Supreme Devotional Aphorisms, Kapil Math Press, Kolkata, pages 55-93; Hariharānanda Āraṇya (2007), Eternally Liberated Isvara and Purusa Principle, in Divine Hymns with Supreme Devotional Aphorisms, Kapil Math Press, Kolkata, pages 126-129
  93. ↑ Ian Whicher (1999), The Integrity of the Yoga Darsana: A Reconsideration of Classical Yoga, State University of New York Press, ISBN 978-0-7914-3815-2, page 86
  94. ↑ Āgāśe, K. S. (1904). Pātañjalayogasūtrāṇi. Puṇe: Ānandāśrama. p. 102 
  95. ↑ aparAmRSTa, kleza, karma, vipaka and ashaya Arquivado em 17 agosto 2017 no Wayback Machine; Sanskrit English Dictionary, Koeln University, Germany
  96. ↑ Lloyd Pflueger (2008), Person Purity and Power in Yogasutra, in Theory and Practice of Yoga (Editor: Knut Jacobsen), Motilal Banarsidass, ISBN 978-8120832329, pages 31-45

Bibliografia

[editar | editar código-fonte]


Erro de citação: Existem etiquetas <ref> para um grupo chamado "note", mas não foi encontrada nenhuma etiqueta <references group="note"/> correspondente

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Deus_no_hinduísmo&oldid=69465045"