Discussão:Profecia das setenta semanas – Wikipédia, a enciclopédia livre

Se repararmos na cronologia biblica veremos que os historiadores mostram que Jesus nasceu antes da morte do rei Herodes, que teria morrido entre o ano 3.ac e 1.ac sendo assim o batismo de Cristo nao deveria ser considerado no ano 29D.C e sim no ano 27 D.C (tambem levando em consideracao o que esta escrito na cronologia biblica aqui mesmo no WIKI).

Quanto ao decreto de Artaxerxes esta correto, somente a data que deveria ser ajustada para 457 A.C e nao 455. --DELLOVE 17:55, 12 Agosto 2006 (UTC)

NOTA: Para se entender esse período profético, ler o texto desde o início da perícope, ou seja, Daniel 8:1 até 9:27. Daniel 9:24-27 não é uma profecia por si só. As 70 semanas, "determinadas" (do hebraico chatak, significa 'cortar') são parte da profecia anterior de 8:14. A partir de 8:15, não existe uma nova profecia, o Anjo começa a explicar o "quê" e o "quando" dessas 2300 "tardes e manhãs" (2300 anos.) Assim, tudo que acontece a partir do 8:15 até 9:27 é simplesmente uma EXPLICAÇÃO a Daniel sobre os 2300 anos. A expressão "determinadas" do hebraico chatak significa "cortar" ou "uma fatia de algo maior". O que é esse algo maior? R.: As 2300 tardes e manhãs. Tanto que a data de início é a mesma para ambas, em 9:25. Portanto, a partir do decreto para reconstruir Jerusalém, (que foram 3, mas o último foi efetivado) dá-se início ao período profético de 2300 anos, de onde 70 semanas são "fatiadas" ou "cortadas". Essas 70 semanas, claramente são separadas para o povo judeu (9:24 deixa isso claro) mas o período mesmo sendo dividido em eventos, É CONTÍNUO. Não há uma separação da septuagésima semana, como supostamente algo futuro, porque o período da profecia total (2300 anos), de onde a "fatia" é retirada ou ampliada para maior explicação, já terminou em 1844. Assim, existe um tipo de "malabarismo" evangélico atual para se encaixar eventos futuros FORA DO PERÍODO TOTAL DA PROFECIA. Vamos analisar o trecho todo sob a luz do estilo literário do autor judeu - PARALELISMO (o recurso literário mais utilizado pelos autores das escrituras). Existem vários tipos de paralelismo, aqui vemos um paralelismo A-B, A-B, A-B. Algo estranho para o leitor ocidental atual, mas muito comum naquela época. Assim, temos:

A [Setenta semanas estão decretadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade] B [para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o santíssimo]

A [desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém até o ungido, o príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas] B [com praças e tranqueiras se reedificará, mas em tempos angustiosos.]

A [E depois de sessenta e duas semanas será cortado o ungido, e nada lhe subsistirá] B [e o povo do príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até o fim haverá guerra; estão determinadas assolações.]

A [E ele fará um pacto firme com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação] B [e sobre a asa das abominações virá o assolador; e até a destruição determinada, a qual será derramada sobre o assolador.]

Assim, o tempo de A, não está associado com o estado da cidade em B. Pode-se até ler o bloco A, depois o bloco B e entender duas linhas de raciocínio. O B, aparentemente não se prende às 70 semanas, há coisas para serem restauradas no santuário celestial até o final dos 2300 anos. Percebe que a interpretação não é meramente uma leitura superficial? Vamos analisar a semana de número 70: Na última semana, o Ungido será morto. (Claramente o MESSIAS, desde o v.25) Ele fará firme aliança com muitos ("Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por muitos" - Lucas 22:20 Jesus estabelece a nova aliança) E na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta (Ministério de 3 1/2 anos - metade da semana profética, Cristo faz cessar a lei cerimonial porque Seu sacrifício é suficiente, de acordo com o livro de Hebreus) Assim, no final da "semana" profética, no ano 34 dc, o povo judeu é eliminado da aliança, que passa a pertencer à Igreja, o novo Israel, conceito bem explorado por Paulo que é recrutado justamente nesse ano.

  • Deve-se lembrar que muito da linguagem do Santuário, não tem a ver apenas com o templo ou sistema judaico. Jesus ministra num Santuário celestial, de acordo com o livro de Hebreus. Todas as cenas de juízo de Daniel 7-9 e Apocalipse, acontecem num santuário celeste, o que começa a ser purificado no fim dos 2300 anos.

--Acilioalves (discussão) 01h48min de 23 de julho de 2012 (UTC)Responder

Ele sera rejeitado mas uma vez

[editar código-fonte]

sera rejeitado a verdade mas uma vez . serão passado pera sua esquerda mas a sua direita sera rejeitado.... vi oque vi todos ouçam isto vi 2 homens em pé vi também a terra ja não estava vi também o mundo enteiro estava de joelhos ouvi gritos

Interpretação amilenista

[editar código-fonte]

O texto das 70 semanas é um texto apocaliptico, para se interpretar uma literatura apocaliptica deve ser levado em consideração mais o sentido simbólico, o que o texto representa. Há várias passagens na biblia nessa linguagem em que há um cumprimento literal, porém há um cumprimento mais amplo de caracter espiritual e maior, como no caso de Isaias 9 6-7 que tem seu cumprimento literal em ezequias e espiritual na pessoa de cristo.

Também deve-se levar em consideração Daniel 7, 8, 11 e 12, em que o sacrificio continum é tirado e posta a abominação desoladora.O cumprimento literal dessa passagem veio em ANTIOCO IV Epifanio, mas o sentido espiritual aponta para o fim dos dias, tal passagem esta de acordo com a última semana, ao qual cristo faz aliança com muitos mediante seu sacrificio e celebramos esse sacrificio mediante a santa ceia e cultos(oferta de manjares). Na metade da semana esse sacrificio é cortado e posta a abominação desoladora, o templo de deus(nosso corpo ou a igreja), passa a ser assolada pelo anticristo. Apocalipse 11 retrata bem como essa ultima semana deve ser interpretada, a primeira metade(1260 dias) é o tempo em que as duas testemunhas(a igreja) pregam o evangelho, a segunda metade(3 dias e meio) é o tempo em que a besta mata as duas testemunhas. A segunda metade é menor do que a primeira, pq os dias da grande tribulação foram abreviados(Matheus 24.22).

Também devemos levar em consideração que : -nesse texto não há um espaço de tempo entre as semanas, portanto a ultima semana não pode ser deslocada para o fim dos tempos havendo um vácuo de tempo no meio. -não há nenhuma base biblica para dizer que quem faz a aliança é o anticristo, não ha nenhuma outra passagem que confirme isso, quem faz a aliança é cristo na santa ceia(Matheus 26.28). -a septuagésima semana não pode ser o ministério de cristo e dos apostolos na judeia(total de 7 anos até a morte de estevão), pq a parte do abominavel da desolação é claramente a metade final da ultima semana, pois há várias passagens em Daniel e Apocalipse que relaciona o periodo da besta com os 3 anos e meio finais da ultima semana. -as setenta semanas não podem ter seu cumprimento apenas em 70 d.C., porque cristo em matheus 24 retorna após a tribulação e sabemos que cristo não voltou no ano 70.

Assim, o inicio da contagem das 70 semanas pode ser tanto no decreto de Ciro, como os decretos de Artaxerxes em 457 a.C. ou 444 a.C., não importa, as 70 semanas se cumprem no tempo de Deus. 7 semanas vão até o começo a construção da cidade de jerusalem. 62 semanas vão até a morte de cristo na cruz. A última semana é o período entre as 2 vindas de cristo. Metade dessa semana é o reino milenar de cristo, onde o evangelho é vitorioso e para vencer, a outra metade é a grande tribulação, com duração abreviada. Daniel 9.26 fala da morte de cristo iniciando a septuagésima semana e ainda da destruição de jerusalem no ano 70 d.C. que tipifica a grande tribulação do fim dos tempos. O versículo 27 retorna a morte de cristo, através da sua morte ele faz aliança com muitos por 1 semana e na metade da semana faz cessar o sacrificio e a oferta de manjares. Isso se deu literalmente em 70 d.C. e se dará no fim dos tempos quando deus libertar santanas de sua restrição de não enganar as nações. Assim como Tito(principe que há de vir no versiculo 26)trouxe uma grande tribulação a jerusalem no ano 70 e trouxe abominação ao templo, o anticristo(tipificado em Tito) vem sobre as asas das abominações, ele assola o templo de deus(a igreja) e comete abominação, até que cristo o destrua mediante sua segunda vinda e inaugure seu reino eterno no novos céus e nova terra.

Reversão de edição

[editar código-fonte]

Queria entender porque você reverteu minhas últimas edições, o texto atual está com problemas estruturais de construção de raciocínio. WallacePontes7 (discussão) 02h12min de 12 de dezembro de 2022 (UTC)Responder

Algumas de suas edições alteram apenas a apresentação das informações, melhorando a coerência e o uso das palavras, porém você também adiciona trechos e altera afirmações sem adicionar fontes, já foi avisado algumas vezes - como por exemplo, trocou 'Para maioria dos teólogos e exegetas' por 'Há um consenso entre teólogos e exegetas', são afirmações distintas. JoaquimCebuano (discussão) 02h15min de 12 de dezembro de 2022 (UTC)Responder

Interpretações errôneas.

[editar código-fonte]

Eu vi muitas informações incoerentes no artigo. Uma delas é que está afirmando que Jerusalém ficará "70 semanas = (490 anos)" em ruínas. Na verdade o tempo que é afirmado na Bíblia é de 70 anos em Jeremias e não 490. O próprio Daniel entendeu que "as desolações de Jerusalém" seriam de "Setenta anos". Outra coisa é corromper o Tanach, ou Antigo Testamento com o Novo Testamento. Segundo os próprios judeus, Jesus não era o verdadeiro Messias. Quem acredita que Jesus foi o verdadeiro messias é Cristão. Judeus acreditam que o verdadeiro messias ainda está por vir. ILAOSVSen (discussão) 23h04min de 12 de novembro de 2023 (UTC)Responder