Distribucionalismo – Wikipédia, a enciclopédia livre

O distribucionalismo é uma teoria geral da linguagem como uma elaboração do estruturalismo norte-americano proposta por Leonard Bloomfield, que originalmente foram aplicadas à compreensão de processos fonológicos, morfológicos e sintáticos.[1] Atualmente, as abordagens computacionais usam essa teoria como base para aprender a semântica de palavras de textos na programação neurolinguística (PNL).[carece de fontes?]

O distribucionalismo se originou no trabalho do linguista americano Leonard Bloomfield e em seguida foi formalizado por Zellig Harris.[2] Essa teoria surgiu nos Estados Unidos na década de 50 como uma variante do estruturalismo, que era a teoria linguística predominante na época e que dominou a linguística americana por um tempo.[carece de fontes?]

A teoria se baseia nos princípios da fonética e estabelece quais os vários sons observáveis de uma língua constituem os alofones do fonema e quais devem ser mantidos como fonemas separados. De acordo com Nicolas Turenne e Jean-Charles Pomerol, o distribucionalismo foi a segunda fase na história linguística norte-americana, sendo antecedida pelo estruturalismo, que predominou de 1935 a 1960.[3]

Características

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A ideia principal do distribucionalismo é que as unidades linguísticas "são o que fazem",[4] o que significa que a identidade das unidades linguísticas são definidas por sua distribuição. Zellig Harris considerou a semântica intuitiva demais para ser uma base confiável para a pesquisa linguística e defendeu uma abordagem distributiva, uma vez que "a diferença de significado se correlaciona com a diferença de distribuição".[carece de fontes?]

Referências

  1. Nascimento, Felipe; Nascimento, Vinícius (2011). «ANALECTA». ANALECTA. Bloomfield revisitado: processos de formação de palavras do vocabulário chayenês. 12: 37. Consultado em 13 de maio de 2021 
  2. Duarte, Jônatas; Milani, Sebastião (2013). «Cadernos do CNLF» (PDF). CiFEFiL. As contribuições dos ensinamentos de Leonard Bloomfield para a linguística. XVII (9): 39. Consultado em 13 de maio de 2021 
  3. Turenne, Nicolas; Pomerol, Jean-Charles (20 de fevereiro de 2013). «Language Modeling». p. 61-80 
  4. Dilley, Roy (1999). The Problem of Context. [S.l.: s.n.] p. 62