Edílson Capetinha – Wikipédia, a enciclopédia livre

Edílson
Informações pessoais
Nome completo Edílson da Silva Ferreira
Data de nascimento 17 de setembro de 1971 (53 anos)
Local de nascimento Salvador, Bahia, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Altura 1,68 m
destro
Apelido Capetinha
Informações profissionais
Clube atual aposentado
Posição atacante
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos e gol(o)s
1987–1990
1991
1992
1993–1994
1994–1995
1995
1996–1997
1997–2000
2000–2001
2002
2002–2003
2003–2004
2004
2005
2005
2006
2007
2010
2016
Industrial-ES
Tanabi
Guarani
Palmeiras
Benfica
Palmeiras
Kashiwa Reysol
Corinthians
Flamengo
Cruzeiro
Kashiwa Reysol
Flamengo
Vitória
Al Ain
São Caetano
Vasco da Gama
Vitória
Bahia
Taboão da Serra
00000 000(0)
00000 000(0)
00032 00(11)
00123 00(46)
00034 00(19)
00028 00(13)
00074 00(58)
00164 00(55)
00083 00(35)
00020 00(11)
00018 000(7)
00034 00(16)
00043 00(22)
00011 00(19)
00027 000(7)
00023 000(5)
00009 000(1)
00027 000(2)
00002 000(0)
Seleção nacional
1993–2002 Brasil 00025 000(6)

Edílson da Silva Ferreira, mais conhecido como Edílson Capetinha ou apenas Edílson (Salvador, 17 de setembro de 1970), é um ex-futebolista brasileiro que atuava como atacante.

Na vitoriosa carreira, o "Capetinha", assim apelidado após sua passagem pelo Palmeiras, colecionou vários títulos: o tricampeonato Paulista, o Campeonato Carioca, o Torneio Rio-São Paulo, o Campeonato Brasileiro, o Mundial de Clubes da FIFA, o Campeonato Baiano e a Copa do Mundo de 2002.[1]

Iniciou sua carreira profissional atuando pelo Industrial-ES de Linhares em 1987, acompanhando seu irmão mais velho. O time era amador e disputou apenas um campeonato, sendo extinto logo em seguida.

Tanabi e Guarani

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Depois foi para o Tanabi, no interior paulista, quando um olheiro do Guarani o viu jogar e o levou para o clube campineiro, onde se profissionalizou. O técnico era Fito Neves, que lhe conheceu na Bahia e o apoiou bastante, colocando-o no time titular logo na primeira partida do Campeonato Paulista de 1992, contra a Portuguesa do craque Dener.

Em 1993, o Palmeiras, patrocinado pela companhia italiana Parmalat, o contratou. E nesse time ele obteve grande destaque nacional, sendo bicampeão Paulista, do Rio-São Paulo e do Campeonato Brasileiro. Segundo o próprio jogador, pelo clube alviverde ele marcou o gol mais bonito de sua carreira, num jogo contra o Corinthians.

Benfica e Kashiwa Reysol

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Transferiu-se ao exterior, defendendo o Benfica, de Portugal, entre 1994 e 95, e o Kashiwa Reysol, do Japão, entre 1996 e 97.

Ainda em 1997, voltou ao Brasil para defender o Corinthians. O atacante brilhou no Brasileirão do ano seguinte, conquistando o segundo titulo nacional para o Timão. Foi eleito o melhor jogador da competição. Em 1999 conquistou o Campeonato Paulista, onde proporcionou uma verdadeira batalha dentro de campo após parar a bola e fazer embaixadinhas na frente dos palmeirenses. Conquistou o Brasileiro de 99 sendo um dos principais jogadores do elenco, formando um ataque excepcional junto com Luizão (que conhecia dos tempos do Guarani) e Marcelinho Carioca. Em 2000 veio a conquista do Mundial de Clubes, na qual Edílson fez um jogo memorável contra o Real Madrid: marcou dois gols, um deles colocando a bola entre as pernas do zagueiro Karembeu e chutando forte.[2][3] A partida terminou em 2 a 2. Na final, o Corinthians venceu o Vasco da Gama nos pênaltis.[4] Com a eliminação do Corinthians na Libertadores de 2000, novamente pelo rival Palmeiras, o jogador acabou deixando o clube numa saída turbulenta.

Outros clubes

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Também vestiu as camisas de Flamengo, Cruzeiro, Vitória, Al Ain e São Caetano.

Perto do fim de sua carreira, chegou a jogar no Vasco da Gama, Nagoya Grampus, e novamente no Vitória.

Bahia e aposentadoria

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No dia 31 de dezembro de 2009, aos 39 anos, anunciou sua volta aos gramados dois anos depois de ter se aposentado. Aceitou uma proposta do Bahia para a temporada de 2010, na qual ficou até a final do Campeonato Baiano.[5] Ao final da competição, aposentou-se.[6]

Em janeiro de 2016, novamente interrompeu a aposentadoria e voltou aos gramados, atuando com a camisa do Taboão da Serra, assinando contrato de um ano com a nova equipe, disputando a quarta divisão do Campeonato Paulista, tendo função dentro e fora de campo.[7]

Depois de encerrar a carreira de futebolista, Edílson continuou trabalhando com futebol e com entretenimento, tendo uma banda e um estúdio. A empresa de Edílson chama-se ED Dez Eventos Promoções Produções Artísticas e fica em Salvador.

Em 2013 participou do reality show Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão. No dia 10 de outubro de 2019, assinou contrato com a Band e tornou-se o novo comentarista do programa Os Donos da Bola.[8]

Em 23 de outubro de 2020, ele discute rispidamente ao vivo com o comentarista Velloso[9]. No início de 2021, Edílson é retirado do programa e vai para o Jogo Aberto. Em seu lugar, a emissora contrata o ex-meia do São Paulo, Souza.[10] Em 20 de outubro, é anunciada a sua saída da emissora.[11]

No dia 6 de dezembro de 2021, Edílson chegou a ter sua contratação anunciada pela Jovem Pan, mas não estreou.[12]

Em 01 de julho de 2022, ele assinou com a RedeTV! para integrar a equipe do Galera Esporte Clube, programa exibido nas noites de segunda, tendo sua estreia ocorrendo no dia 04.[13] Em março de 2023, durante uma reformulação da grade promovida pela emissora, a exibição da atração foi cancelada e em 14 de julho, ele foi demitido da casa.[14]

Em 8 de maio de 2023, o ex-jogador fez sua estreia na rádio Transcontinental FM como apresentador do programa Samba Gol.[15]

Palmeiras
Corinthians
Flamengo
Cruzeiro
Vitória
Al-Ain
Seleção Brasileira

Prêmios individuais

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Corinthians
Flamengo
Palmeiras
  • Taça Reggiana: 1993 (3 gols)
Flamengo

Referências

  1. Felipe Alva. «Edílson Capetinha - Que fim levou?». Terceiro Tempo. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  2. «Mundial: Edílson lembra polêmica com Real». Goal.com. 14 de janeiro de 2010. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  3. Bruno Bonsanti (7 de janeiro de 2020). «"Eu sou Edílson, o Capeta": a narração de Luciano do Valle que eternizou o golaço contra o Real Madrid». Trivela. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  4. «Há 20 anos, Corinthians era campeão mundial diante do Vasco; assista». Jovem Pan. 14 de janeiro de 2020. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  5. «Edílson, 39 anos, é o novo reforço do Bahia para 2010». Diário do Nordeste. 5 de janeiro de 2010. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  6. «Edilson deixa Bahia e anuncia nova aposentadoria». Estadão. 6 de maio de 2010. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  7. Yan Resende (28 de dezembro de 2015). «Edilson, 45 anos, volta na 4ª divisão de SP com missão: gols e muitas canetas». GloboEsporte.com. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  8. «Edilson Capetinha é o novo contratado da Band para Os Donos da Bola». Na Telinha. 10 de outubro de 2019. Consultado em 10 de dezembro de 2020 
  9. «Edilson e Velloso têm discussão ríspida em programa e Neto precisa intervir». Uol Esporte 
  10. «Souza estreia no Os Donos da Bola; Edílson vai para o Jogo Aberto». www.uol.com.br. Consultado em 16 de março de 2021 
  11. «Edílson deixa a Band após participações em programas de Neto e Renata». UOL Esporte. 21 de outubro de 2021. Consultado em 1 de julho de 2022 
  12. «Jovem Pan reforça time de comentaristas e contrata Edilson Capetinha». Jovem Pan. 6 de dezembro de 2021. Consultado em 25 de maio de 2023 
  13. «Edílson Capetinha fecha contrato e será apresentador da RedeTV!». Metrópoles. 1 de julho de 2022. Consultado em 1 de julho de 2022 
  14. Gabriel Vaquer (14 de julho de 2023). «Ex-jogador Edilson Capetinha é demitido da RedeTV!». F5. Folha de S.Paulo. Consultado em 26 de setembro de 2024 
  15. Carlos Massaro (2 de maio de 2023). «Transcontinental FM terá programa esportivo a partir da próxima segunda-feira (8)». tudoradio.com. Consultado em 25 de maio de 2023 
  16. lance. «Palmeiras campeão paulista de 1993: 30 anos do título que mudou para sempre o Dia dos Namorados alviverde». Terra. Consultado em 30 de março de 2024