Edward Boyce – Wikipédia, a enciclopédia livre

Edward C. Boyce foi um arquiteto e empresário Norte Americano[1], figura proeminente no início do século 20, foi diretor do Aeroclub da América[2], conhecido por comprar dirigíveis de Santos-Dumont, bem como por suas contribuições para a aviação e sua influência na indústria de parques de diversões. Ele foi o primeiro homem a pilotar um dirigível na América[3]. Além disso, ele era um magnata do setor de parques de diversões e coproprietário de empreendimentos como Dreamland em Coney Island e White City em Chicago[4].

Pioneiro da Aviação

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Edward C. Boyce ficou conhecido por sua façanha de ser o primeiro a pilotar um dirigível na América em 1902.

Conforme relatado Matéria no The Evening Times de 1º de outubro de 1902., esse voo foi marcado por uma disputa emocionante entre Boyce e seu rival, Leo Stevens, Boyce, que havia adquirido o dirigível de Santos-Dumont, um modelo conhecido como Santos=Dumont Nº 8 (ou possivelmente o Nº 6 modificado), estava determinado a fazer história, naquela manhã Boyce decidiu iniciar seu voo sem aviso prévio, surpreendendo a todos ao seu redor.

Enquanto ele começava a decolar, Stevens, determinado a não permitir que Boyce tivesse a honra de realizar o primeiro voo de dirigível na América, também decolou rapidamente com seu próprio dirigível e iniciaram seus voos sobre Manhattan. A matéria diz ainda que, enquanto Boyce conseguia pilotar seu dirigível com maestria, Stevens acabou colidindo com um poste de luz elétrica e ficando emaranhado nos fios.

O voo de Boyce foi descrito como uma elipse irregular, que começou em Brighton Beach, no nordeste, e terminou em um campo em Sheepshead Bay. Durante o trajeto, Boyce enfrentou ventos contrários, mas conseguiu circundar seu ponto de partida e realizar um voo bem-sucedido, deixando uma marca indelével na história da aviação.

Relação com Santos-Dumont e Aquisição do Número 9

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Edward C. Boyce, que ocupou a adeira d presidência do Aero Club da América[5], teve uma relação significativa com Santos-Dumont[6]. Alem do Santos=Dumont Nº 8, Boyce também comporu o Santos-Dumont Nº 9, conhecido como "La balladeuse", que Dumont utilisou para fazer vários voos em Paris, um marco em sua carreira e uma demonstração de seu compromisso com a promoção da aviação.

Após adquirir o dirigível Santos-Dumont Nº 9, Boyce o exibiu em seus parques de diversões[7], incluindo o Dreamland em Coney Island. A exposição do dirigível atraiu a atenção do público e contribuiu para promover a aviação e despertar o interesse das pessoas por essa nova forma de transporte.

La Balladeuse Nº 9 de Santos=Dumont, que foi comprada por Edward C. Boyce exposta em um lindo pavilhão na Dreamland em Coney Island

A presença do Número 9 nos parques de diversões de Boyce também serviu como uma homenagem ao legado de Santos-Dumont e sua contribuição para a história da aviação. A exposição do dirigível permitiu que as pessoas vissem de perto uma das criações mais marcantes do pioneiro da aviação e aprendessem sobre sua importância para o desenvolvimento da tecnologia aeronáutica.

Magnata dos Parques de Diversões

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Além de suas contribuições para a aviação, Boyce também deixou sua marca na indústria de parques de diversões.[8]

Foto do escritório de Boyce 302 Broadway, NY - Catálogo de Parques de Diversões Modernos 1904

Ele foi coproprietário de empreendimentos de sucesso, como o Dreamland em Coney Island e o White City em Chicago. Sua visão empreendedora e seu talento arquitetônico contribuíram para o sucesso desses parques, que se tornaram destinos populares para entretenimento e lazer.

Edward C. Boyce deixou um legado duradouro como pioneiro da aviação e influente empresário do setor de parques de diversões. Sua coragem, visão e habilidades deixaram uma marca indelével na história da aviação e do entretenimento nos Estados Unidos.

Ligações externas

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  • [1]Santos-Dumont e a solução do voo dirigido: releituras e interpretações da imagem pública de um inventor

Referências

  1. Kuntz, Jerry (2022). A Leap from the Clouds: The Balloon-Parachute Act and the Daredevil Heritage of Aviation. [S.l.]: McFarland 
  2. Barros, Henrique Lins de (12 de março de 2008). «Alberto Santos-Dumont: pioneiro da aviação». Exacta (1): 35–46. ISSN 1983-9308. doi:10.5585/exacta.v4i1.643. Consultado em 17 de março de 2024 
  3. «Boyce races Santos-Dumont #6». Washington, District of Columbia. The Washington Post. 2 páginas. 1 de outubro de 1902. Consultado em 17 de março de 2024 
  4. Gilbert, James Burkhart (1994). Perfect cities: Chicago's utopias of 1893 2. print., paperback ed ed. Chicago, Ill.: Univ. of Chicago Press 
  5. Drumond, Cosme Degenar (2009). Alberto Santos-Dumont: novas revelações 1a ed ed. São Paulo, SP: Editora da Cultura 
  6. Musa, João Luís; Mourão, Marcelo Breda; Tilkian, Ricardo (2001). Alberto Santos-Dumont: eu naveguei pelo ar: da conquista da dirigibilidade dos balões ao mais pesado que o ar, 1898-1910. Rio de Janeiro, RJ, Brasil: Editora Nova Fronteira 
  7. Bénichou, Michel (2006). Alberto Santos-Dumont: La Demoiselle et la mort: portrait. Col: Collection "Les grandes figures" de l'aviation. Clichy?: Larivière 
  8. «Coney Island - Dreamland.». www.westland.net. Consultado em 13 de março de 2024