Electric Eye (álbum) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Electric Eye | |||||||
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Álbum de estúdio de Prodigal | |||||||
Lançamento | 1984 | ||||||
Gênero(s) | Rock cristão, New Wave, Pop, música cristã contemporânea | ||||||
Duração | 41 min 16 seg | ||||||
Idioma(s) | Inglês | ||||||
Formato(s) | LP, K7, CD | ||||||
Gravadora(s) | Heartland Records | ||||||
Produção | Jon Phelps | ||||||
Cronologia de Prodigal | |||||||
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Electric Eye é o segundo álbum de estúdio da banda de Rock cristão Prodigal, lançado em 1984.[1]
Conceito
[editar | editar código-fonte]O perfil lírico deste álbum como um todo não se baseia no padrão típico das letras de bandas cristãs da época, porém, reflete muito sobre a vida no mundo moderno, vendo-o a partir de uma perspectiva espiritual. Com "Electric Eye", Prodigal tornou-se uma das bandas mais visionárias da música cristã nos anos 80. A fusão do Rock com New Wave criou um som bastante específico para a banda, juntamente com canções instantaneamente memoráveis e letras inteligentemente escritas.[2]
O conteúdo de "Electric Eye" é claramente retratado na capa deste álbum. O fato de o ser humano atual ter se cercado com tantas coisas para ser entreter e consumir o seu tempo, faz com que a diferença entre o artificial e a realidade não seja apenas turva, mas sim, que o artificial chegue ao ponto de ser mais "real" na visão de muitos. Tal conceito é traduzido no relâmpago mostrado através da janela, o qual está desbotado e sem vida, enquanto o mesmo relâmpago, mostrado na televisão abaixo da janela, é muito mais vibrante ao sair. Essa ideia também é expressa de diferentes formas nas canções do álbum, juntamente com uma série de outras questões que são tão pungentes e questionadoras não só para os cristãos, como também para qualquer pessoa.[3]
Havia ainda uma grande novidade extra neste trabalho: um programa de computador foi masterizado em um "stop-groove" no final do lado B do disco de Vinil, onde foi inserida uma "faixa bônus oculta" que continha um código para ser lido no velho computador Commodore 64 (muito popular na época).[4] Usando uma unidade de fita, qualquer um podia pode obter informações de bônus sobre o álbum, juntamente com fotos, letras e uma mensagem da banda, criando assim, o conceito de faixa multimídia interativa. Isso pode ter se tornado comum com o surgimento dos cds posteriormente, mas foi totalmente revolucionário em 1984, pois foi a primeira vez que isto havia sido feito na indústria fonográfica mundial.[5]
Faixas
[editar | editar código-fonte]Lado A
[editar | editar código-fonte]- "Scene of the Crime" - 04:44
- "Fast Forward" - 04:43
- "Masks" - 04:05
- "Just What I Need" - 03:08
- "Emerald City" - 03:23
Lado B
[editar | editar código-fonte]- "Electric Eye" - 05:00
- "Bobby" - 03:18
- "Shout it Out" - 03:25
- "Neon" - 05:15
- "Boxes" - 03:35
- "Turn Your Eyes Upon Jesus" - 00:48
Créditos
[editar | editar código-fonte]- Teclados, Vocais: Loyd Boldman
- Bateria, Vocais: Dave Workman
- Guitarras, Saxofone, Vocais: Rick Fields
- Contra Baixo: Mike Wilson
- Produtor: Jon Phelps
- Engenheiros de Gravação: Greg McNeily, Rytt Hershburg, Brad Kuenning e Paul Thompson
- Mixagem: Gary Platt
- Masterização: Mike Fuller
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ Jamie Rake. «Prodigal - 30 Anniversary Limited Edition 3 CD Set» (em inglês). The Phantom Tollbooth. Consultado em 23 de setembro de 2014
- ↑ «CMA entry for Electric Eye» (em inglês). Christian Music Archive. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ «Electric Eye - Prodigal» (em inglês). The Greatest Christian Albums of All Time. Consultado em 28 de abril de 2013
- ↑ «Prodigal - Electric Eye». Chalosand7records. Consultado em 28 de abril de 2013. Arquivado do original em 30 de abril de 2013
- ↑ Dw. Dunphy. «Dw. Dunphy On… Prodigal» (em inglês). Pop Dose. Consultado em 28 de abril de 2013