Elefante de guerra – Wikipédia, a enciclopédia livre

Elefante de guerra do Império Khmer, baixo-relevo em Angkor, final do século XII ou início do XIII
Os elefantes de guerra de Aníbal

Um elefante de guerra era um elefante treinado e guiado para combate, na história militar da Antiguidade. Os elefantes usados eram de ambos os sexos, com preferência para a utilização de machos nas frentes de batalha da espécie indiana (Elephas maximus) ou do elefante-norte-africano (Loxodonta africana pharaoensis), subespécie extinta do elefante-africano.[1] Elefantaria é o termo aplicado às unidades militares específicas que usam tropas montadas em elefantes.

Os animais eram treinados a não temerem estrondos muito poderosos, tinham as presas afiadas e levavam um punhal na tromba. Os animais levavam, ainda, argolas de bronze nas patas para evitar que seus tendões fossem cortados. Foram muito usados pelos exércitos indianos, cartagineses e persas.

Antes dos macedônios invadirem a Ásia, poucos europeus haviam visto elefantes.[2] O primeiro europeu a usar elefantes de guerra foi Alexandre, o Grande, após derrotar Poro, da Índia. Dos reis que o sucederam, quem mais utilizou elefantes foi Antígono Monoftalmo. Pirro capturou os elefantes quando derrotou Demétrio Poliórcetes,[3] quando Pirro conquistou a Macedônia,[4] e utilizou estes elefantes na guerra contra os romanos, que entraram em pânico, não acreditando que eles eram animais.[3]

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  • Kistler, John M. "Animals in the Military: From Hannibal's Elephants to the Dolphins of the U.S. Navy" (em inglês) ABC-CLIO, LLC 2011. ISBN 9781598843460
  • Kistler, John M. "War Elephants" (em inglês) Greenwood Publishing Group 2007. ISBN 9780803260047
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