Eleições legislativas na Grécia em 2009 – Wikipédia, a enciclopédia livre

Eleições legislativas na Grécia em 2009
Grécia
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300 assentos do Parlamento Helênico
151 assentos necessários para maioria
Comparecimento 70.95 Baixa3.20
Partido Líder(es) % Ass. ±
PASOK George Papandreou 43.92 160 +58
Nova Democracia Kostas Karamanlis 33.47 91 -61
Partido Comunista Aleka Papariga 7.54 21 -1
LAOS Georgios Karatzaferis 5.63 15 +5
SYRIZA Alexis Tsipras 4.60 13 -1
Lista com partidos que ganharam assentos. Confira o resultado abaixo.


As eleições legislativas gregas de 2009 ocorreram em 4 de outubro. Nelas foram escolhidos todos os 300 membros do Parlamento Helênico. As eleições deveriam ser convocadas até setembro de 2011, mas o primeiro ministro Kóstas Karamanlís anunciou no dia 2 de setembro que iria pedir ao presidente Károlos Papúlias para dissolver o Parlamento e convocar novas eleições. Assim sendo, o Parlamento foi dissolvido no dia 9 de setembro.

Durante todo o seu governo, o primeiro ministro Karamanlis esteve sob forte oposição, principalmente dos jovens, o que se agravou durante os distúrbios de 2008. Os distúrbios foram gerados por uma grave crise econômica que assola o país e agravados pela morte de Aléxandros Grigorópulos, um estudante de 15 anos, durante confrontação com a polícia. Os distúrbios geraram uma grave crise política no governo, com grande parte da sociedade pedindo o afastamento de Karamanlis.

Na ocasião em que pediu para o presidente Papúlias dissolver o Parlamento, Karamanlís argumentou que queria obter mais quatro anos no cargo de primeiro-ministro para resolver os problemas econômicos da Grécia. A oposição, no entanto, o acusa de não ter conseguido lidar com as questões econômicas nem modernizar o país. Seu governo também foi atingido por uma série de escândalos de corrupção. Apenas dois dias antes do pleito, Karamanlís foi vítima de um atentado, quando uma bomba-relógio explodiu a apenas algumas centenas de metros do local onde ele fazia um comício. Ninguém ficou ferido [1].

O partido do primeiro-ministro Karamanlís, o direitista Nova Democracia perdeu 60 cadeiras no Parlamento, obtendo o pior resultado eleitoral de sua história. Já o Movimento Socialista Pan-helênico ganhou 60 cadeiras, totalizando 160, ou seja, mais da metade dos assentos do Parlamento, e seu líder Geórgios Papandréu deverá formar o novo governo. Em terceiro lugar veio o Partido Comunista de Aleka Papariga, que conquistou vinte e uma cadeiras, uma a menos que nas eleições de 2007. Outros dois partidos, a Concentração Popular Ortodoxa, de extrema-direita, e a Coalizão da Esquerda Radical, de extrema-esquerda, também conseguiram atingir a cláusula de barreira.

O voto é obrigatório no país, mas não há sanções legais para aqueles que não votam. Cerca de 71% dos cidadãos aptos a votar compareceram ao pleito, contra 74% em 2007.

Resultados Oficiais

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Partido Votos % +/- Deputados +/-
Movimento Socialista Pan-helénico 3 012 542
43,92 / 100,00
Aumento5,82
160 / 300
Aumento58
Nova Democracia 2 295 719
33,47 / 100,00
Baixa8,37
91 / 300
Baixa61
Partido Comunista da Grécia 517 249
7,54 / 100,00
Baixa0,61
21 / 300
Baixa1
Concentração Popular Ortodoxa 386 205
5,63 / 100,00
Aumento1,8
15 / 300
Aumento5
SYRIZA 315 665
4,60 / 100,00
Baixa0,44
13 / 300
Baixa1
Barreira Eleitoral de 3,00%
Verdes Ecologistas 173 589
2,53 / 100,00
Aumento1,48
0 / 300
Estável
Outros 156 097
2,30 / 100,00
0 / 300
Votos inválidos 186 185
2,64 / 100,00
Baixa0,02
Total 7 044 606
100,00 / 100,00
300 / 300
Eleitorado/Participação 9 929 065
70,95 / 100,00
Baixa3,1
Fonte [2]

Referências

  1. [1]
  2. «National Elections October 2009». ekloges-prev.singularlogic.eu. Consultado em 14 de março de 2021 

Ligações externas

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