Eleições legislativas na Grécia em 2009 – Wikipédia, a enciclopédia livre
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300 assentos do Parlamento Helênico 151 assentos necessários para maioria | |||||||||||||||||||||||||||||||
Comparecimento | 70.95 3.20 | ||||||||||||||||||||||||||||||
Lista com partidos que ganharam assentos. Confira o resultado abaixo. | |||||||||||||||||||||||||||||||
As eleições legislativas gregas de 2009 ocorreram em 4 de outubro. Nelas foram escolhidos todos os 300 membros do Parlamento Helênico. As eleições deveriam ser convocadas até setembro de 2011, mas o primeiro ministro Kóstas Karamanlís anunciou no dia 2 de setembro que iria pedir ao presidente Károlos Papúlias para dissolver o Parlamento e convocar novas eleições. Assim sendo, o Parlamento foi dissolvido no dia 9 de setembro.
Contexto
[editar | editar código-fonte]Durante todo o seu governo, o primeiro ministro Karamanlis esteve sob forte oposição, principalmente dos jovens, o que se agravou durante os distúrbios de 2008. Os distúrbios foram gerados por uma grave crise econômica que assola o país e agravados pela morte de Aléxandros Grigorópulos, um estudante de 15 anos, durante confrontação com a polícia. Os distúrbios geraram uma grave crise política no governo, com grande parte da sociedade pedindo o afastamento de Karamanlis.
Na ocasião em que pediu para o presidente Papúlias dissolver o Parlamento, Karamanlís argumentou que queria obter mais quatro anos no cargo de primeiro-ministro para resolver os problemas econômicos da Grécia. A oposição, no entanto, o acusa de não ter conseguido lidar com as questões econômicas nem modernizar o país. Seu governo também foi atingido por uma série de escândalos de corrupção. Apenas dois dias antes do pleito, Karamanlís foi vítima de um atentado, quando uma bomba-relógio explodiu a apenas algumas centenas de metros do local onde ele fazia um comício. Ninguém ficou ferido [1].
Resultado
[editar | editar código-fonte]O partido do primeiro-ministro Karamanlís, o direitista Nova Democracia perdeu 60 cadeiras no Parlamento, obtendo o pior resultado eleitoral de sua história. Já o Movimento Socialista Pan-helênico ganhou 60 cadeiras, totalizando 160, ou seja, mais da metade dos assentos do Parlamento, e seu líder Geórgios Papandréu deverá formar o novo governo. Em terceiro lugar veio o Partido Comunista de Aleka Papariga, que conquistou vinte e uma cadeiras, uma a menos que nas eleições de 2007. Outros dois partidos, a Concentração Popular Ortodoxa, de extrema-direita, e a Coalizão da Esquerda Radical, de extrema-esquerda, também conseguiram atingir a cláusula de barreira.
O voto é obrigatório no país, mas não há sanções legais para aqueles que não votam. Cerca de 71% dos cidadãos aptos a votar compareceram ao pleito, contra 74% em 2007.
Resultados Oficiais
[editar | editar código-fonte]Partido | Votos | % | +/- | Deputados | +/- | |
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Movimento Socialista Pan-helénico | 3 012 542 | 43,92 / 100,00 | 5,82 | 160 / 300 | 58 | |
Nova Democracia | 2 295 719 | 33,47 / 100,00 | 8,37 | 91 / 300 | 61 | |
Partido Comunista da Grécia | 517 249 | 7,54 / 100,00 | 0,61 | 21 / 300 | 1 | |
Concentração Popular Ortodoxa | 386 205 | 5,63 / 100,00 | 1,8 | 15 / 300 | 5 | |
SYRIZA | 315 665 | 4,60 / 100,00 | 0,44 | 13 / 300 | 1 | |
Barreira Eleitoral de 3,00% | ||||||
Verdes Ecologistas | 173 589 | 2,53 / 100,00 | 1,48 | 0 / 300 | ||
Outros | 156 097 | 2,30 / 100,00 | 0 / 300 | |||
Votos inválidos | 186 185 | 2,64 / 100,00 | 0,02 | |||
Total | 7 044 606 | 100,00 / 100,00 | 300 / 300 | |||
Eleitorado/Participação | 9 929 065 | 70,95 / 100,00 | 3,1 | |||
Fonte | [2] |
Referências
- ↑ [1]
- ↑ «National Elections October 2009». ekloges-prev.singularlogic.eu. Consultado em 14 de março de 2021