Elena Guerra – Wikipédia, a enciclopédia livre
Elena Guerra | |
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Apóstola do Espírito Santo | |
Nascimento | 23 de junho de 1835 Lucca |
Morte | 11 de abril de 1914 (78 anos) Lucca |
Veneração por | Igreja Católica |
Beatificação | 26 de abril de 1959 Basílica de São Pedro, Vaticano por Papa João XXIII |
Canonização | 20 de outubro de 2024 Praça de São Pedro, Vaticano por Papa Francisco |
Principal templo | Igreja de Santo Agostinho (Lucca) |
Festa litúrgica | 11 de abril |
Padroeiro | Renovação Carismática Católica |
Portal dos Santos |
Elena Guerra (Lucca, 23 de junho de 1835 — Lucca, 11 de abril de 1914) foi uma religiosa italiana, professora e fundadora da Congregação das Irmãs Oblatas do Espírito Santo (chamada de Santa Zita). Ela foi beatificada pelo Papa João XXIII em 1959 e canonizada em 2024 pelo Papa Francisco.[1][2]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Elena Guerra, após viver várias experiências típicas do laicato católico, como o cuidado de doente e o catecismo de crianças, ela decidiu se dedicar a uma vida religiosa mais intensa.
Em 1882, ela fundou uma comunidade de mulheres leigas na vida ativa de Lucca, dedicada à educação das meninas e dedicado a Santa Zita, padroeira da cidade. Era uma comunidade sem votos, uma associação de voluntários dedicados ao ensino. Mais tarde, a instituição será reconhecida pela Igreja Católica como uma congregação religiosa. Com a sua comunidade, Santa Elena Guerra já tinha alguns problemas e conflitos, mas sentia-se mais e mais chamada para difundir a devoção ao Espírito Santo.
A propagação naqueles anos de práticas espíritas e anticlericalismo do estado italiano empurrou Elena Guerra a publicar dezenas de pequenos livretos e convenceu-a de ir diretamente ao Papa Leão XIII, a fim de que a Igreja a redescobrisse a ação e o operar do Espírito Santo.
Ela também pedia que fosse rezado diariamente o Rosário do Espírito Santo.
Contatos com o Papa
[editar | editar código-fonte]Elena Guerra permaneceu durante toda a sua vida, com exceção de duas viagens a Roma, em sua terra natal (Lucca). Depois de suas cartas, o Papa Leão XIII escreveu três artigos sobre o Espírito Santo:
- A Carta Apostólica Provvida Matris Charitate;
- A Encíclica Divinum Illud Munus;
- A Carta aos Bispos Ad fovendum in Cristiano populo.
O breve Provvida Matris Charitate de 5 de maio de 1895, a encíclica Divinum Illud Munus de 9 de maio de 1897 e a exortação Ad fovendum in Cristiano populo de 1902 são a resposta do Papa e representam um momento importante no desenvolvimento da Doutrina Católica sobre o Espírito Santo.
Contrastes na Congregação
[editar | editar código-fonte]Em Lucca, no entanto, as Irmãs não partilharam o seu projeto. Isto levou à demissão dela como Madre Geral. Elena aceitou a decisão, mas, apoiado pelas irmãs fiéis, continuou seu trabalho apostólico.
Morte e Canonização
[editar | editar código-fonte]Ela morreu poucos anos depois e seu corpo foi enterrado em Lucca, na Igreja de Santo Agostinho.[1]
Ela foi beatificada em 1959 pelo Papa João XXIII com o título de "Apóstola do Espírito Santo".
No dia 13 de abril de 2024, o Papa Francisco reconheceu um milagre atribuído a sua intercessão.[3] No dia 20 de outubro, Elena Guerra foi canonizada pelo mesmo pontífice.[2]
Referências
- ↑ a b «Beata Elena Guerra». Santiebeati.it (em italiano). Consultado em 10 de agosto de 2023
- ↑ a b «Canonização de Elena Guerra, a apóstola do Espírito Santo». Vatican News. 20 de outubro de 2024. Consultado em 20 de outubro de 2024
- ↑ «Milagre reconhecido pelo Papa: O caso Paulo Gontijo». O Antagonista. 18 de outubro de 2024. Consultado em 20 de outubro de 2024