Em Nome da Razão – Wikipédia, a enciclopédia livre
Em nome da razão - Um filme sobre os porões da loucura | |
---|---|
Brasil 1979 • pb • 25 min | |
Gênero | filme documentário |
Direção | Helvécio Ratton |
Roteiro | Helvécio Ratton |
Em nome da razão é um documentário brasileiro de 1979 do cineasta Helvécio Ratton.
O documentário é todo filmado em preto e branco, mostrando o cotidiano dos pacientes internados no Hospital Colônia de Barbacena.[1] O documentário mostra relatos de pacientes sobre a realidade no Hospital, possui como técnica cinematográfica o documentário denúncia, que evidencia, através da edição de depoimentos uma determinada realidade social. O filme foi recebido pela crítica à época como uma contribuição àquilo que surgiu posteriormente como Movimento de Luta AntiManicomial. De acordo com a psicóloga Maria Estela Brandão Goulart o documentário fez história na luta contra os manicômios e todas as formas de violência no Brasil de 1979 que ressurgia da opressão e censura característicos do período da ditadura militar. Trata-se de um marco histórico da Reforma Psiquiátrica Brasileira, mas tem ainda hoje muito a dizer e poderia sob diversos ângulos encontrar sua atualidade no nosso cenário.[2] O diretor não se furta em fazer comentários durante o desenvolvimento das cenas, que mostram, por exemplo um interno no chão, quando o diretor denuncia a locução dizendo "...o ócio é absoluto[3] um conjunto de relatos de pacientes internos do o que ainda hoje existe nas clínicas particulares em Barbacena, que utilizam de métodos de encarceramento medicamentoso para tornar aqueles que eventualmente teriam chance de diminuir seu sofrimento mental
Referências
- ↑ «Em nome da razão - Um filme sobre os porões da loucura (1979)». Consultado em 4 de janeiro de 2014
- ↑ Maria Stella Brandão Goulart (Abril 2010). «Artigo: Em nome da razão: Quando a arte faz história». M. Imaculada M. Consultado em 13 agosto 2014
- ↑ «Em nome da razão: Quando a arte faz história». Consultado em 20 de agosto de 2014