Eriotheca candolleana – Wikipédia, a enciclopédia livre
Eriotheca candolleana | |
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Estado de conservação | |
Não avaliada [1] | |
Classificação científica | |
Nome binomial | |
Eriotheca candolleana (K.Schum.) A.Robyns 1963 | |
Distribuição geográfica | |
Eriotheca candolleana[7][8][9][10][11] é uma espécie de árvore endêmica do Brasil conhecida pelos nomes populares: embiruçu, catuaba e catuaba-branca.[1] É uma das plantas à qual se atribui o nome Catuaba, sendo também conhecida como catuaba-branca.
A E. candolleana atinge cerca de dezoito metros de altura. Seu tronco é liso e atinge cerca de 45 centímetros de diâmetro. Possui folhas compostas, digitadas, com média de seis folíolos , que atingem cerca de sete centímetros de comprimento, são glabros na face superior e pubescente e ferrugíneos na face inferior; o indumento do folíolo é lepidoto. Possui flores com mais de cinco centímetros de comprimento, com botão floral elíptico; cálices campanulados, com margem flocada, com indumento flocoso, ferrugíneo; possui nectários no receptáculo; pétalas obovadas, não enroladas; tubos estaminais cilíndricos, com até 1,5 centímetros de comprimento; possui tubo estaminal constrito; possui de 45 a 170 estames. Fruto com fibra sedosa parda e abundante.[1][4]
- Tronco de E. candolleana.
- Botões das flores de E. candolleana.
- Folhas digitadas mostrando face inferior dos folíolos de E. candolleana no lado direito da imagem e face superior dos folíolos.
Ela é encontrada nas regiões: Sudeste em todos os estados, na Centro-Oeste exceto no Mato Grosso e na Norte na Bahia, nos biomas: Cerrado e Mata Atlântica, nas vegetações do tipo Cerrado (lato sensu) e Floresta Estacional Semidecidual.[1][4][6]
É uma árvore heliófita, com distribuição ampla e frequência baixa.[4]
É uma árvore de folhas perenes, produz poucas sementes por ano, floresce perto de outubro até o início de novembro.[4]
Madeira
[editar | editar código-fonte]Madeira de baixa durabilidade natural, de densidade considerada baixa (430 kg/m³), grã direita e macia.[4]
Referências
- ↑ a b c d «Eriotheca». Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 16 de setembro de 2017
- ↑ «Malvaceae». Integrated Taxonomic Information System (ITIS) (http://www.itis.gov). Consultado em 16 de setembro de 2017
- ↑ Tamashiro, Jorge Yoshio (2012). Árvores do campus da Unicamp: nativas do Brasil. [S.l.]: Campinas , SP: Editora da Unicamp. ISBN 978-85-268-0995-6
- ↑ a b c d e f Lorenzi, H. (1992). Árvores brasileiras. Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa, SP: Ed. Plantarum. p. 62
- ↑ «Eriotheca candolleana (K.Schum.) A.Robyns». The Plant List. Version 1.1.; http://www.theplantlist.org/. 2013. Consultado em 16 de setembro de 2017
- ↑ a b «Eriotheca candolleana (K.Schum.) A.Robyns». Global Biodiversity Information Facility disponível em: https://www.gbif.org/. Consultado em 16 de setembro de 2017
- ↑ «Eriotheca candolleana (K.Schum.) A.Robyns». Tropicos.org. Missouri Botanical Garden. Consultado em 16 de setembro de 2017
- ↑ Roskov Y., Abucay L., Orrell T., Nicolson D., Bailly N., Kirk P.M., Bourgoin T., DeWalt R.E., Decock W., De Wever A., Nieukerken E. van, Zarucchi J., Penev L. (2017). «Eriotheca candolleana (K.Schum.) A.Robyns». Species 2000 & ITIS Catalogue of Life, 2017 Annual Checklist. Digital resource at www.catalogueoflife.org/annual-checklist/2017 . Species 2000: Naturalis, Leiden, the Netherlands. ISSN 2405-884X. Consultado em 16 de setembro de 2017
- ↑ «Eriotheca candolleana (K.Schum.) A.Robyns». ZipcodeZoo disponível em: http://zipcodezoo.com. Consultado em 16 de setembro de 2017
- ↑ «Eriotheca candolleana (K.Schum.) A.Robyns». Instituto de Pesquisas Ecológicas disponível em: http://flora.ipe.org.br. Consultado em 16 de setembro de 2017
- ↑ «Eriotheca candolleana (K.Schum.) A.Robyns». National Center for Biotechnology Information disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/. Consultado em 29 de setembro de 2017