Erhard Scholz – Wikipédia, a enciclopédia livre
Erhard Scholz | |
---|---|
Nascimento | 1947 (77 anos) Hetzelsdorf |
Cidadania | Alemanha |
Alma mater | |
Ocupação | matemático, historiador da matemática, professor universitário |
Empregador(a) | Universidade de Wuppertal |
Erhard Scholz (1947) é um historiador da matemática alemão, professor da Universidade de Wuppertal.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Scholz estudou matemática de 1968 a 1975 na Universidade de Bonn e na Universidade de Warwick. Obteve um doutorado em 1979 na Universidade de Bonn, orientado por Egbert Brieskorn e Henk Bos, com a tese Entwicklung des Mannigfaltigkeitsbegriffs von Riemann bis Poincaré.[1] Obteve a habilitação em 1986 na Universidade de Wuppertal, onde foi em 1989 professor extraordinário de história da matemática.
Scholz lidou com o surgimento do conceito de variedade, entre outros por Bernhard Riemann, e as relações da matemática com aplicações no século XIX, por exemplo com a estática gráfica de Karl Culmann e a determinação dos grupos espaciais cristalográficos de Evgraf Fedorov e as contribuições aplicadas do criador do cálculo vetorial Hermann Grassmann, e também a questão de se Carl Friedrich Gauss buscou em sua obra geodésica reflexões sobre a geometria não-euclidiana. Na continuação dessas investigações sobre os primórdios da teoria de grupos e conceito de variedade, também lidou intensivamente com Hermann Weyl, em particular seu trabalho em relatividade geral, cosmologia, teoria de gauge e mecânica quântica, onde também se baseou na obra de Weyl "Weyl-Geometrie" na cosmologia. Também lidou com Oswald Teichmüller, sobre o qual ele escreveu um artigo no Dictionary of Scientific Biography e no Jahresbericht des Deutschen Mathematikervereins (com Norbert Schappacher). Scholz também buscou ligações entre a história da matemática e a filosofia, como a de Bernhard Riemann com Johann Friedrich Herbart,[2] de Friedrich Wilhelm Joseph von Schelling com a cristalografia[3] e a filosofia da matemática de Hermann Weyl e sua relação com Gottfried Wilhelm LeibnizGottfried Wilhelm Leibniz.[4]
É co-editor das obras coletadas de Felix Hausdorff (com Friedrich Hirzebruch, Reinhold Remmert, Walter Purkert e Egbert Brieskorn).[5]
Obras
[editar | editar código-fonte]- Geschichte des Mannigfaltigkeitsbegriffs von Riemann bis Poincaré, Birkhäuser 1980
- The Concept of Manifold 1850–1940, in Ioan James (Herausgeber) History of Topology, Elsevier 1999, p. 25–64
- Symmetrie-Gruppe-Dualität. Zur Beziehung zwischen theoretischer Mathematik und Anwendungen in Kristallographie und Baustatik des 19. Jahrhunderts. Birkhäuser, Basel, Deutscher Verlag der Wissenschaften, Berlim 1989
- Editor: Geschichte der Algebra, Bibliographisches Institut, Mannheim 1990
- Editor: Hermann Weyl´s Raum-Zeit-Materie and a general introduction to his scientific work, Birkhäuser 2001
Referências
- ↑ Erhard Scholz (em inglês) no Mathematics Genealogy Project
- ↑ Scholz Herbart´s influence on Bernhard Riemann, Historia Mathematica, Volume 9, 1982, p. 413–440
- ↑ Scholz Schelling und die dynamistische Kristallographie im 19. Jahrhundert, in Selbstorganisation, Jahrbuch für Komplexität in den Natur- Geistes- und Sozialwissenschaften, Band 5, 1994, 219–230, Scholz Symmetrie-Gruppe-Dualität, 1989
- ↑ Scholz Leibnizian traces in Hermann Weyl´s Philosophie der Mathematik und der Naturwissenschaften, in R. Krömer, Y. Chin-Drian (Hrsg.), New Essays on Leibniz reception, Birkhäuser 2012, 203–216
- ↑ Hausdorff Edition (Memento vom 28. abril 2010 im Internet Archive)