Escapo – Wikipédia, a enciclopédia livre
Em botânica, escapos são caules que sustentam flores na extremidade, normalmente não ramificados e sem folhas, que crescem da coroa ou das raízes de uma planta. Os escapos podem ter apenas uma flor ou muitas, dependendo da espécie, e podem exibir brácteas e até ramos. Ocorrem em plantas cujo caule é muito reduzido ou subterrâneo e suas folhas aparentam nascer diretamente do solo, sendo encontrados em plantas de muitas famílias, incluindo Amaryllidaceae, Balsaminaceae, Liliaceae, Papaveraceae, Droseraceae e Violaceae.[1]
Definição prática
[editar | editar código-fonte]A tendência moderna é distinguir utilmente a definição de "escapado" daquelas de termos relacionados, mas mais gerais, como pedúnculo e inflorescência. Agora é raramente usado para objetos como caules ou inflorescências em geral. No entanto, não é fácil encontrar definições coerentes e totalmente gerais. Exemplos típicos de fontes online confiáveis incluem o seguinte: "um pedúnculo surgindo na superfície ou abaixo do solo em uma planta acaulescente ... Em linhas gerais: um talo de flores...", "um talo sem folhas em plantas que surge de uma roseta de folhas e traz uma ou mais flores..." e vários outros muito semelhantes.[2][3][4]
Todas essas definições são descritivas, mas morfologicamente vazias. Em contraste, uma publicação botânica profissional coloca o assunto claramente em uma chave para Eriogonum: "Scapes (o primeiro entrenó)... Botanicamente, qualquer estrutura desse tipo é praticamente um entrenó".[5]
Referências
- ↑ Henslow, John Stevens (2009). A Dictionary of Botanical Terms. Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-511-70154-2
- ↑ «Scape - Definition of scape by Merriam-Webster». merriam-webster.com
- ↑ «scape (stalk)». memidex.com
- ↑ «Definition of "scape" - Collins English Dictionary». collinsdictionary.com
- ↑ Kearney, Thomas H.; Peebles, Robert H.; Howell, Hohn Thomas; McClintock, Elizabeth. Arizona Flora. University of California Press 1960. ISBN 978-0520006379