Escifo – Wikipédia, a enciclopédia livre

Triunfo do imperador Tibério (r. 14–37). Escifo de prata com decoração repoussé final do século I a.C. - início do século I.

Escifo[1][2] (em grego: σκύφος; romaniz.: Skyphos; plural skyphoi) é uma taça de vinho com duas alças sobre uma base rebaixada ou nenhuma. As alças podem ser horizontais em forma de orelha projetadas a partir do rebordo (em ambas as formas, coríntia e ateniense), ou podem ser em forma de laço que se colocam na borda ou sobressaem a base. Escifos do tipo chamado coruja (glaux) têm uma pequena alça horizontal e outra vertical.[3]

Os primeiros escifos foram feitos durante o período geométrico. Corinto definiu as convenções que Atenas seguiu. Durante um longo período a forma permaneceu a mesma, enquanto o estilo de decoração alterou-se.[4] Escifos foram também feitos de metais preciosos, geralmente folhas de prata e ouro. Um exemplo bem preservado é a Taça Warren, um escifo ovoide de prata, como descrito por John Pollini.[5] Um escifo romano de vidro camafeu pode ser visto no Museu Getty.

Referências

  1. Ramón Gil; Ricardo Olmos. «Um escifo del grupo del cisne de la necropolis de Galera (Granada)» (PDF) (em inglês) 
  2. «Nomes portugueses para cerâmica grega e romana». Consultado em 9 de setembro de 2015 
  3. Briene 1998, p. 175.
  4. «Skyphos» (em inglês) 
  5. Pollini, John (1999). «The Warren Cup: homoerotic love and symposial rhetoric in silver». The Art Bulletin. LXXXI. Consultado em 1 de maio de 2012 
  • Briene, Christoph; Roald Docter (1998). El Skyphos fenicio: La adaptacion de um vaso griego para beber1. [S.l.: s.n.]