Estatuto dos Museus – Wikipédia, a enciclopédia livre
Estatuto dos Museus é uma lei brasileira (Lei 11904) promulgada em 14 de janeiro de 2009[1][2][3][4]. Esta lei prevê os princípios dos museus como a valorização e preservação do patrimônio cultural e ambiental, a universalidade do acesso, o respeito e a valorização à diversidade cultural e o intercâmbio institucional, devendo os museus elaborar o Plano Museológico[1].
Regulamentação
[editar | editar código-fonte]A regulamentação do estatuto era uma expectativa do Ministério da Cultura sob o comando de Ana de Hollanda, mas que no entanto não se concretizou.[5] Em vigor desde janeiro de 2009, o Estatuto dos Museus estabelece, entre outras coisas, os critérios para criação, funcionamento e fechamento de museus.[5] O estatuto foi por fim regulamentado no ano de 2013,[6] mas as medidas que garantiriam, em tese, a segurança e a conservação aos locais que guardam parte da história do país ou do mundo, na prática, não costumam ser seguidas. De acordo com o Conselho Federal de Museologia (Cofem), o orçamento público destinado aos museus é precário e não garante quesitos considerados fundamentais para preservar os acervos.[6]
Referências
- ↑ a b «Lei nº 11.904 de 14 de janeiro de 2009». Consultado em 21 de janeiro de 2019
- ↑ «NOVO ESTATUTO DE MUSEUS BRASILEIROS». Consultado em 21 de janeiro de 2019
- ↑ «Lula sanciona o Estatuto de Museus». Consultado em 21 de janeiro de 2019
- ↑ «Lei obriga os museus brasileiros a tomar mais cuidado com seu acervo». Consultado em 21 de janeiro de 2019
- ↑ a b «Ana de Hollanda deixa legado de projetos inconclusos e controvérsia». EBC. 13 de setembro de 2012. Consultado em 22 de janeiro de 2019
- ↑ a b Lemos, Vinícius (5 de setembro de 2018). «Quatro importantes museus brasileiros que fecharam as portas por problemas estruturais» (em inglês)